ALABANZA RIOS DE BABILONIA M M Costa Rica - Salmos 137



Título do Trabalho
A VINGANÇA A DEUS PERTENCE - UM ESTUDO DO SALMO 137.
Autores
  • Cristiane Voigt Schwambach
Modalidade
PRORROGADO ENVIO DE RESUMOS ATÉ DIA 09/10
Área temática
Temas Bíblico-Hermenêuticos
Data de Publicação
05/02/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/humanitaspucprteo/124105-A-VINGANCA-A-DEUS-PERTENCE---UM-ESTUDO-DO-SALMO-137
ISBN
978-85-5722-185-7
Palavras-Chave
Salmos de vingança. Oração. Justiça com as próprias mãos.
Resumo
O livro dos Salmos é provavelmente a parte mais conhecida e lida do Antigo Testamento. É o livro bíblico mais usado nas liturgias das comunidades e na leitura e prece individual dos fiéis, provavelmente porque os leitores se identificam com as situações vivenciais descritas nos Salmos. Este livro descreve, em forma de poesia, as experiências mais profundas do ser humano, vividas tanto de forma individual como coletiva, que foram escritas ao longo de vários séculos pelos israelitas. Assim, encontramos textos com uma multiplicidade de emoções humanas retratadas em forma de hinos de louvor e gratidão e em forma de orações de lamento e súplica. Ou seja, nos momentos de gratidão, alegria, vitória, cura, etc. brotam do íntimo do ser humano orações de agradecimento e louvor, enquanto nos momentos de aflição, desespero, sentimentos de abandono, derrota e mesmo desejos de vingança, etc. surgem os salmos de lamento. O Salmo 137, o tema desta comunicação, caracterizado como sendo um salmo de lamento coletivo, permite reconhecer como a comunidade no exílio na Babilônia, vivendo longe do local da presença de Deus, lembra com saudades de Sião. Só que essa lembrança é ofuscada pela lamentação, com a descrição do mal-estar e da zombaria causados pelos opressores babilônicos ao povo de Israel, que chora de saudades de Jerusalém. O Salmo mostra que a única esperança que resta ao salmista, diante do seu desespero, é dirigir-se ao Deus de Israel. Assim, nessa situação, sem poder controlar seus sentimentos, ele verbaliza diante de Deus toda a sua raiva e ira que possui contra estes inimigos e pede que Deus os castigue, desejando-lhes o mal. O salmista mesmo não faz justiça com as próprias mãos e nem se vinga do mal que lhe foi feito, mas roga que Deus lhe faça justiça e o vingue, permitindo que o castigo recaia sobre os maus e injustos, ou seja, o salmista apela que Deus, como o senhor da história, exerça seu poderoso senhorio sobre os povos. Os Salmos de vingança ou imprecatórios, ao qual pertence nosso Salmo em estudo, ajudam a expressar a mais profunda tristeza, desespero e desejo de vingança diante de Deus, através de uma linguagem metafórica e hiperbólica. Na verdade, eles mostram que as experiências mais profundas do ser humano têm seu espaço legítimo diante de Deus e encontram “ouvidos abertos” da parte de Deus. A aproximação com o texto dá-se inicialmente pela tradução do texto da Bíblia Hebraica para o português, com atenção aos dados da crítica textual que são relevantes para o texto. A análise literária e formal, com ênfase na análise sintática e semântica contribuem para uma melhor compreensão do texto e da intenção do salmista de se expressar de forma tão emotiva. Contribuem para essa compreensão também a análise da estrutura e os paralelismos dos membros. O resultado dessas análises confluem no comentário exegético, permitindo ver o poema no seu conjunto. A aproximação do texto com a situação atual permite perceber impulsos sobre como lidar com sentimentos de desespero, injustiça e vingança, que parecem dominar a pessoa. Ao mesmo tempo, permite extrair impulsos de como lidar com tais situações a partir da fé em Deus, a saber, não fazer justiça com as próprias mãos, mas expressar toda a gama de de-sejos de vingança e lamentos perante ele, aguardando que ele mesmo manifeste a sua justiça.





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