Os 7 Principes do Inferno - Lúcifer, Leviatã, Azazel, Asmodeus, Belfegor, Mammon, Belzebu







1) Lúcifer[a] é uma das várias figuras do folclore associadas ao planeta Vênus. O nome da entidade foi posteriormente absorvido pelo cristianismo como um nome para o diabo. A erudição moderna geralmente traduz o termo na passagem bíblica relevante onde o nome da figura grega antiga foi historicamente usado (Isaías 14:12) como "estrela da manhã" ou "uma brilhante" em vez de um nome próprio, Lúcifer.[1]

Como um nome para o Diabo na teologia cristã, o significado mais comum em inglês, "Lúcifer" é a tradução da palavra hebraica (הֵילֵלhêlēl)[2] dada em Isaías[3] na versão King James (KJV) da Bíblia. Os tradutores desta versão pegaram a palavra da Vulgata em latim,[4] que traduziu הֵילֵל pela palavra lucifer (sem maiúsculas) do latim,[5][6] significando "a estrela da manhã, o planeta Vênus", ou, como adjetivo, "trazendo luz".[7]

Como um nome para o planeta em seu aspecto matutino, "Lúcifer" (Portador da luz) é um nome próprio e é capitalizado em inglês. Na civilização greco-romana, muitas vezes era personificado, considerado um deus[8] e, em algumas versões, um filho de Aurora (a Alvorada).[9] Um nome semelhante usado pelo poeta romano Catulo para o planeta em seu aspecto noturno é "Noctifer" (Portador da noite).[10]



https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%BAcifer


2) Leviatã (em hebraicoלִוְיָתָןromaniz.: LivyatanLiwyāṯān) é um peixe feroz citado na Tanakh, ou no Antigo Testamento. É uma criatura que, em alguns casos, pode ter interpretação mitológica, ou simbólica, a depender do contexto em que a palavra é usada. Geralmente é descrito como tendo grandes proporções. É bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Média e nos tempos bíblicos.[1]

No Antigo Testamento, a imagem do Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41, e no Livro de Isaías, capítulo 27, como uma serpente marinha. Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que, nas diversas descrições no Antigo Testamento, ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que se funde com outros animais. Formas como a de dragão marinho, serpente e polvo (semelhante ao Kraken) também são bastante comuns.[2]



https://pt.wikipedia.org/wiki/Leviat%C3%A3


3) Azazel na Bíblia Hebraica (ira)

Azazel

Azazel (em hebraicoעזאזל)[a] é o nome atribuído a um anjo, que seria encarregado da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar perante o Tribunal Divino, durante o julgamento anual da humanidade.[1] É, por outro lado, uma figura misteriosa, que aparece por três vezes na Bíblia Hebraica, relacionado expressamente com o ritual do Yom Kipur, quando, na época do Templo de Jerusalém, um bode era sacrificado para o Criador e outro era destinado a Azazel, sendo este último animal encaminhado para morrer no deserto levando consigo os pecados do povo.[2][3][4] Azazel também é comumente conhecido como o responsável pelo pecado da Ira entre os Sete Príncipes do Inferno (que correspondem aos sete pecados capitais).

Azazel e sua Correlação com o Apocalipse

Há uma discussão no meio cristãos sobre o significado de Azazel em Levítico 11.8: se é um nome próprio atribuído a um demônio, como se encontra no texto massorético, ou se a palavra deve ser separada para significar o bode que parte, como sugerem as versões que traduzem o termo como bode emissário. Ambos os posicionamentos possuem argumentos plausíveis, que fazem com que a passagem seja de difícil compreensão para determinados grupos, dependendo da linha de raciocínio que segue.

Quanto aos que entendem Azazel como um demônio, eles partem da tradução literal dicotômica do verso, no Texto Massorético, que apresenta um lançar de sortes entre dois bodes, um para o Senhor e outro para Azazel; de modo que um representa Cristo, o bode para o Senhor, que era morto, enquanto o outro seria uma representação de Satanás, o bode para Azazel. Nesta crença, entende-se que o bode morto representa Cristo, que por seu sangue efetua a purificação do Santuário, no qual, simbolicamente, achava-se acumulado os pecados confessados de Israel durante todo o ano. Terminada esta Expiação (Levítico 11.20), o Sumo-Sacerdote, então, achegava-se ao bode vivo, e depositava simbolicamente os pecados sobre o animal, que não seria morto, mas enviado vivo ao deserto, para representar a Satanás circunscrito à Terra deserta após a volta de Jesus, como relata Apocalipse 20; isso para representar a inocência do povo, considerando os pecados deles como de responsabilidade do tentador.

Essa visão tem um apoio sólido na interpretação de que o Apocalipse reflete o passear de Cristo no Santuário Celestial em seu trabalho como Sumo-Sacerdote:


RITUAL DO SANTUÁRIO & NOVO TESTAMENTO - Sombra e Realidade

1- Cristo viveu sem pecar (Hebreus 4.15), sendo tipificado pelos animais sem defeitos usados para o sacrifício, como os cordeiros (João 1.29, 1Pedro 1.19), bem como pelo bode sem defeito escolhido para o Senhor (Levítico 11.8).

2- Cristo morreu como sacrifício expiatório (Apocalipse 5.12), semelhante aos animais que eram mortos no Santuário em lugar do pecador (Isaías 53.4-6) e queimados no Altar de Sacrifícios.

3- Cristo Ressuscita para nossa Justificação (Romanos 4.24-25), o que é representado pelo Sumo-Sacerdote saindo do Altar de Sacrifício (Símbolo da Morte de Jesus) e se direcionando para a Pia de Bronze, na qual havia água, símbolo da vida (João 4.10-11,14).

4- Cristo ascende ao Céu (Atos 1.9-11), sendo este fato tipificado pelo Sacerdote entrando no compartimento Santo do Santuário. Isso fica comprovado por seu passear no Santuário após Sua ascensão, como descreve Apocalipse. A princípio percebe-se Sua Presença entre os 7 Candeeiros, o que aponta para o móvel do compartimento Santo do Santuário, onde se encontra o candelabro de 7 lâmpadas (Apocalipse 1.12-13).

5- É entronizado à destra do Pai (Hebreus 8.1-2), cerimônia descrita em Apocalipse 4 e 5, e que era tipificada pelas duas pilhas de pães sobre dois pratos de ouro. É certo que Apocalipse não menciona a mesa, mas substitui o termo pela palavra trono, o que pode ser percebido ao Apocalipse 4.5 dizer que o trono está diante das 7 lâmpadas, posição ocupada pela mesa da proposição no santuário.

6- É o Mensageiro que intercede pelas orações dos santos (1João 2.1-2), como se percebe em Sua ministração em Apocalipse 8.3.

7- Adentra ao Santíssimo para realizar o Juízo (Apocalipse 11.19), exatamente como o Sumo-Sacerdote fazia no Yôm Kippur (Levítico 16).

8- Desce do Céu e vem para prender o dragão (Apocalipse 20.1), o que era tipificado na saída do Sumo-Sacerdote do Santuário ao se dirigir ao bode Azazel, pondo sobre eles os pecados do povo (Levítico 16.21-22). A crença não evoca co-participação de Satanás no processo de salvação, mas no ato de Cristo livrar seu povo da ira divina, através de Sua intercessão, responsabilizando o Diabo pelos pecados de Seu povo, o que fará com que ele seja destruído como culpado, sofrendo a ira que outrora era destinada ao povo de Deus, como bem prometeu ao Seu povo através de Isaías: "Assim diz o teu Senhor o Senhor, e o teu Deus, que pleiteará a causa do seu povo: Eis que eu tomo da tua mão o cálice do atordoamento, os sedimentos do cálice do meu furor, nunca mais dele beberás. Porém, pô-lo-ei nas mãos dos que te atormentaram, que disseram à tua alma: Abaixa-te, e passaremos sobre ti; e tu puseste as tuas costas como chão, e como caminho, aos viandantes." (Isaías 51:22,23).

9- Com sua segunda vinda, Cristo desfigura a Terra e prende Satanás nela, por mil anos (Jeremias 23.4-23-27; Apocalipse 20.1-3). Como sua vinda transforma o planeta novamente num abismo deserto (Gênesis 1.2 compare com Apocalipse 20.1), sem forma e vazio, Satanás é descrito como preso no abismo, que é a condição do planeta sem vida após a volta de Jesus. Este evento era prefigurado no ato o Sumo Sacerdote enviar o bode Azazel para o deserto, símbolo da Terra vazia como lar de Satanás por mil anos (Apocalipse 20.3).

10- Simultaneamente, Cristo livra seu povo para sempre de Satanás e do pecado, em sua Vinda (1Coríntios 15.51-57;1Tessalonicenses 4.13-17), o que se via no tipo de o Sacerdote enviar o bode Azazel para o deserto e dirigir-se em seguida ao Seu povo, abençoando-o. Este então fazia uma festa, símbolo da libertação final.


Como se vê, há um concatenado e coerente pensamento para parte do cristianismo defender seu ponto de vista a respeito da melhor tradução ser Azazel mesmo, um demônio, para que o bode tipifique Satanás. Contudo, há também uma visão oposta a essa, que também tem sua coerência interna, embora siga em outra perspectiva, como segue agora no trecho a História de Azazel.



4) Asmodeus - LUXÚRIA (em grego: Ασμοδαῖος) é um personagem da segunda parte do Livro de Tobias, descrito como um demônio cujo papel é atrapalhar a consumação do casamento da personagem Sarah, filha de Raguel.[1]

O Livro de Tobias é uma novela escrita com o objetivo de incentivar os judeus a manter suas tradições,[2] fazendo parte do Antigo Testamento da Bíblia Católica, mas não da tradição judaica. Na segunda parta da história, o protagonista Tobias viaja a Ecbátana em compania do anjo Rafael, onde encontra Sarah. O demônio Asmodeus havia matado sete noivos de Sarah. Apaixonado por ela, Tobias mata o demônio com a ajuda do anjo e se casa com ela.[1][2]

A figura de Asmodeus está ligada a Avestic Ashmadaeva, o demônio da ira do Zoroastrismo, que personifica as principais forças negativas da religião persa.[1]


https://pt.wikipedia.org/wiki/Asmodeus#:~:text=Asmodeus%20(em%20grego%3A%20%CE%91%CF%83%CE%BC%CE%BF%CE%B4%CE%B1%E1%BF%96%CE%BF%CF%82),personagem%20Sarah%2C%20filha%20de%20Raguel.


5) Belfegor (Belphegor; "o senhor do fogo") é divindade moabita venerada no monte Fegor. No cristianismo, é considerado o demônio da preguiça, das descobertas, do apodrecimento, dos inventos, da criatividade e dos ciclos.

Era cultuado na antiga Palestina na forma de figura alta e barbuda com a boca aberta, tendo por língua gigantesco falo. O sabá dos feiticeiros da Idade Média não foram senão repetição, herança das festas de Belfegor.

Belfegor é um dos sete príncipes que governam o Inferno, sendo a personificação do primeiro pecado, a preguiça. Sua aparência modifica-se de acordo com a citação, desde ser bestial (semelhante a um lobo), monstro marinho com a boca rasgada de orelha a orelha e dentes afiadíssimos, até velho alto, barbudo, possuindo língua com forma de falo, dentes caninos grandes e cauda de dragão, ou até mesmo em algumas tradições religiosas, é retratado como sendo jovem de beleza exuberante.

Quando Lúcifer inicia sua rebelião contra o Criador, todos as hordas de anjos aliados ao Senhor pegam em armas para enfrentar as forças rebeldes, porém um dos anjos mais poderosos do paraíso, Bastiel, se recusa a participar daquela batalha. Bastiel abandona o sétimo céu e segue as "terras posteriores" onde o combate ainda não tinha atingido. Porém quando a guerra acaba, e as forças celestiais encontram Bastiel, ele é considerado desertor e enviado ao Inferno.

Após ser enviado ao Inferno Bastiel é hostilizados pelas hostes infernais, porém Lúcifer, o Imperador do Inferno, acaba por firmar aliança com Bastiel, nomeando-o Belfegor. Moloque, príncipe que reinava sobre o primeiro círculo do inferno (Desidia Circum Primus), se recusa a aceitar a presença de Belfegor. Porém Belfegor era um arcanjo e seus poderes eram superiores aos de Moloque, um simplório querubim. Após humilhado, Moloque é expulso de Desidia Circum, e Belfegor condecorado o Príncipe da Preguiça e Rei do Primeiro Círculo.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Belfegor#:~:text=Belfegor%20(Belphegor%3B%20%22o%20senhor,da%20criatividade%20e%20dos%20ciclos.


6) Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mamon representa o terceiro pecado, a Ganância ou Avareza, também o anticristo, devorador de almas, e um dos sete príncipes do Inferno.[carece de fontes] Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamon




7) Belzebu (nome derivado de Baal Zebul ou Baalzebub, também referido por Belzebuth; em hebraico: בַּעַל זְבוּב‎‎, Baʿal Zəvûv; em árabe: بعل الذباب‎‎, Ba‘al adh-dhabâb) é uma divindade nas mitologias filisteia e cananeia, anteriormente adorado em Ekron, e mais tarde adotado por algumas religiões abraâmicas como um grande demônio. O nome Belzebu está associado ao deus cananeu Baal.

Origem mitológica

Baalzebub é uma entidade amalgamada de outras duas poderosas entidades conhecidas das mitologias cananeia e fenícia:

  • Baal ou Bael, senhor dos trovões, agricultura e fertilidade. Também associado à morte e crueldade;
  • Zebub, o deus das moscas e da pestilência.

Segundo a mitologia, Zebub era um infernunita arqui-inimigo de Baal. Este, junto com grandes magos da antiguidade, foi derrotado por Zebub numa batalha épica que, por ter expandido suas forças no cosmo, abriu um abismo que sugou os dois deuses e se uniram em um só, o então "belth-zebul". Seu espírito foi arremessado ao inferno e lá perdurou na "fossa", com intuito de preservação do funcionamento do cosmos.

Seu poder excedia o poder de Zebub e o do próprio Baal. Proclamou-se senhor da cidade de Dite, antes governada por Orcus.

No cristianismo

Para o cristianismo moderno, Belzebu é um dos nomes do diabo. Na demonologia cristã, ele é um dos sete príncipes do inferno e a personificação do segundo pecado, a gula, tal como era visto na Idade Média. No Dictionnaire Infernal, é descrito como o "Príncipe dos Demônios, Senhor das Moscas e da Pestilência, Mestre da Ordem".



https://pt.wikipedia.org/wiki/Belzebu

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