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Édipo e seus destinos - parte 2
Édipo cresceu feliz em Corinto e foi criado como legítimo filho dos rei Pólibo e sua esposa Mérope. Era admirado por todos, mas nunca lhe fora revelada a verdadeira origem. Porém na juventude, tornou-se inseguro e foi consultar o oráculo. Édipo jamais se fechava para as suas verdades e o oráculo foi cruel em suas palavras, dizendo ao jovem: “Hás de matar o teu pai e desposar a tua própria mãe.”
Diante da cruel profecia, desesperado abandonou Corinto fugindo pelas estradas gregas. Decidira jamais retornar para que não cumprisse a profecia de matar Pólibo e desposar Mérope. Seria eternamente errante, exilando-se de Corinto. Mas os deuses já tinham decidido que se cumpriria a profecia.
Errante pelas estradas, Édipo chegou à encruzilhada de Megas onde convergiam os caminhos de Dáulis e Tebas. Indeciso, não sabia por onde seguir, até que na estrada surgiu inesperadamente a comitiva de Layo comandada por seu arrogante servo Polifontes, exigindo que o forasteiro se retirasse para que o seu amo Layo pudesse passar. Diante das palavras rudes do servo, Édipo não se moveu mantendo-se impassível.
Irritado, o servo Polifontes investiu contra o jovem que, ao defender-se, desferiu um golpe mortal no agressor. Transtornado, Layo se atirou em luta contra o forasteiro. Édipo voltou-se para Layo fitando-o profundamente. Pai e filho não se reconheceram e atracados numa violenta luta, Layo tombou sob a espada de Édipo. Ao cair, banhado em sangue, olhou para o seu agressor acometido de uma estranha ternura, quando a morte o tomou. Apesar de ter cometido os crimes numa luta em defesa pessoal, Édipo sentiu-se estranho diante daqueles mortos.
Prosseguiu o seu caminho errante rumo a Tebas, onde os deuses reservavam para ele o total cumprimento da maldição que o acompanhava. Édipo chegou a Tebas e encontrou a cidade tomada pelo pânico, pois além da morte do rei, a Esfinge, um monstro metade mulher metade leão com cauda de dragão e asas de ave de rapina, lançava um terrível enigma a todos que passavam pela estrada sob a ameaça de devorar quem não soubesse a solução:
- “Qual o animal que tem quatro pés de manhã, dois ao meio dia e três no entardecer?” Ninguém sabia a resposta, e como punição, ela devorava o viajante, fazendo a população refém do medo e do terror. Ao encontrar a Esfinge, Édipo aceitou-lhe o desafio. Ao ouvir o enigma, ele respondeu prontamente: “O homem: na infância arrasta-se sobre os pés e as mãos; na idade adulta, mantém-se sobre os dois pés; e na velhice precisa usar um bastão para andar.”
Diante da inteligência de Édipo, a Esfinge afligiu-se e propôs lançar-lhe um novo enigma: - “São duas irmãs, uma gera a outra, e a segunda é gerada pela primeira. Quem são elas?” Édipo respondeu sem hesitar: “A luz e a escuridão. A luz do dia clareia aberta no céu, gera a escuridão da noite, que, por sua vez, precede a luz do dia”. O jovem respondera a todos os enigmas da Esfinge. Com sabedoria, desvenda-lhe as artimanhas e sortilégios, e ela do alto do rochedo se atirou nas pedras.
A rainha Jocasta havia prometido casar-se com o homem que vencesse a Esfinge e Édipo foi aclamado pelo povo como o seu rei. Frente a frente, mãe e filho não se reconheceram, mas em seus sentimentos confusos, considerados como fruto da paixão, Édipo e Jocasta se tornaram marido e mulher. Por muitos anos Édipo viveu feliz ao lado de Jocasta, gerando com ela os filhos: Ismena, Antígona, Etéocles e Polinice. Tornou-se um soberano sábio e amado pela população tebana.
Diante da cruel profecia, desesperado abandonou Corinto fugindo pelas estradas gregas. Decidira jamais retornar para que não cumprisse a profecia de matar Pólibo e desposar Mérope. Seria eternamente errante, exilando-se de Corinto. Mas os deuses já tinham decidido que se cumpriria a profecia.
Errante pelas estradas, Édipo chegou à encruzilhada de Megas onde convergiam os caminhos de Dáulis e Tebas. Indeciso, não sabia por onde seguir, até que na estrada surgiu inesperadamente a comitiva de Layo comandada por seu arrogante servo Polifontes, exigindo que o forasteiro se retirasse para que o seu amo Layo pudesse passar. Diante das palavras rudes do servo, Édipo não se moveu mantendo-se impassível.
Irritado, o servo Polifontes investiu contra o jovem que, ao defender-se, desferiu um golpe mortal no agressor. Transtornado, Layo se atirou em luta contra o forasteiro. Édipo voltou-se para Layo fitando-o profundamente. Pai e filho não se reconheceram e atracados numa violenta luta, Layo tombou sob a espada de Édipo. Ao cair, banhado em sangue, olhou para o seu agressor acometido de uma estranha ternura, quando a morte o tomou. Apesar de ter cometido os crimes numa luta em defesa pessoal, Édipo sentiu-se estranho diante daqueles mortos.
Prosseguiu o seu caminho errante rumo a Tebas, onde os deuses reservavam para ele o total cumprimento da maldição que o acompanhava. Édipo chegou a Tebas e encontrou a cidade tomada pelo pânico, pois além da morte do rei, a Esfinge, um monstro metade mulher metade leão com cauda de dragão e asas de ave de rapina, lançava um terrível enigma a todos que passavam pela estrada sob a ameaça de devorar quem não soubesse a solução:
- “Qual o animal que tem quatro pés de manhã, dois ao meio dia e três no entardecer?” Ninguém sabia a resposta, e como punição, ela devorava o viajante, fazendo a população refém do medo e do terror. Ao encontrar a Esfinge, Édipo aceitou-lhe o desafio. Ao ouvir o enigma, ele respondeu prontamente: “O homem: na infância arrasta-se sobre os pés e as mãos; na idade adulta, mantém-se sobre os dois pés; e na velhice precisa usar um bastão para andar.”
Diante da inteligência de Édipo, a Esfinge afligiu-se e propôs lançar-lhe um novo enigma: - “São duas irmãs, uma gera a outra, e a segunda é gerada pela primeira. Quem são elas?” Édipo respondeu sem hesitar: “A luz e a escuridão. A luz do dia clareia aberta no céu, gera a escuridão da noite, que, por sua vez, precede a luz do dia”. O jovem respondera a todos os enigmas da Esfinge. Com sabedoria, desvenda-lhe as artimanhas e sortilégios, e ela do alto do rochedo se atirou nas pedras.
A rainha Jocasta havia prometido casar-se com o homem que vencesse a Esfinge e Édipo foi aclamado pelo povo como o seu rei. Frente a frente, mãe e filho não se reconheceram, mas em seus sentimentos confusos, considerados como fruto da paixão, Édipo e Jocasta se tornaram marido e mulher. Por muitos anos Édipo viveu feliz ao lado de Jocasta, gerando com ela os filhos: Ismena, Antígona, Etéocles e Polinice. Tornou-se um soberano sábio e amado pela população tebana.
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