Domingo Legal - Lendas Urbanas: A Flor do Cemitério









Flor do Cemitério é uma lenda popular no Brasil com varias versões sendo a mais conhecida a conta no programa do gugu. Conta a lenda urbana da flor do cemitério, que o fato ocorreu com uma menina da faixa etária de uns 8 ou 9 anos, que estudava em uma escola próxima ao cemitério. Certo dia caminhando de volta pra casa, a menina, resolveu querer estudar dentro do cemitério, pois ela não tinha medo, e gostava do silêncio para se concentrar nos estudos. A menina pegou a mania de quase todos os dias ir estudar lá, mas um dia antes de ela ir embora para casa, agachou-se e pegou uma florzinha para levar junto. No dia seguinte, o telefone tocou, e sua mãe pediu que ela atendesse o telefone, e no fundo saía uma voz, baixa e sussurrando: Devolva a minha florzinha, Devolva! A menina assustada começou a chorar. Os telefonemas persistiam, até a sua mãe já havia escutado e dizia para a pessoa que estivesse fazendo isso parar. A mãe foi na escola conversar com professores e alunos, para saber se alguém, estava fazendo alguma brincadeira, mas não houve respostas para os telefonemas, que continuavam a persistir, naquela época não tinha bina, mas a polícia foi investigar e o telefone dava como não existente. A menina já estava fraca, não se alimentava, adoeceu, não resistiu as pressões e faleceu. Até hoje não existiram explicações para este caso. Há não se esqueçam de quando forem visitar o cemitério: Não roube as florzinhas, ou melhor nenhum objeto.

Gugu

Na internet, existiam várias versões para a lenda, desde finais felizes aos infelizes. Em contraponto, um único ponto era mantido em comum, as consequências por se pegar uma Flor do Cemitério. Assim, decidi tentar fazer um conto pegando alguns traços em comum daquelas histórias e outros oferecidos pela história do Gugu.

Era uma manhã comum, e para Ariel, uma estudante também comum, nada daquele dia era novo ou fora do normal. Como sempre, ela possuía algumas coisas para estudar, contudo, não conseguia fazer isso em casa, pois seus vizinhos estavam fazendo muito barulho. Entediada, esta decide ir à busca de um local próximo de sua casa para finalmente conseguir sossego.

Depois de uma leve busca, a garota encontra um cemitério e decide ficar lá por algum tempo, aproveitando ao máximo o silêncio. Enquanto estudava, uma flor em cima de um túmulo lhe chamou atenção. Ela era laranja e repleta de uma beleza simples. Suas pétalas refletiam em parte o brilho do sol, e suas folhas ainda estavam bem verdes, deixando claro seu aspecto recém-colhido. Apaixonada pela planta, Ariel decide colhê-la e guardar em seu caderno como um marcador, e até mesmo como uma recordação daqueles poucos momentos de sossego que tinha conseguido.

-Menina, o que está fazendo aqui? – disse o coveiro do cemitério que havia acabado de chegar.

A garota explicou porquê de estar ali, e enquanto caminhava ao lado do funcionário, dizia-lhe sobre a bela flor que havia colhido.

Dias se passaram após aquele dia no cemitério, e algumas coisas estranhas estavam começando a ocorrer na casa da menina. Constantemente, alguém ligava para a sua casa de madrugada, e não dizia nada. Apenas um chiado era pronunciado do outro lado da linha, deixando claro que existia alguém ali.

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Em algumas noites, Arial acordava desesperada, tendo a certeza de que tinha uma mulher a observando enquanto dormia. Essa mulher tinha uma aparência estranha, como uma personagem retirada de um livro de anos atrás. Seu rosto era bem enrugado, e certos aspectos lhe davam um ar cadavérico. E ela sempre estava lá nos sonhos da garota, observando-a e encarando, como se estivesse analisando cada um dos seus movimentos, enquanto planejava um plano cruel.

A cada dia, a situação ficava mais estranha e menos coerente. As ligações começaram a ficar ainda mais constantes e os pesadelos também. Ariel começou a desconfiar que a mesma pessoa que aparecia em seus sonhos era aquela que discava seu número todas as noites. Todavia, aquilo não parecia fazer sentido. Aquela senhora tão excêntrica não condizia com o seu tempo, e parecia ter sido alguém que viveu décadas atrás.

Uma semana depois, enquanto voltava da escola, a garota viu uma mulher saindo às pressas de sua casa. As duas se encontraram, e foi aí que um dos pesadelos da primeira se realizou. Esta era igual à mulher dos seus sonhos, e nos seus olhos antes claros por causa da idade, não havia nada. Apenas duas órbitas vazias, dando-lhe um ar completamente assustador.

Desesperada, a menina gritou e correu. Correu tão rápido quanto o seu coração batia, e bateu a porta assim que ultrapassou a mulher. Ela estava desesperada, e não havia ninguém em casa. Sem saber o que fazer, esta correu ao seu quarto. Quando chegou lá, o que encontrou a atingiu como uma bala.

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O seu quarto estava todo revirado. Suas roupas espalhadas pelo chão, seus livros jogados para todos os lados e o seu colchão fora da cama. O pior de tudo, sem dúvidas, era a parede. Ela estava riscada. Um riscado grosso e em letras garranchadas que dizia:  “Devolva-me a flor”.

Em todos os lados do quarto havia a mesma frase. O espelho do seu quarto estava trincado bem ao centro, dividindo sua superfície em dois. A menina, sem compreender o que havia acontecido, foi até o espelho e passou a mão na superfície. Não parecia que havia sido quebrado de uma maneira natural.

A menina sentiu uma respiração em seu pescoço. Era quente e suave, como se alguém estivesse bem próxima dela. Apavorada, ela olhou no espelho e viu novamente aquela figura assustadora que preenchia todos os seus pesadelos. A mesma mulher que havia trancado para o lado de fora, estava em seu quarto. Ela repetia constantemente a mesma frase:

“Devolva-me a flor”.

Enquanto pronunciava a frase várias vezes, sem nunca haver uma distinção entre o seu início e fim, a mulher começou a ir para frente e encurralar Âriel na parede. A menina tentou arremessar coisas nesta, contudo, tudo atravessou, deixando claro a sua realidade fantasmagórica.

Em uma de suas últimas tentativas de afastar a criatura, a menina desequilibrou e caiu, deixando-se vulnerável. A criatura veio para cima dela, e sempre repetindo o mesmo hino “Devolva-me a flor”. Segurando a garota com os braços – fortes para uma senhora que aparentava ser tão fraca-, ela olhou com suas órbitas vazias para a menina e desapareceu. Simplesmente desapareceu.

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Os dias se passaram, nenhum outro acontecimento assustador voltou a se repetir. As ligações cessaram, e foi à primeira vez após tanto tempo que a garota pensou estar a salvo novamente. Aquela história começou a ser esquecida aos poucos, e parecia que aquele evento não tinha sido nada a mais do que mais um delírio de uma jovem amedrontada por ligações de um estranho.

Até que um dia tudo mudou.

A menina encontrou a flor enquanto arrumava o seu quarto, e decidiu que como forma de superar todos aqueles maus dias, iria queimá-la. A flor foi consumida pelas chamas em segundos, sem restas nenhum sinal de sua existência.

Mais uma semana passou, e em uma noite, enquanto dormia, a mulher voltou novamente em seus sonhos. Dessa vez, ela chorava e dizia: “Você matou a minha flor, e eu irei te matar como forma de compensação”. A menina gritava e tentava acordar, mas nada acontecia.

A mulher começou a correr para cima da garota. Derrubou-a no chão, e começou a esmurra-la. Insatisfeita, a criatura pegou-a pelos cabelos e tacou na janela. A janela se quebrou com o peso da garota.

Para um sonho, as coisas estavam reais demais. Ariel continuava parada, pensando que nada daquilo estava acontecendo de verdade. Porém, os machucados provocados pelos cacos ardiam como um machucado de verdade, e os cortes sangravam, ensopando o chão.

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A menina decidiu então lutar, lutar para sobreviver. Mas, nada adiantou. A mulher possuía uma força descomunal, e quanto mais ela batalhava pela sua vida, mais divertido parecia ficar para a criatura. Esta ria, uma risada cortante e maligna.

A criatura a derrubou, pegou Ariel pelo pescoço e o cortou com um pedaço do caco da janela. A garota continuava a gritar, mas nada era emitido além de ruídos de engasgo. A mulher a pegou pelo cabelo e começou a puxá-la. Enquanto isso, a garota continuava lutar pelas últimas forças que lhe restavam. Até que tudo acabou, e não existia mais nada além da escuridão. As órbitas pretas de sua adversária estavam se ampliando, e tudo estava ficando escuro.

Na manhã seguinte, o corpo da garota foi encontrado deitado na cama com a garganta cortada. O seu quarto estava intacto, e a maçaneta da entrada ainda estava trancada. Ninguém compreendia como a garota havia sido morta.

Ela estava deitada como se já estivesse sido preparada para o seu próprio velório, em sua mão havia uma flor laranja. As pétalas estavam sujas de sangue. As folhas estavam verdes, como se a planta acabasse de ter sido colhida. Nos seus olhos, não havia nada, apenas orbitais vazias como se eles houvessem sido arrancados.

Na parede do quarto, havia uma mesma frase escrita em todos os lados: “Devolva-me pessoalmente”.

Fontes

https://www.lendas-urbanas.noradar.com/lenda-urbana-da-flor-do-cemiterio/

https://www.google.com/search?q=a+flor+do+cemiterio+lenda&rlz=1C1CHBD_pt-PTBR929BR929&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj2lLT-v5vxAhW7pZUCHbQKCfMQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1366&bih=625

https://universogemini.wordpress.com/2017/03/25/pesadelos-de-infancia-a-flor-do-cemiterio/

http://tv.r7.com/record-tv/gugu/videos/novas-lendas-urbanas-conheca-a-historia-da-flor-do-cemiterio-21022018

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