SÉRIE FILOSOFIA | UM OLHAR SOBRE O MEDO

UM OLHAR SOBRE O MEDO

Marilene da Silva Batista¹

O medo é um sentimento natural, assim como, acaba se tornando algo necessário para a nossa sobrevivência. Não há como fugir do medo. No entanto, o medo pode se tornar extremamente debilitante, quando governa a nossa vida causando, por si mesmo, restrições frequentes. Isto quer dizer, que se o medo surgir como algo que tolha nossos objetivos e a busca por novas experiências pessoais enriquecedoras, preste atenção! A sua saúde mental poderá ser posta a risco.

Quais seriam, portanto, as consequências geradas por um excessivo sentimento de medo? Nada mais do que a formação de pessoas frustradas e incapacitadas para compreender e aceitar o “novo” na vida. A dominação do medo sobre o nosso Eu pode nos levar a tomar decisões erradas e, às vezes, irreparáveis.

Mesmo com este “ar de vilão”, o medo pode ser útil e bom, quando servir de aviso – i.e., funcionar como um tipo de “medo instintivo”, cuja funcionalidade será proteger-nos de situações perigosas, além dela atuar como uma “barreira” para que não cometamos coisas erradas na vida!

Ora, se o medo desperta em cada um de nós essas “limitações” – conforme, dito acima – ela nos estimulará a sermos pessoas mais forte e impulsionadas pela coragem. Engraçado como o medo pode “controlar as nossas ações e empurrar nossa vida a conquista de sonhos”. Pois, esse jogo de dualidade é bem complexo!

Por fim, devemos ser capazes de vencer o medo, quando este gerar um sentimento incapacitante de forma prolongada. Para isso, precisaremos lutar contra nosso próprio EU; nossos traumas e, por fim, as nossas incertezas deixando-nos guiar pelas crenças de que conquistaremos e superar cada limite imposto em vida!

¹Sou mãe, cantora e uma apaixonada pela cultura, arte e a vida.