Livro Apócrifo de Enoque

 O Livro de Enoque 

(Tradução livre para a língua portuguesa por Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil,  2003) 

Capítulo 1 

1As palavras das bênçãos de Enoque, com as quais ele abençoou os  eleitos e os justos, os quais devem existir nos tempos da tribulação,  rejeitando toda iniquidade e mundanismo. Enoque, um homem justo, o  qual estava com Deus, respondeu e falau com Deus enquanto seus olhos  estavam abertos, e enquanto via uma santa visão dos céus. Isto os anjos  me mostraram. 

2Deles eu ouvi todas as coisas e entendi o que ví; coisas que não terão  lugar nesta geração, mas numa geração que deve acontecer num tempo  distante, por causa dos eleitos. 

3A respeito deles eu falei e conversei com Ele, o qual virá de Sua  habitação, o Santo e Poderoso, o Deus do mundo: 

4O qual pisará sobre o Monte Sinai; aparecerá com Suas hostes e se  manifestará com a força do Seu poder dos céus. 

5Todos estarão temerosos e as Sentinelas estarão aterrorizados. 6Grande temor e tremor se apoderarão deles, mesmo aos confins da terra.  As alturas das montanhas serão abaladas, e os altos montes serão  abatidos, derretidos como o favo de mel na chama de fogo. A terra será  imersa e todas as coisas que nela estão perecerão; enquanto julgamento  virá sobre todos, mesmo sobre todos os justos: 

7Mas a eles será dada paz: Ele preservará os eleitos e para com eles  exercitará clemência. 

8Então todos pertencerão a Deus, serão felizes e abençoados, e o  esplendor da Divindade os iluminará. 

Capítulo 2 

1Eis que Ele vem com dezenas de milhares dos Seus santos para  executar julgamento sobre os pecadores e destruir o niníquo, e reprovar  toda coisa carnal e toda coisa pecaminosa e mundana que foi feita, e  cometida contra Ele. (2) 

(2) Citado por Judas, vss. 14, 15. 

Capítulo 3

1Todos os que estão nos céus sabem o que transcorre lá. 2Eles sabem que as luminárias celestes não mudam seus caminhos; que  cada uma nasce e se põe regularmente, cada uma a seu próprio tempo,  sem transgredir os mandamentos que receberam. A VISÃO da terra, e  entendem o que deve acontecer, desde o princípio até o seu fim. 3Eles veêm que toda obra de Deus é invariável no período de seu  aparecimento. Eles veêm o verão e o inverno: percebendo que toda  terra está repleta de água; e que a núvem, o orvalho, e a chuva  refrescam-na. 

Capítulo 4 

1Eles consideram e veêm cada árvore, como aparecem para depois  murchar, e toda folha, para depois cair, exceto de quatorze árvoes, as  quais não são efêmeras, e esperam pelo aparecimento das folhas novas  por dois ou três invernos. 

Capítulo 5 

1Novamente eles consideram os dias de verão, que o sol está sobre a  terra desde o princípio; enquanto tu procuras por uma cobertuda e por  um lugar sombreado por causa do sol ardente; enquanto a terra é  queimada com calor fervente, e tu te tornas incapaz de andar sobre a  terra ou sobre as rochas em consequência do calor. 

Capítulo 6 

1Eles consideram como as árvores, quando elas dão suas folhas verdes,  cobrem-se e produzem frutos; entendendo tudo, e sabendo que Ele, o  qual vive para sempre, faz todas estas coisas por causa de vós: 2Que as obras desde o princípio de todo ano existente, que todas as suas  obras são obedientes a Ele e invariáveis; assim como Deus determinou,  assim todas as coisas acontecem. 

3Eles vêm também como os mares e os rios juntos completam suas  respectivas operações: 

4Mas tu resistes impacientemente, não cumpres os mandamentos do  Senhor, mas transgredes e calunias a Sua grandiosidade; e malditas são  as palavras em tua boca poluída contra Sua majestade. 

5Tu, murcho de coração, a paz não estará contigo! 

6Portanto teus dias te amaldiçoarão, e os anos de tua vida perecerão;  execração perpétua se multiplicará, e não obterás misericórdia. 7Nestes dias tu resignas tua paz com a eterna maldição de todos os  justos, e os pecadores perpetuamente te execrarão; 

8Eles te execrarão com tudo o que não é divino.

9Os eleitos possuirão luz, alegria e paz; e herdarão a terra. 10Mas tu, que não és santo, serás amaldiçoado. 

11Então a sabedoria será dada aos eleitos, todos os que viverão, e não  transgredirão por impiedade ou orguolho, mas humilhar-se-ão,  processando prudência, e não repetirão transgressão. 

12Eles não condenarão todo o período das suas vidas, não morrerão em  tormento e indignação; mas a soma dos seus dias se completará, e  envelhecerão em paz; enquanto os anos de sua felicidade se  multiplicarão em alegria, e com paz, para sempre, em toda a duração de  sua existência. 

Capítulo 7 

1E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram  naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e belas. 

2E quando os anjos, (3) os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se  delas, dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós  mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos. (3) No texto aramaico lê-se "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic  Fragments of Qumran Cave 4 [Oxford: Clarendon Press, 1976], p. 167). 3Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais  indispor-vos na realização deste empreendimento; 

4E que só eu sofrerei por tão grave crime. 

5Mas eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos; 6 (e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos  nossa intenção mas executamos nosso empreendimento projetado. 7Então eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por  mútuo juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam  de Ardis, (4) o qual é o topo do monte Armon. 

(4) de Ardis. Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The  Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p. 63). 8Aquele monte portanto foi chamado Armon, porque eles tinham juardo  sobre ele, (5) e amarraram-se por mútuo juramento. 

(5) Mt. Armon, ou Monte Hermon deriva seu nome do hebreu herem,  uma maldição (Charles, p. 63). 

9Estes são os nomes de seus chefes: Samyaza, que era o seu líder,  Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Saraknyal,  Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel,  Yomyael, Arazyal. Estes eram os prefeitos dos duzentos anjos, e os  restantes estavam todos com eles. (6)

(6) O texto aramaico preserva uma lista anterior dos nomes destes  Guardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph; Ramtel; Kokabel; Ramel;  Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel;  

Samsiel; Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151). 10Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si mesmo; as  quais eles começaram a abordar, e com as quais eles cohabitaram,  ensinando-lhes sortilégios, encantamentos,e a divisão de raízes e  árvores. 

11E as mulheres conceberam e geraram gigantes, (7). 

(7) O texto grego varia consideravelmente do etíope aqui. Um  manuscrito grego acrescenta a esta secção, "E elas [as mulheres]  geraram a eles [as Sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os  gigantes trouxeram [alguns dizem “mataram"] os Naphelim, e os  Naphelim trouxeram [ou "mataram"] os Elioud. E eles sobreviveram,  crescendo em poder de acordo com a sua grandeza." Veja o registro no  Livro dos Jubileus. 

12Cuja estarura era de trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o  labor dos homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los; 13Então eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los; 14E começaram a ferir pássaros, animais, répteis e peixes, para comer  sua carne, um depois do outro, (8) e para beber seu sangue. (8) Sua carne, um depois do outro. Ou, "de uma outra carne". R.H.  Charles nota que esta frase pode referir-se à destruição de uma classe de  gigantes por outra. (Charles, p. 65). 

15Então a terra reprovou os injustos. 

Capítulo 8 

1Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas,  escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a  manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o  embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo selecionado de  pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo fosse  alterado. 

2A impiedade foi aumentada, a fonicação multiplicada; e eles  transgrediram e corromperam todos os seus caminhos. 

3Amazarak ensinou todos os sortilégios, e divisores de raízes: 4Armers ensinou a solução de sortilégios; 

5Barkayal ensinou os observadores das estrelas, (9) 

(9) Observadores das estrelas. Astrólogos (Charles, p. 67). 6Akibeel ensinou sinais;

7Tamiel ensinou astronomia; 

8E Asaradel ensinou o movimento da lua, 

9E os homens, sendo destruídos, clamaram, e suas vozes romperam os  céus. 

Capírulo 9 

1Então Miguel and Gabriel, Radael, Suryal, and Uriel, olharam abaixo  desde os céus, e viram a quantidade de sangue que era derramada na  terra, e toda a iniquidade que era praticada sobre ela, e disseram um ao  outro; Esta é a vóz de seus clamores; 

2A terra desprovida de seus filhos tem clamado, mesmo até os portões  do céu. 

3E agora a ti, ó Santo dos céus, as almas dos homens queixam-se,  dizendo: Obtem justiça para conosco com o Altíssimo (10). Então eles  disseram ao seu Senhor, o Rei: Tu és Senhor dos senhores, Deus dos  deuses, Rei dos reis. O trono de Tua glória é para sempre e sempre, e  para sempre seja Teu nome santificado e glorificado. 

(10) Obtém justica para conosco. Literalmente, "Traz julgamento para  nós do..." (Richard Laurence, ed. and trans., The Book of Enoch the  Prophet [London: Kegan Paul, Trench & Co., 1883], p. 9). 4Tu fizeste todas as coisas; Tu possuis poder sobre todas as coisas; e  todas as coisas estão abertas e manifestas diante de Ti. Tu vês todas as  coisas e nada pode esconder-se de Ti. 

5Tu viste o que Azazyel tem feito, como ele tem ensinado toda espécie  de iniquidade sobre a terra, e tem aberto ao mundo todas as coisas  secretas que são feitas nos céus. 

6Samyaza também tem ensinado sortilégios, para quem Tu deste  autoriadde sobre aqueles que estão associados Contigo. Eles tem ido  juntos às filhas dos homens, têm-se deitado com elas; têm-se  contaminado; 

7E têm descoberto crimes a elas. (11) 

(11) Discoberto crimes. Ou, "revelado estes sinais" (Charles, p. 70). 8As mulheres igualmente têm gerado gigantes. 

9Assim toda a terra tem se enchido de sangue e iniquidade. 10E agora, vês que as almas daqueles que estão mortos clamam. 11E queixam-se até ao portão do céu. 

12Seus gemidos sobem; nem podem eles escapar da injustiça que é  cometida na terra. Tu conheces todas as coisas, antes de elas existirem. 13Tu conheces estas coisas, e o que tem sido feito por eles; já Tu não  falas a nós.

14O que, por conta destas coisas, devemos fazer contra eles? Capítulo 10 

1Então o Altíssimo, o Grande e Santo falou, 

2E enviou a Arsayalalyur (12) ao filho de Lamech, 

(12) Arsayalalyur. No texto em grego lê-se "Uriel”. 

3Dizendo: Diz a eles em Meu nome: Esconde-te. 

4Então explicou-lhe a consumação que está preste a acontecer; pois toda  a terra perecerá; as águas do dilúvio virão sobre toda a terra, e todas os  que estão nela serão destruídos. 

5E agora, ensina-o como ele pode escapar, e como sua semente pode  permanecer em toda a terra. 

6Novamente o Senhor disse a Rafael: Amarra a Azazyel, mãos e pés;  lança-o na escuridão; e abrindo o deserto que está em Dudael, lança-o  nele. 

7Arremessa sobre ele pedras agudas, cobrindo-o com escuridão; 8Lá ele permanecerá para sempre; cobre sua face, para que ele não possa  ver a luz. 

9E no grande dia do julgamento lança-o ao fogo. 

10Restaura a terra, a qual os anjos corromperam; e anuncia vida a ela,  para que Eu possa recebê-la. 

11Todos os filhos dos homens, sua descendência, não perecerão em  consequência de todo segredo, pelo qual as Sentinelas têm destruído, e o  que eles ensinaram; 

12Toda a a terra tem se corrompido pelos efeitos dos ensinamentos de  Azazyel. A ele, portanto, se atribui todo crime. 

13A Gabriel também o Senhor disse: Vai aos bastardos, (13) aos réprobos,  aos filhos da fornicação; e destrói os filhos da fornicação, a  descendência das Sentinelas de entre os homens; traz-os e excita-os ums  contra os outros. Faz-os perecer por mútua matança; pois o  prolongamento de dias não será deles. 

(13) "bastardos" (Charles, p. 73; Michael A. Knibb, ed. and trans., The  Ethiopic Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1978], p. 88). 14Eles rogarão a ti, mas seus pais não obterão seus desejos com respeito  a eles; pois eles esperaram por vida eterna, e que eles possam viver,  cada um deles, quinhentos anos. 

15A Miguel, igualmente o Senhor disse: Vai e anuncia seus próprios  crimes a Samyaza, e aos outros que estão com ele, os quais têm se  associado às mulheres para que se contaminem com toda sua impureza.  E quando todos os seus filhos forem mortos, quando eles virem a perdição dos seus bem-amados, amarra-os por setenta gerações debaixo  da terra, mesmo até o dia do julgamento, e da consumação, até o  julgamento, cujo efeito que dura para sempre, seja completado. 16Então eles serão levados para as mais baixas profundezas do fogo em  tormentos; lá eles serão encerrados em confinamento para sempre. 17Imediatamente depois disso ele, (14) juntamente com os outros,  queimarão e perecerão; eles serão amarrados até a consumação de  muitas gerações. 

(14) Ele. I.e., Samyaza. 

18Destrói todas as almas viciadas na luxúria, (15) e a descendência das  Sentinelas, pois eles tiranizam a humanidade. 

(15) "luxúria" (Knibb, p. 90; cp. Charles, p. 76). 

19Que todo opressor pereça na face da terra; 

20Que toda má obra seja destruída; 

21A semente da justiça e da retidão apareça, e o que é produtivo torne-se  uma bênção. 

22Justiça e retidão serão plantados para sempre com prazer. 23E então todos os santos darão graças, e viverão até terem gerado  milhares de filhos, enquanto todo o período se sua juventude, e seus  sábados, serão completados em paz. Naqueles dias toda a terra será  cultivada em retidão; ela será totalmente cultivada com árvores, e será  cheia de bendições; toda árvore de delícias será plantada nela. 24Vinhas serão plantadas; e a vinha que nela será plantada produzirá  frutos para saciedade; toda semente que nela será semeada produzirá  mil por uma medida; e uma medida de olivas produzirá dez prensas de  óleo. 

25Purifica a terra de toda opressão, de toda injustiça, de todo crime, de  toda impiedade, e de toda impureza que é cometida sobre ela.  Extermina-os da terra. 

26Então todos os filhos dos homens serão justos, e todas as nações me  pagarão divinas honras, e Me abençoarão; e todos Me adorarão. 27A terra será limpa de toda corrupção, de toda punição e de todo  sofrimento; Eu não enviarei novamente dilúvio sobre ela, de geração em  geração para sempre. 

28Naqueles dias Eu abrirei terouros de bênçãos que estão nos ceús, para  que Eu possa fazê-las descer sobre a terra, e sobre todos os trabalhos e  labores do homem. 

29Paz e eqüidade se associará aos filhos dos homens todos os dias do  mundo, em cada uma de suas gerações. 

 (Capítulo 11- não tem)

Capítulo 12 

1Antes de todas estas coisas acontecerem, Enoque esteve escondido; e  nenhum dos filhos dos homens sabia onde ele estava, onde ele havia  estado, e o que havia acontecido. 

2Ele esteve totalmente engajado com os santos, e com as Sentinelas em  seus dias. 

3Eu, Enoque, fui abençoado pelo grande Senhor e Rei da paz. 4E eis que as Sentinelas chamaram-me Enoque, o escriba. 5Entao o Senhor disse-me: Enoque, escriba da retidão, vai e dize às  Sentinelas dos céus, os quais desertaram o alto céu e seu santo e eterno  estado, os quais foram contaminados com mulheres. 

6E fizeram como os filhos dos homens fazem, tomando para si esposas,  e os quais têm sido grandemente corrompidos na terra; 

7Que na terra eles nunca obterão paz e remissão de pecados. Pois eles  não se regozijarão em sua descendência; eles verão a matança dos seus  bem-amados; lamantarão a destruição dos seus filhos e farão petição  para sempre; mas não obterão misericórdia e paz. 

Capítulo 13 

1Então Enoque, passando ali, disse a Azazyel: Tu não obterás paz. Uma  grande sentença há contra ti. Ele te amarrará; 

2Socorro, misericórdia e súplica não estarão contigo por causa da  opressão que tens ensinado; 

3E por causa de todo ato de blasfêmia, tirania e pecado que tens  descoberto aos filhos dos homens. 

4Então partindo dele, falei a eles todos juntos; 

5E eles todos ficaram apavorados, e tremeram; 

6Abençoando-me por escrever por eles um memorial de súplica, para  que eles pudessem obter perdão; e que eu fizesse um memorial de suas  orações ascendendo diante do Deus do céu; porque eles, por si mesmos,  desde então não podiam dirigir-se a Ele, nem levantar seus olhos aos  céus por causa da infame ofensa com a qual eles foram julgados. 

7Então eu escrevi um memorial de suas orações e súplicas, por seus  espíritos, por tudo o que eles haviam feito, e pelo assunto de sua  solicitação, para que eles obtivessem remissão e descanço. 8Procedendo nisso, eu continuei sobre as águas de Danbadan, (16) as  quais estão da direita para o oeste de Armon, lendo o memorial de suas  orações, até que caí adormecido.  

(16) Danbadan. Dan in Dan (Knibb, p. 94).

9E eis que um sonho veio a mim, e visões apareceram acima de mim. E  caí e vi uma visão de castigos, para que eu pudesse ralatá-la aos filhos  dos céus, e reprová-los. Quando eu acordei fui até eles. Todos estavam  reunidos chorando em Oubelseyael, que está situada entre o Libano e  Seneser, (17) com suas faces escondidas. 

(17) Libanos e Seneser. Líbano e Senir (próximo a Damasco). 10E relatei em sua presença todas as visões que eu havia visto, e meu  sonho; 

11E comecei a pronunciar estas palavras de retidão, reprovando as  Sentinelas do céu. 

Capítulo 14 

1Este é o livro das palavras de retidão, e de reprovação das Sentinelas,  os quais pertencem ao mundo, (18) de acordo com o que Ele, que é santo  e grande, ordenou na visão. Eu percebi em meu sonho que eu estava  então falando com a língua da carne, e com meu fôlego, que o Poderoso  colocou na bôca dos homens, para que eles pudessem conversar com  Ele. 

(18) Os quais pertencem ao mundo. Ou, "os quais (são) da eternidade"  (Knibb, p. 95). 

2Eu entendí com o coração. Assim como Ele havia criado e dado aos  homens o poder de compreender a palavra de entendimento,  assim criou, e deu a mim o poder de reprovar os Sentinelas, a geração  dos céus. E escrevi sua petição; e na minha visão foi-me mostrado que  seu pedido não lhes será atendido enquanto o mundo perdurar. 

3Julgamento passou sobre vós: vosso pedido não vos será atendido. 4De agora em diante, nunca ascendereis ao céu; Ele o disse que na terra  Ele vos amarrará, tanto tempo quanto o mundo existir. 

5Mas antes destas coisas tu verás a destruição dos vossos bem-amados  filhos; não os possuireis, mas eles cairão diante de vós pela espada. 6Nem pedireis por eles, nem por vós mesmos; 

7Mas chorareis e suplicareis em silêncio. As palavras do livro que eu  escrevi.(19) 

(19) Mas chorareis… Eu escrevi. Ou, "Assim também, a despeito de  vossas lágrimas e orações, não recebereis nada, de tudo o que está  contido nos registros que eu tenho escrito" (Charles, p. 80). 8Uma visão então me apareceu. 

9Eis que naquela visão, nuvens e névoa convidaram-me; estrelas  agitadas e brilho de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me 

adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu vôo, acelerando meu  progresso. 

10Eles elevaram-me no alto ao céu. Eu prossegui, até que cheguei  próximo dum muro construido com pedras de cristal. Uma chama de  fogo vibrante (20) rodeou-o, a qual começou a golpear-me com terror. (20) Chama de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de fogo”. 11Nesta chama de fogo vibrante eu entrei; 

12E aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construida com  pedras de cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram  formados com pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu  telhado tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e  entre eles haviam querubins de fogo num céu tempestuoso.(21) Uma  chama queimava ao redor dos muros; e seu portal queimava com fogo.  Quando eu entrei nesta habitação, ela era quente como fogo e frio como  o gelo. Nenhum traço de encanto ou de vida havia lá. O terror  sobrepujou-me, e um tremor de medo apoderou-se de mim. 

(21) Num céu tempestuoso. Literalmente, "e seu céu era água"  (Charles, p. 81). 

13Violentamente agitado e tremento, eu caí sobre minha face. Na visão  eu olhei. 

14E ví que lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada  entrada da qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama  vibrate. 

15Tão grandemente superou em todos os pontos, em glória, em  magnificiência, em magnitude, que é impossível descrever-vos o  esplendor ou a extenção dela. 

16Seus pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas,  enquamto o telhado exibia um fogo ardente. 

17Eu examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado; 18A aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto que sua  circumferência assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a vóz  de um querubim. 

19Debaixo desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante. 20Olhar para ele foi impossível. 

21Alguém grande em glória assentava-se sobre ele, 

22Cujo manto era mais brilhante que o sol, e mais branco que a neve. 23Nenhum anjo era capaz de penetrar para olhar a Sua face, o Glorioso e  Efulgente; nem podia algum mortal vê-Lo. Um fogo flamejante  rodeava-O.

24Também um fogo de grande extenção continuava a elevar-se diante  dEle; de modo que nenhum daqueles que estavam ao redor dEle eram  capazes de aproximar-se dEle, entre as miríades de miríades(22) que  estavam diante dEle. Para Ele santa consulta era desnecessária. Contudo,  o Santificado, que estava próximo dEle, não apartou-se dEle nem de  noite nem de dia; nem eram eles tirados de diante dEle. Eu também  estava tão adiantado, com um véu sobre minha face, e trêmulo. Então o  Senhor com sua própria boca chamou-me, dizendo: Aproxima-se aqui  acima, Enoque, à minha santa palavra. 

(22) Miríades de miríades. Dez mil vezes dez mil (Knibb, p. 99). 25E Ele ergueu-me, fazendo aproximar-me, mesmo até à entrada. Meus  olhos estavam dirigidos para o chão. 

Capítulo 15 

1Então dirigindo-se para mim, Ele falou e disse: Ouve, não se atemorize,  justo Enoque, tu escriba da retidão: aproxima-te para cá, e ouve a minha  voz. Vai, dize às Sentinelas do céu, a quem te enviei para rogar por eles;  tu deves rogar pelos homens, e não os homens por ti. 

2Portanto, deves abandonar o sublime e santo céu, o qual permanece  para sempre; deitastes com mulheres; vos corrompestes com as filhas dos  homens; tomastes para ti esposas; agistes igual aos filhos da terra, e  gerastes uma ímpia descendência.(23) 

(23) Uma ímpia descendência. Literalmente, "gigantes" (Charles, p. 82;  Knibb, p. 101). 

3 Sois espirituais, santos, e possuidores de uma vida que é eterna; vos  contaminastes com mulheres, procriastes em sangue carnal; cobiçastes o  sangue de homens; e fizestes como aqueles que são carne e sangue  fazem. 

4Estes, contudo, morrem e perecem. 

5Portanto, de agora em diante Eu dou-vos esposas, para que possais  cohabitar com elas; para que filhos nasçam delas; e que isto seja  negociado sobre a terra. 

6Mas desde o princípio fostes feitos espirituais, possuindo uma vida que  é eterna, e não sujeito à morte para sempre. 

7Portanto, eu não fiz esposas para vós, porque, sendo espirituais, vossa  habitação está no céu, 

8Agora, os gigantes que têm nascido de espírito e de carne, serão  chamados sobre a terra de maus espíritos, e na terra estará a sua  habitação. Maus espíritos procederão de sua carne, porque eles foram  criados de cima; dos santos Sentinelas foi seu princípio e a sua primeira 

fundação. Maus espíritos eles serão sobre a terra, e de espíritos da  maldade eles serão chamados. A habitação dos espíritos do céu será no  céu, mas sobre a terra estará a habitação dos espíritos terrestriais, os  quais são nascidos na terra.(24) 

(24) Note as muitas implicações dos vercículos 3-8 com respeito à  progênie dos maus espíritos. 

9Os espíritos dos gigantes serão semelhantes às nuvens, (25) os quais  oprimem, corrompem, caem, contendem e confundem sobre a terra. (25) A palavra grega para "nuvem" aqui, nephelas, pode ocultar a mais  antiga leitura, Napheleim (Nephilim). 

10Eles causarão lamentação. Nenhuma comida eles comerão; e terão  sede; eles se esconderão e não (26) se levantarão contra os filhos dos  homens, e contra as mulheres; pois eles virão durante os dias da  matança e da destruição. 

(26) Não. Quase todos os manuscritos contêm esta negativa, mas  Charles, Knibb, e outros acreditam que o “não” deve ser deletado para  que na frase leia-se "levantarão". 

Capítulo 16 

1E quanto à morte dos gigantes, onde quer que seus espíritos se apartem  de seus corpos; que sua carne, que é perecível, esteja sem  julgamento.(27) Assim eles perecerão, até o dia da grande consumação  do mundo. Uma destruição das Sentinelas e dos ímpios acontecerá. 

(27) Que sua carne… esteja sem julgamento. Ou, "sua carne será  destruída antes do julgamento" (Knibb, p. 102). 

2E então às Sentinelas, aos quais enviei-te para rogar por eles, os quais  no princípio estavam no céu, 

3Dize: No céu tens estado; coisas secretas, entretanto, não têm sido  manifestadas a ti; contudo tens conhecido um reprovável mistério.  4E isto tens relatado às mulheres na dureza do vosso coração, e por  aquele mistério as mulheres e a humanidade têm multiplicado males  sobre a terra. 

 5Dize a eles: Nunca, portanto, obtereis paz. 

Capítulo 17 

1Eles levantaram-me a um certo lugar, onde lá havia (28) a aparência de  um fogo fervente; e quando eles se agradaram assumiram a semelhança  de homens. 

(28) Onde havia. Ou, "onde eles [os anjos] eram semelhantes" (Knibb,  p. 103).

2Eles levaram-me a um alto lugar, a uma montanha, cujo topo alcançava  o céu. 

3E eu ví os receptáculos da luz e do trovão nas extremidades do lugar,  onde ele era profundo. Havia um arco de fogo, e flexas em seu vibrar,  uma espada de fogo, e toda espécie de relâmpagos. 

4Então eles levaram-me a um arroio murmurante, (29) e a um fogo no  oeste, o qual recebeu todo pôr-do-sol. Eu vim a um rio de fogo, o qual  fluiu como água, e desaguou no grande mar para o oeste. (29) A um arroio murmurante. Literalmente, "à água da vida, a qual  fala" (Laurence, p. 23). 

5Eu vi todo largo rio, até que cheguei à grande escuridão. Eu fui para  onde toda carne migra; e vi as montanhas da escuridão as quais  constituem o inverno, e o lugar do qual flui a água em cada abismo. 6 Eu vi também as bocas de todos os rios no mundo, e as bocas das  profundezas. 

Capítulo 18 

1Eu então examinei os receptáculos de todos os ventos, percebendo que  eles contribuem para adornar toda criação, e para preservar a fundação  da terra. 

2Eu examinei a pedra que apoia os cantos da terra. 

3Também vi os quatro ventos, os quais sustêm a terra, e o firmamento  do céu. 

4E eu vi os ventos ocupando o céu exaltado, 

5Surgindo no meio do céu e da terra, e constituindo os pilares do céu. 6Eu vi os ventos que giram no céu, os quais ocasionam e determinam a  órbita do sol e de todas as estrelas; e sobre a terra eu vi os ventos que  mantêm as nuvens. 

7Eu vi o caminho dos anjos. 

8Percebi na extremidade da terra o firmamento do céu acima dele. Então  passei para a direção do sul, 

9Onde queimam, tanto de dia quanto de noite, seis montanhas formadas  de gloriosas pedras, três em direção ao leste, e três em direção ao sul. 10Aquelas que estão em direção ao leste eram de pedra multicolorida,  uma das quais era de margarite, e outra de antimônio. Aquelas em  direção ao sul eram de uma pedra vermelha. A do meio aproximava-se  do céu como o trono de Deus; um trono composto de alabastro, o topo  do qual era de safira. Vi também um fogo flamejante suspenso sobre  todas as montanhas.

11E lá eu vi um lugar do outro lado de um extenso território, onde águas  foram coletadas. 

12Também ví fontes terrestriais, profundas em colunas ardentes do céu. 13E nas colunas do céu eu ví fogos, os quais desciam sem número, mas  nem no alto, ou no profundo. Sobre estas fontes também percebi um  lugar onde não havia nem o firmamento do céu acima dele, nem o  sólido chão abaixo dele; nem havia água acima; ou nada no vento; mas  o lugar era desolado. 

14E lá eu ví sete estrelas, semelhantes a grandes montanhas, e como  espíritos suplicando-me. 

15Então o anjo disse: Este lugar, até a consumação do céu e da terra, será  a prisão das estrelas, e das hostes do céu. 

16As estrelas que rolam sobre fogo são aquelas que transgrediram o  mandamento de Deus antes que seu tempo chegasse; pois elas não  vieram em sua própria estação. Portanto, Ele ofendeu-se com elas, e  amarrou-as até o período da consumação dos seus crimes no ano secreto. 

Capítulo 19 

1Então Uriel disse: Eis aqui os anjos que cohabitaram com mulheres,  escolheram seus líderes; 

2E sendo numerosos em aparência (30) profanaram os homens e fizeram  com que errassem; assim eles sacrificaram aos demônios como aos  deuses. Pois no grande dia haverá um julgamento, no qual eles serão  julgados, até que sejam consumidos; e suas esposas também serão  julgadas, as quais levaram desencaminhadamente os anjos do céu para  que as saudassem. 

(30) Sendo numerosos em aparência. Ou, "assumindo muitas formas"  (Knibb, p. 106). 

3E eu, Enoque, só vi a aparência do fim de todas as coisas. Não tendo  visto nenhum homem enquanto via as coisas. 

Capítulo 20 

1Estes são os nomes dos anjos Sentinelas: 

2Uriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre o clamor e o terror. 3Rafael, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos  homens. 

4Raguel, um dos santos anjos, o qual inflige punição ao mundo e às  luminárias. 

5Miguel, um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtude  humana, comanda as ações.

6Sarakiel, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos  filhos dos homens que transgridem. 

7Gabriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, (31) sobre o  paraiso e sobre o querubim. 

(31) Ikisat. As serpentes (Charles, p. 92; Knibb, p. 107). Capítulo 21 

1Então eu fiz um circuito para um lugar no qual nada estava completo. 2E lá eu não vi nem as tremendas manufaturas do um céu exaltado, nem  de uma terra estabelecida, mas um lugar desolado, preparado e terrível. 3Lá também vi sete estrelas do céu amarradas juntas, semelhantes a  grandes montanhas, e semelhante ao fogo fervente. Eu exclamei: Por  que espécie de crime elas foram amarradas, e por que foram removidas  de seu lugar? Então Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, e o  qual conduzia-me, respondeu: Enoque, por que perguntas; por que  arrazoas consigo mesmo, e ansiosamente indagas? Estas são aquelas  estrelas que transgrediram o mandamento do altíssimo Deus; e estão  aqui amarradas, até que o número infinito dos dias dos seus crimes  esteja completo. 

4Dali eu passei depois para um outro lugar terrível; 

5Onde eu vi a operação de um grande fogo flamejante e resplandecente,  no meio do qual havia uma divisão. Colunas de fogo lutando juntas para  o fim do abismo, e profunda era sua descida. Mas sua medida e  magnitude eu não fui capaz de descobrir, nem pude perceber sua origem.  

Então exlamei: Quão terrível é este lugar, e quão difícil explorá-lo! 6Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu e disse:  Enoque, por que estás alarmado e maravilhado com este terrível lugar, à  vista deste lugar de sofrimento? Isto, disse ele, é a prisão dos anjos; e  aqui eles serão mantidos para sempre. 

Chapter 22 

1Dali eu me dirigi para outro lugar, onde vi a oeste uma grande e  elevada montanha, uma forte rocha, e quatro lugares deleitosos. 2Internamente ele era profundo, amplo, e muito polido; tão polido como  se tivesse sido rolled over: ele era profundo e escuro à vista. 3Então Rafael, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu e  disse: Estes são os lugares deleitosos onde os espíritos, as almas dos  mortos, serão reunidos; para eles ele foi formado e aqui serão reunidas  todas as almas dos filhos dos homens. 

4Estes lugares, nos quais habitam, eles ocuparão até o dia do julgamento,  e até seu período escolhido.

5Seu período escolhido será longo, mesmo até o grande julgamento. E vi  os espíritos dos filhos dos homens que estão mortos; e suas vozes  rompem o céu, enquanto eles são acusados. 

6Então inquiri de Rafael, o anjo que estava comigo, e disse: Que espírito  é aquele, a vóz do qual alcança o céu, e acusa? 

7Ele respondeu, dizendo: Este é o espírito de Abel o qual foi morto por  Cain seu irmão; o qual acusará aquele irmão, até que sua semente seja  destruida da face da terra; 

8Até que sua semente desapareça da semente da raça humana. 9 Naquele tempo portanto eu inquiri a respeito dele, e a respeito do  julgamento geral, dizendo: Por que um está separado ou outro? Ele  respondeu: Três separações foram feitas entre os espíritos dos mortos, e  assim os espíritos dos justos foram separados, 

10Nomeadamente, por uma fenda na terra, por água, e por luz acima  dela. 

11E da mesma maneira os pecadores são separados quando morrem, e  são sepultados na terra; julgamento não os surpreenderá em seu tempo  de vida. 

12Aqui suas almas estão separadas. Além disso, abundante é seu  sofrimento até o tempo do grande julgamento, o castigo, e o tormento  daqueles que eternamente execraram, cujas almas são munidas e  amarradas lá para sempre. 

13E assim tem sido desde o princípio do mundo. Assim, existe uma  separação entre as almas daqueles que proferem reclamações, e  daqueles que vigiam pela sua destruição, para sua matança no dia dos  pecadores. 

14Um receptáculo deste tipo foi formado para as almas dos injustos, e  dos pecadores; daqueles que cometeram crime, e se associaram aos  ímpios, com os quais eles se assemelham. Suas almas não serão  aniquiladas naquele dia de julgamento, nem se levantarão deste lugar.  Então eu bendisse a Deus, 

15E falei: Abençoado seja o meu Senhor, o Senhor da glória e da retidão,  cujo reino será para sempre e sempre. 

Capítulo 23 

1Dalí eu fui para outro lugar, em direção ao oeste, até às extremidades  da terra, 

2Onde vi um fogo resplandecente correndo ao longo sem cessar, com  um curso não intermitente, nem de dia nem de noite; mas sempre o  mesmo, continuadamente.

3Eu indaquei, dizendo: O que é isto, que nunca cessa? 

4Então Raguel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu, 5E disse: Este fogo flamejante que tu vês correndo em direção ao oeste é  aquele de todas as luminárias do céu. 

Capítulo 24 

1Eu fui dalí para outro lugar, e vi uma montanha de fogo que  resplandesce tanto de dia quanto de noite. Fui em direção a ela e percebi  sete esplêndidas montanhas, as quais eram diferentes umas das outras. 2Suas pedras eram brilhantes e belas; todas eram brilhantes e  esplêndidas à vista e formosa era sua superfície. Três mountanhas estavam em direção ao leste, consolidadas e fortalecidas por estarem  colocadas uma sobre a outra; três estavam em direção ao sul,  consolidadas de maneira similar. Três eram igualmente vales profundos,  os quais não se acercavam uma da outra. A sétima montanha estava no  meio delas. Em comprimento elas todas se assemelhavam ao assento de  um trono, e árvores odoríferas rodeavam-nas. 

3Entre estas havia uma árvore de um odor incessante; nem daquelas que  estavam no Edem, havia lá alguma, de todas as árvores de fragrância,  que cheirava como esta. Suas folhas, suas flores, nunca ficam murchas,  e seu fruto era belo. 

4Seu fruto assemelhava-se ao cacho da palmeira. Eu exclamei: Vê! Esta  árvore é vistosa de aspecto, agradável em suas folhas, e o aspecto de  seus frutos é delicioso à vista. Então Miguel, um dos santos anjos que  estava comigo, e um dos que presidem sobre elas, respondeu,  

5E disse: Enoque, por que inquires a respeito do odor desta árvore? 6Por que estás inquisitivo para sabê-lo? 

7Então eu, Enoque, respondi-lhe, e disse: Concernente a tudo eu estou  desejoso de instrução, mas particularmente com respeito a esta árvore. 8Ele respondeu-me dizendo: A montanha que tu vês, o prolongamento  da qual assemelha-se ao assento do Senhor, será o assento no qual se  assentará o Santo e grande Senhor da glória, o eterno Rei, quando Ele  virá e descerá para visitar a terra com bondade. 

9E aquela árvore de agradável aroma, não de um odor carnal; lá  ninguém terá poder para toca-la até o tempo do grande julgamento.  Quando todos serão punidos e consumidos para sempre; isto será  conferido sobre os justos e humildes. O fruto da árvore será dado ao  eleito. Pois em direção ao norte, vida será plantada no santo lugar, em  direção à habitação do eterno Rei.

10Então eles se regozijarão grandemente e exultarão no Santo. O doce  odor entrará em seus ossos; e eles viverão uma longa vida na terra como  seus antepassados; em seus dias não haverá tristeza, angústia,  aborrecimento e nem punição os afligirá. 

11E eu abençoei o Senhor da glória, o eterno Rei, porque ele preparou  esta árvore para os santos, formou-a, e declarou que Ele a daria para  eles. 

Chapter 25 

1Dalí eu fui para o meio da terra, e vi um feliz e fértil lugar, o qual  continha ramos espalhando-se continuamente das árvores que estavam  plantadas nele. Alí eu ví uma santa montanha, e debaixo dela a água do  lado de tráz fluía em direção ao sul. Eu vi no oriente outra montanha tão  alta quanto aquela; e entre elas havia um profundo, mas não largo vale. 

2Água corria para a montanha para o ocidente dela; e debaixo dela havia  igualmente outra montanha. 

3Lá havia um vale, mas não um vale largo, abaixo; e no meio deles  havia outro profundo e seco vale em direção da extremidade da árvore.  Todos esses vales, que eram profundos, mas não oblíquo, consistia de  uma forte rocha, com a árvore que estava plantada nela. E eu  maravilhei-me com a rocha e o vale, ficando extremamente surpreso. 

Capítulo 26 

1Então eu disse: O que significa esta terra abençoada, e todas estas altas  árvores, e o vale amaldiçoado entre elas? 

2Então Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu: Este  vale é o amaldiçoado dos amaldiçoados para sempre. Aqui serão  reunidos todos os que pronunciaram com suas bocas linguagem  imprópria contra Deus, e falaram rudes coisas da Sua glória. Aqui eles  serão reunidos. Aqui será seu território. 

3Nos últimos dias um exemplo de julgamento será feito em retidão  diante dos santos, enquanto aqueles que receberam misericórdia, para  sempre, todos os dias, abençoarão a Deus, o eterno Deus. 4E no período do julgamento eles abençoarão a Ele por sua misericórdia,  como Ele distribuiu-a a eles. Então eu abençoei a Deus, dirigingo-me a  Ele, e fazendo menção, como foi reconhecida, Sua grandiosidade. 

Capítulo 27 

1Dali eu fui à direção do leste para o meio da montanha no deserto, do  qual somente o nível da superfície eu percebi.

2Ele estava cheio de árvores da semente aludida; e água jorrava sobre  ela.  

3Alí apareceu uma catarata composta de muitas cachoeiras voltadas  tanto para o oriente quanto para o ocidente. Sobre um lado havia árvores;  sobre o outro água e orvalho. 

Capítulo 28 

1Então eu fui para outro lugar do deserto; em direção ao leste daquela  montanha da qual eu havia me aproximado. 

2Alí eu vi árvores escolhidas, (32) particularmente aquelas que  produzem o cheiro doce opiato, incenso e mirra; e árvores diferentes  umas das outras. 

(32) Árvores escolhidas. Literalmente "árvores de julgamento"  (Laurence, p. 35; Knibb, p. 117). 

3E sobre elas havia a elevação da montanha ocidental, a não grande  distância. 

Chapter 29 

1Igualmente vi outro lugar com vales de água que nunca param, 2Onde percebi uma agradável árvore, a qual em odor assemelha-se a  Zasakinon. (33) 

(33) Zasakinon. A árvore de mastic (Knibb, p. 118). 

3Em direção ao vale eu percebi o cinamomo de doce odor. Sobre eles  avancei em direção ao leste. 

Chapter 30 

1Então ví outra montanha contendo árvores, da qual água fluía como  Neketro.(34) Seus nomes eram Sarira, e Kalboneba.(35) E sobre esta  montanha eu vi outra montanha, sobre a qual haviam árvores de  Alva.(36) 

(34) Neketro. O nectar (Knibb, p. 119). 

(35) Sarira, e Kalboneba. Styrax e galbanio (Knibb, p. 119). (36) Alva. Aloé (Knibb, p. 119). 

2Estas árvores estavam cheias como amendoeiras, e fortes; e quando  elas produziam frutos eram superiores a toda redolence. 

Capítulo 31 

1Depois destas coisas, inspecionando as entradas do norte acima das  montanhas, vi montanhas e percebi sete montanhas repletas de puro  nardo, árvores odoríferas e papiro.

2Dalí eu passei acima dos picos daquelas montanhas a alguma distância  para o leste, e fui sobre o mar da Eritréia.(37) E quando eu havia  avançado para longe, além dele, passei ao longo, acima do anjo Zateel,  e cheguei ao jardim da justiça. Neste jardim eu vi outras árvores, as  quais eram numerosas e grandes, e floreciam alí. 

(37) Mar da Eritreia. O Mar Vermelho. 

3Sua fragrância era agradável e poderosa e sua aparência era tanto  agradável quanto elegante. A árvore do conhecimento também estava  alí, do qual se algúem comesse, tornava-se dotado de grande sabedoria. 4Ela era semelhante às espécies da tamareira, dando frutos semelhantes  à uva extremamente fina, e sua fragrância estendia-se a considerável  distância. Eu exclamei: Que bela é esta árvore e quão deleitável é sua  aparência! 

5Então o santo Rafael, um anjo que estava comigo, respondeu e disse:  Esta é a árvore do conhecimento, da qual vosso antigo pai e vossa mãe  comeram, os quais foram antes de ti e que obtendo conhecimento, seus  olhos sendo abertos, e descobrindo que estavam nus, foram expulços do  jardim.  

Capítulo 32 

1Dali eu fui na direção das extremidades da terra, onde vi grandes feras  diferentes umas das outras, e pássaros variados em suas aparências e  formas, bem como com notas de diferentes sons. 

2Para a direita destas feras eu percebi as extremidades da terra, onde os  céus cessam. Os portões do céu estavam abertos e vi as estrelas  celestiais vindo. Eu enumeri-as enquanto elas procediam do portão e  escrevi-as todas, enquanto elas saiam uma por uma, de acordo com seu  número. Eu escrevi seus nomes completamente, seus tempos e estações,  enquanto o anjo Uiel, que estava comigo, mostrava-as a mim. 

3Ele as mostrou todas a mim, e escrevi uma conta delas. 4Ele também escreveu para mim seus nomes, seus regulamentos, e suas  operações. 

Chapter 33 

1Dalí eu avancei em direção ao norte, para as extremidades da terra. 2E alí vi a grande e gloriosa maravilha das extremidades de toda terra. 3Vi alí portões celestiais abertos para o céu, três dos quais distintamente  separados. Os ventos do norte procediam deles, soprando frio, granizo,  geada, neve, orvalho e chuva.

4De um dos portões eles sopravam suavemente, mas quando eles  sopravam dos dois outros portões, ele era violento e forte. Eles  sopravam sobre a terra fortemente. 

Capítulo 34 

1Dalí eu fui para as estremidades do mundo para o oeste; 2Ali percebi três portões abertos, enquanto eu estava olhando no norte;  os portões e passagens através deles era de igual magnitude. 

Capítulo 35 

1Então eu segui às extremidades da terra ao sul, onde vi três portões  abertos para o sul, do qual provinha orvalho, chuva e vento. 2Dali eu fui para as extremidades do céu oriental, onde vi três portões  celestiais abertos para o leste, os quais tinham portões menores dentro  deles. Através de cada um desses portões menores as estrelas do céu  passavam, e passaram para o oeste por um caminho que foi visto por  elas, e todo o período de seu aparecimento. 

3Quando eu as vi, as abençoei cada vez que elas apareceram, e abençoei  o Senhor da glória que tinha feito estes grandes e esplêndidos sinais,  para que eles pudessem mostrar a magnificiência de suas obras aos  anjos e às almas dos homens, e para que estes pudessem glorificar todas  as suas obras e operações, pudessem ver os efeitos do seu poder;  pudessem glorificar o grande labor de suas mãos e abençoá-lo para  sempre. 

 (Capítulo 36 - não) 

Chapter 37 

1A visão que ele viu, a segunda visão de sabedoria, que Enoque viu, o  filho de Jared, filho de Malaleel, o filho de Canan, filho de Enos, filho  de Seth, filho de Adão. Este é o começo da palavra de sabedoria, a qual  eu recebi para declarar e dizer àqueles que habitam sobre a terra. Ouví  desde o princípio, e entendei até o fim, as santas coisas que eu  pronuncio na presença do Senhor dos espíritos. Aqueles que eram antes  de nós pensaram-nas boas para se pronunciar; 

2E nós, que viemos depois, obstruímos o princípio da sabedoria. Até ao  presente tempo nunca aconteceu ter sido dado diante do Senhor dos  espíritos o que eu recebi, sabedoria de acordo com a capacidade do meu  intelecto, e de acordo com o prazer do Senhor dos espíritos; o que eu  recebi dele, uma porção da vida eterna. 

3E eu obti três parábolas, as quais eu declarei aos habitantes do mundo.

Capítulo 38 

1A primeira parábola. Quando a congregação dos justos for manifestada  e os pecadores forem julgados por seus crimes, e forem afligidos à vista  do mundo; 

2Quando os justos forem manifestados (38) na presença dos mesmos  justos, os quais serão eleitos por suas boas obras corretamente pesadas  pelo Senhor dos espíritos, e quando a luz dos justos e dos eleitos, o  quais abitam na terra for manifestada; onde será a habitação dos  pecadores? E qual será o lugar de descanço daqueles que rejeitaram o  Senhor dos espíritos? Seria melhor para eles se nunca tivessem nascido. 

(38) Quando os justos forem manifestados. Ou, "quando o Justo  aparcer" (Knibb, p. 125; cp. Charles, p. 112). 

3Quando os segredos dos justos também forem revelados, então os  pecadores serão julgados e os ímpios serão afligidos na presença dos  justos e eleitos. 

4Daquele tempo, aqueles que possuírem a terra deixarão de ser  poderosos e exaltados. Nem serão capazes de olhar para o semblante do  santo, pois a luz dos semblantes dos santos, dos justos, e dos eleitos,  terá sido visto pelo Senhor dos espíritos.(39) 

(39) Pois a luz… Senhor dos espíritos. Ou, "pois a luz do Senhor dos  espíritos terá aparecido na face dos santos, dos juntos, e dos escolhidos"  (Knibb, p. 126). 

5Então os reis poderosos daquele tempo serão destruidos, mas serão  entregues nas mãos dos retos e santos. 

6Desde então ninguém obterá compaixão do Senhor dos espíritos,  porque suas vidas neste mundo terá sido completada. 

Chapter 39 

1Naqueles dias a raça eleita e santa descerá do céu e sua semente estará  com os filhos dos homens. Enoque recebeu livros de indignação e ira, e  livros de pressa e agitação. 

2Nunca obterão misericórdia, diz o Senhor dos espíritos. 3Uma nuvem então me arrebatou, e o vento elevou-me acima da  superfície da terra, colocando-me na estremidade dos céus. 4Lá eu vi outra visão, e vi as habitações e os lugares de descanço dos  santos. Meus olhos viram suas habitações com os anjos, e seus lugares  de descanço com os santos. Eles estavam entrando, suplicando e orando  pelos filhos dos homens; enquanto a justiça fluía como a água diante  deles, e a misericórdia se espalhava sobre a terra como o orvalho. E  assim será para com eles para sempre e sempre.

5Naquele tempo os meus olhos viram a habitação do eleito, da verdade,  fé e retidão. 

6Sem conta será o número dos santos e eleitos na presença de Deus para  sempre e sempre. 

7Sua residência eu ví sob as asas do Senhor dos espíritos. Todos os  santos e eleitos cantavam diante dele, com a aparência semelhante à  chama de fogo; suas bocas estavam cheias de bênçãos e seus lábios  glorificavam o nome do Senhor dos Espíritos. E retidão  incessantemente habitava diante dele. 

8Eu quiz permanecer ali, e minha alma desejou aquela habitação. Ali  estava minha antecedente herança, pois deste modo eu prevaleci diante  do Senhor dos espíritos. 

9Neste momento eu glorifiquei e exaltei o nome do Senhor dos espíritos  com louvor e exaltação, pois Ele o tem estabelecido com bênção e com  exaltação, de acordo com Sua própria boa vontade. 

10Meus olhos contemplaram quele espaçoso lugar. Eu o bendisse e falei:  Abençoado seja, abançoado desde o princípio e para sempre. No  princípio, antes que o mundo fosse criado, e sem fim é seu  conhecimento. 

11Qual é este mundo? De toda geração existente, eles abençoarão aquele  que não dorme espiritualmente, mas permanece diante da Tua glória,  abençoaando, glorificando, exaltando-te, e dizendo: Santo, santo, o  Senhor dos espíritos encheu o mundo todo de espíritos. 

12Ali meus olhos viram a todos que, sem dormir, permanecem diante  dele e abençoam-no dizendo: Abençoado sejas, e abençoado seja o  nome de Deus para sempre e sempre. Então meu semblante ficou  mudado, até que fiquei incapaz de continuar vendo. 

Capítulo 40 

1Depois disto eu vi milhares de milhares e miríades de miríades, e um  número infinito de pessoas, em pé, diante do Senhor dos espíritos. 2Igualmente, nas quatro asas do Senhor dos espíritos, nos quatro lados,  percebi outros, ao lado daqueles que estavam em pé diante dele. Seus  nomes também eu sei porque o anjo que estava comigo declarou-os a  mim, revelando-me toda coisa secreta. 

3Então ouvi as vozes daqueles sobre os quatro lados, magnificando o  Senhor da glória. 

4A primeira vóz abençoou o Senhor dos espíritos para sempre e sempre. 5A segunda vóz ouvi abençoando ao Eleito e aos eleitos que sofrem pela  causa do Senhor dos espíritos.

6A terceira vóz eu ouvi pedindo e orando em favor daqueles que  habitam sobre a terra, e suplicam no nome do Senhor dos espíritos. 7A quarta vóz eu ouvi expulçando os anjos ímpios, (40) e proibindo-os de  entrarem na presença do Senhor dos espíritos para proferirem acusações  contra(41) os habitantes da terra. 

(40) Anjos ímpios. Literalmente "os Satãs" (Laurence, p. 45; Knibb, p.  128). Ha-satan em Hebreu ("o adversário") foi originalmente o título de  um ofício, não o nome de um anjo. 

(41) Proferir acusações contra. Ou, "para acusar" (Charles, p. 119). 8Depois disso eu pedi ao anjo da paz, que prosseguia comigo, para  explicar tudo o que estava escondido. Eu disse-lhe: Quem são aqueles  que eu havia visto nos quatro lados e que palavras eram aquelas que eu  havia ouvido e escrito? Ele respondeu: O primeiro é o misericordioso, o  paciente, o santo Miguel. 

9O segundo é aquele que preside sobre todo sofrimento e toda aflição  dos filhos dos homens, o santo Rafael. O terceiro, o qual preside sobre  tudo o que é poderoso é Gabriel. E o quarto, o qual preside sobre o  arrependimento e a esperança daqueles que herdarão a vida eterna, é  Fanuel. Estes são os quatro anjos do Altíssimo Deus e suas quatro vozes,  

as quais naquele momento eu ouvi. 

Capítulo 41 

1Depois disso eu vi os segredos do céu e do paraíso, de acordo com suas  divisões, e das ações humanas enquanto eles pesavam-nas em balanças.  Vi as habitações dos eleitos e as habitações dos santos. E ali meus olhos  viaram todos os pecadores que haviam negado o Senhor da glória e  como eles foram expelidos dali, e arrastados para fora, como eles  estiveram ali; nenhuma punição procedeu contra eles vinda do Senhor  dos espíritos. 

2Ali também meus olhos viram os segredos do raio e do trovão e os  segredos dos ventos, como eles são distribuídos quando eles sopram  sobre a terra: os segredos dos ventos, do orvalho, e das nuvens. Ali eu vi  o lugar de onde eles saem e tornam-se saturados com o pó da terra. 

3Ali eu vi os receptáculos de madeira nos quais os ventos são separados,  o receptáculo do granizo, o receptáculo da neve, o receptáculo das  nuvens, e a própria nuvem, a qual continuava sobre a terra antes  da criação do mundo. 

4Eu vi também os receptáculos da lua, de onde elas vêm, para onde elas  vão, seus gloriosos retornos e como uma se torma mais esplêndida do  que a outra. Eu marquei seu rico progresso, seu imutável progresso, sua 

divisão e não diminuído progresso; sua observância de uma fidelidade  mútua por um juramento estável; seu procedimento diante do sol e sua  aderência ao caminho que lhes foi distriuido, (42) em obediência ao  comando do Senhor dos espíritos. Potente é seu nome para sempre e  sempre. 

(42) Seu procedimento... caminho distribuído . Ou, "o sol vai  primeiro e completa sua jornada" (Knibb, p. 129; cp. Charles, p. 122). 5Depois eu vi que o caminho da lua, tanto oculto quanto manifesto; e  também o progresso dessa tragetória foram completados dia a dia, e à  noite; enquanto cada uma, junto com a outra, olhou para o Senhor dos  espíritos, magnificando-O e exaltando-O sem cessar, já que exaltá-lO,  para eles, é repouso; pois no espêndido sol há uma frequente alteração  para bênção e para maldição.  

6O curso do caminho da lua para com os retos é luz, mas para os  pecadores é escurição; no nome do Senhor dos espíritos, o qual criou  uma divisão enre luz e escuridão, e separando os espíritos dos homens,  fortalecendo os espíritos dos justos em nome de sua própria retidão. 

7O anjo não previne isto, nem é ele dotado de poder para preveni-lo,  pois o Juiz vê a todos, e julga-os a todos na própria presença deles. 

Capítulo 42 

1A sabedoria não encontrou um lugar na terra onde pudesse habitar; sua  habitação, portanto está no céu. 

2A sabedoria saiu para habitar entre os filhos dos homens, mas ela não  obteve habitação. A sabedoria retornou ao seu lugar e assentou-se no  meio dos anjos. Mas a iniquidade saiu depois do seu retorno, a qual de  má vontade encontrou uma habitação e residiu entre eles como chuva  no deserto, e como o orvalho na terra seca. 

Capítulo 43 

1Eu vi outro esplendor, e as estrelas do céu. Eu observei que ele  chamou-as todas por seus respectivos nomes, e que elas ouviram. Vi  que ele pesou-as numa justa balança por sua luz e amplitude de seus  lugares, o dia de seu aparecimento, e suas conversões. Eplendor  produziu esplendor; e sua conversão foi o número dos anjos, e dos fiéis. 

2Então eu perguntei ao anjo, que prosseguia comigo, e ele explicou-me  coisas secretas, e quais eram seus nomes. Ele respondeu: O Senhor dos  espíritos mostrou a ti uma similaridade disto. Eles são nomes dos justos  que habitaram na terra, os quais acreditam no nome do Senhor dos  espíritos para sempre e sempre.

Capítulo 44 

1Outra coisa também vi com respeito ao esplendor; que ele sobe por  causa das estrelas e torna-se esplendor, sendo imcapaz de abandoná-las. 

Capítulo 45 

1A segunda parábola, a respeito daqueles que negam o nome da  habitação dos santos e do Senhor dos espíritos. 

2Aos céus eles não ascenderão nem virão sobre a terra. Esta será a  porção dos pecadores que negam o nome do Senhor dos espíritos e que  estão assim reservados para o dia da punição e da aflição. 3Naquele dia o Eleito se assentará sobre um trono de glória e escolherá  suas condições e suas incontáveis habitações, enquanto seus espíritos  neles serão fortalecidos quando eles virem meu Eleito, pois esses  fugiram por proteção para meu santo e glorioso nome. 

4Naquele dia eu farei com que meu Eleito habite no meio deles; mudarei  a face do céu; o abençoarei e o iluminarei para sempre. 5Eu tambem mudarei a face da terra, a abençoarei; e farei com que  aqueles a quem elegi habitem sobre ela. Mas aqueles que cometeram  pecado e iniquidade não habitarão nela, pois Eu marquei seus  procedimentos. Meus justos Eu satisfarei com paz, colocando-os diante  de Mim; mas a condenação dos pecadores se aproximará, para que Eu  possa destrui-los da face da terra. 

Capítulo 46 

1Ali eu vi o Ancião de dias, cuja cabeça era igual à brana lã, e com ele  outro, cujo semblante assemelhava-se àquele do homem. Seu semblante  era cheio de graça, igual àquele dos santos anjos. Então eu inquiri dos  anjos que estavam comigo, e que me mostravam toda coisa secreta  concernente a este Filho do homem, o qual foi; de onde Ele era e porque  Ele acompanhou o Ancião de dias. 

2Ele respondeu-me e disse: Este é o Filho do homem, ao qual a justiça  pertence, com o qual a retidão tem habitado e o qual revelou todos os  tesouros do que é escondido: pois o Senhor dos espíritos o tem  escholhido e sua porção tem excedido a tudo diante do Senhor dos  espíritos em eterna ascenção. 

3Este Filho do homem, que tu vês, levantará reis e poderosos de seus  lugares de habitação, e os poderosos de seus tronos; soltará as rédeas do  poderoso, e quebrará em pedaços os dentes dos pecadores.

4Ele lançará reis dos seus tronos e de seus domínios porque eles não O  exaltarão, O louvarão, nem se humilham diante dEle, pelo Qual seus  reinos lhes foram dados. Igualmente o semblante do poderoso Ele  lançará abaixo, enchendo-os de confusão. Escura será sua habitação e  vermes serão sua cama; deste seu leito eles não esperam levantar-se  novamente porque eles não exaltam o nome do Senhor dos espíritos. 

5Eles condenarão as estrelas do céu, elevarão suas mãos contra o  Altíssino, caminham e habitam sobre a terra, exibindo todos os seus atos  de iniquidade, mesmo suas obras de iniquidade. Sua força estará em  suas riquezas e sua fé nos bens que têm formado com suas próprias  mãos. Eles negarão o nome do Senhor dos espíritos e o expulçarão de  seus templos, nos quais eles se reúnem; 

6E com Ele o fiel, (43) o qual sofre em nome do Senhor dos espíritos. (43) O expulçarão… o fiel. Ou, "expulçarão das causas de sua  congregação e do fiel" (Knibb, p. 132; cp. Charles, p. 131). 1Naquele dia a oração dos santos e dos justos e o sangue dos íntegros  ascenderá da terra até a presença do Senhor dos espíritos. 2Naquele dia os santos se reunirão, os quais habitam nos céus, e com  vozes unidas de petição, suplica, oração, louvor e bênção ao nome do  Senhor dos espíritos, por conta do sangue dos justos que tem sido  derramado, para que a oração dos justos não seja descontinuada diante  do Senhor dos espíritos, para que por eles se execute julgamento; e para  que sua pasciência possa perdurar para sempre.(44) 

(44) Para que sua paciência… perdure para sempre. Ou, "(para que)  sua paciência possa não ter que durar para sempre" (Knibb, p. 133). 3Naquele tempo eu vi o Ancião de dias enquanto ele se assentava sobre  o trono da sua glória, enquanto o livro dos vivos foi aberto na sua  presença e enquanto todos os poderes que estão acima dos céus  permanecem ao redor e diante dele. 

4Então os corações dos santos estavam cheios de alegria, por causa da  consumação da justiça que havia chegado, a súplica dos santosn doi  ouvida e o sangue dos justos apreciado pelo Senhor dos espíritos.  

Capítulo 48 

1Naquele lugar eu vi uma fonte de retidão, a qual nunca falha, envolta  em muitas fontes de sabedoria. Delas todos os sedentos beberam e  foram cheios de sabedoria tendo sua habitação com os retos, eleitos e  santos. 

2Naquela hora o Filho do homem foi invocado diante do Senhor dos  espíritos e seu nome na presença do Ancião de dias. 

3Antes que o sol e os sinais fossem criados, antes que as estrelas do céu  tivessem sido formadas, seu nome era invocado na presença do Senhor  dos espírito. Ele será um apoio para os justos e santos se encostarem,  sem falhar; e ele será a luz das nações. 

4Ele será a esperança dequeles cujos corações estão temerosos. Todos os  que habitam na terra cairão diante dEle; O abençoarão e glorificarão, e  cantarão orações ao nome do Senhor dos espíritos. 

5Portanto o Eleito e Escondido subsistiu em sua presença, antes que o  mundo fossse formado, e para sempre. 

6Na Sua presença Ele existiu, e revelou aos santos e aos justos a  sabedoria do Senhor dos espíritos; pois Ele preservou o lugar dos retos,  porque eles iraram e rejeitaram este mundo de iniquidade, e detestaram  todas as suas obras e caminhos, no nome do Senhor dos espíritos. 

7Pois em seu nome eles serão preservados e sua será a vida. Naqueles  dias os reis da terra e os homens poderosos, os quais ganharam o mundo  por suas realizações, se tornarão humildes em seus semblantes. 8Pois no dia de sua ansiedade e angústia, suas almas não serão salvas, e  eles estarão em sujeição daquele a quem eu escolhi. 

9Eu os lançarei como a palha ao fogo e como chumbo, na água. Assim  eles queimarão na presença dos justos e afundarão na presença dos  santos; nem a décima parte deles será encontrada. 

10Mas no dia da tribulação o mundo ganhará tranquilidade. 11Em sua presença eles falharão e não serão levantados novamente; nem  haverá alguem para tomá-los por suas mãos e levantá-los; pois eles  negaram o Senhor dos espíritos e seu Messias. O nome do Senhor será  abençoado. 

Capítulo 48A 

(45) 

(45) Dois capítulos consecutivos são enumerados "48" 

1Sabedoria verteu como água e glória não falta diante dEle para sempre  e sempre, pois potente é Ele em todos os segredos de retidão. 2Mas a iniquidade passa como uma sombra e não possui uma estação  fixa, pois o Eleito permanece diante do Senhor dos espíritos e Sua glória  é para sempre e sempre, e Seu poder de geração em geração.  3Com Ele habitam os espíritos da sabedoria intelectual, o espírito da  instrução e do poder e o espíritos dos que dormem em retidão; Ele  julgará coisas secretas.

 4Ninguém será capaz de pronunciar uma única palavra diante dEle, pois  o Eleito está na presença do Senhor dos espíritos de acordo com Seu  próprio prazer. 

Capítulo 49 

1Naqueles dias os santos e os escolhidos sofrerão uma mudança. A luz  do dia descançará sobre eles e o esplendor e a glória dos santos será  transformada.  

2Naquele dia de tribulação o mal será amontoado sobre os pecadores,  mas os justos triunfarão no nome do Senhor dos espíritos. 3Outros serão levados a ver que devem arrepender-se e desistir das  obras das suas mãos, e que a glória não os espera na presença do Senhor  dos espíritos já que por Seu nome eles podem ser salvos. O Senhor dos  espíritos terá compaixão deles, pois grande é a Sua misericórdia e a  justiça está em Seu julgamento; na presença de Sua glória, em seu  julgamento a iniquidade não permanecerá. Aquele que não se arrepende  em perecerá Sua presença.  

4Daqui em diante Eu não terei misericórdia deles, diz o Senhor dos  espíritos. 

Chapter 50 

1Naqueles dias a terra entregará de seu ventre e o inferno entregará de si  aqueles a quem recebeu, e a destruição restaurará àqueles a quem ela  deve. 

2Ele selecionará os justos e santos de entre eles, pois o dia de sua  salvação se tem aproximado. 

3E naqueles dias o Eleito se assentará sobre seu trono, enquanto todo  segredo de sabedoria intelectual procederá da sua boca, pois o Senhor  dos espíritos lhe concedeu e glorificou. 

4Naqueles dias as montanhas saltarão como as rãs e os montes pularão  como jovens ovelhas (46) saciadas com leite; e todos os justos se tornarão  iguais aos anjos nos céu.  

(46) Cp. Salmos 114:4 

5Seu semblante se iluminará de alegria, pois naqueles dias o Eleito será  exaltado. A terra se regozijará; os justos habitarão nela e a possuirão. 

Capítulo 51 

1Depois desse tempo, no lugar onde eu havia visto toda visão secreta,  fui arrebatado em um redemoinho de vento e transportado para o oeste. 2Lá meus olhos viram os segredos do céu e tudo o que existe na terra;  uma montanha de fogo, uma montanha de cobre, uma montanha de 

prata, uma montanha de ouro, uma montanha de metal fulído, e uma  montalha de chumbo. 

3E eu perguntei ao anjo que foi comigo, dizendo: O que são estas coisas,  que em segrego eu vi? 

4Ele disse: Todas as coisas qu tu viste serão para o dominio do Messias,  para que ele possa comandar e ser poderoso sobre a terra. 5E aquele anjo de paz respondeu-me dizendo: Espera um pouco de  tempo e entenderás, e cada coisa secreta te será revelada, o que o  Senhor dos espíritos tem decretado. Aquelas montanhas que tu viste, a  montanha de ferro, a montanha de cobre, a montanha de prata, a  montanha de ouro, a montanha de metal fluido e a montanha de chumbo,  todas estas na presença do Eleito serão como o favo de mel diante do  fogo, e como a água descendo de cima sobre estas montanhas, e se  tornarão debilitadas diante de seus pés. 

6Naqueles dias os homens não serão salvos por ouro e por prata. 7Nem eles o terão em seu poder para assegurar-se, e voar. 8Lá não haverá nem ferro, nem casaco de malha para o peito. 9Cobre será unútil; inútil também será o que não enferruja nem se  consome; e levar não será desejado. 

10Todas estas coisas serão rejeitadas, e perecem na terra, quando o  Eleito aparecer na presença do Senhor dos espíritos.  

Chapter 52 

1Ali meus olhos viram um profundo vale, e larga era sua entrada. 2Todos os que habitam na terra, no mar, e nas ilhas, trarão para ele dons,  presentes e oferendas; contudo aquele profundo vale não se encherá.  Suas mãos cometerão iniquidade. Tudo quanto eles produzirem por  labor será devorado pelos pecadores por crime. Mas eles perecerão de  diante da face do Senhor dos espíritos e da face de sua terra. Eles se  levantarão, e não falharão para sempre. 

3Eu vi anjos de punição, os quais estavam habitando ali, e preparando  todos os instrumentos de Satan. 

4Então perguntei ao anjo da paz que continuava comigo, para quem  aqueles instrumentos eram preparados. 

5Ele disse: Estes são preparados para os reis e poderosos da terra, para  que assim eles pereçam. 

6Depois que os justos e a casa escolhida de sua congregação aparecerão,  e desde então serão imutáveis no nome do Senhor dos espíritos.

7Nem aquelas montanhas existirão na sua presença como a terra e os  montes, como as fontes de água existem. E os justos serão aliviados da  vexação dos pecadores. 

Chapter 53 

1Então eu olhei e me virei para outra parte da terra, onde vi um  profundo vale de fogo ardente. 

2Para esse vale, eles levaram os monarcas e os poderosos. 3Ali meus olhos viram os instrumentos que eles fizeram, correntes de  ferro sem peso.(47) 

(47) Sem peso. Ou, "de imensurável peso" (Knibb, p. 138). 4Então eu perguntei ao anjo da paz que estava comigo, dizendo: Para  quem essas correntes são preparadas? 

5Ele respondeu: Estas são preparadas para as hostes de Azazeel, para  que eles sejam entregues e julgados a uma menor condenação, e para  que seus anjos sejam subjulgados com pedras arremessadas, como o  Senhor dos espíritos ordenou. 

6Miguel e Gabriel, Rafael and Fanuel serão fortalecidos naquele dia, e  então os lançarão numa fornalha de fogo ardente para que o Senhor dos  espíritos possa ser vingado pelos crimes que eles cometeram; porque  eles se tornaram ministro de Satan, e seduziram aqueles que habitam  sobre a terra. 

7Naqueles dias punição virá do Senhor dos espíritos, e os receptáculos  de água que estão acima nos céus serão abertos, e igualmente as fontes  que estão sob a terra. 

8Todas as águas, que estão nos céus e abaixo deles, serão reunidas e se  misturarão. 

9A água que está acima no céu será o agente; (48) 

(48) Agente. Literalmente, "macho" (Laurence, p. 61). 

10E a água que está sob a terra será o recipiente, (49) e todos os que  habitam sobre a terra serão destruidos e os que habitam sob as  extremidades do céu. 

(49) Recipiente. Literalmente, "fêmea" (Laurence, p. 61). 11Por esses meios eles entenderão a iniquidade que cometeram na terra,  e por esses meios perecerão. 

Chapter 54 

1Depois disso o Ancião de dias arrependeu-se, e disse: Em vão eu  destrui todos os habitantes da terra. 

2E ele jurou por seu grande nome, dizendo: De agora em diante eu não  agirei mais assim para com todos aqueles que habitam sobre a terra.

3Mas eu colocarei um sinal nos céus; (50) e ele será uma fiél testemunha  entre mim e eles para sempre, tantos quantos os dias do céu durarem  sobre a terra. 

(50) Cp. Gen. 9:13, "Eu colocarei meu arco na nuvem, e ele será um  sinal do convênio entre mim e a terra". 

4Eepois disso, de acordo com esse meu decreto, quando eu estiver  disposto a prende-los antecipadamente, pela instrumentalidade dos  anjos, no dia da aflição e da perturbação, minha ira e minha punição  permanecerá sobre eles, minha punição e minha ira, diz Deus, o Senhor  dos espíritos. 

5Ó vós reis, ó vós poderosos, que habitam o mundo, vereis meu Eleito,  assantado sobre o trono da minha glória. E Ele julgará Azazeel, todos  seus associados, em nome do Senhor dos espíritos. 

6Ali igualmente eu vi as hostes dos anjos que estavam se movendo em  punição, confinadas numa rede de ferro e bronze. Então eu perguntei ao  anjo da paz, que estava comigo: Para quem estes sob confinamento  estão indo. 

7Ele disse: Para todos os seus eleitos e seus amados, (51) para que eles  possam ser lançados nas fontes e profundas fendas do abismo. (51) Para cada um dos… seus amados. Ou, "Para cada um de seus  escolhidos e para os seus amados" (Knibb, p. 139). 

8E aquele vale será cheio com seus eleitos e amados; os dias cuja vida  serão consumados, mas os dias de seus erros serão inumeráveis. 9Então príncipes (52) se combinarão e juntos conspirarão. Os chefes do  leste, entre os Partos e Medos, removerão reis, nos quais um espírito de  perturbação entrará. Ele os lançará de seus tronos, saltando como leões  de seus esconderijos, e como lobos famintos no meio do rebanho. (52) Príncipes. Ou, "anjos" (Cha0rles, p. 149; Knibb, p. 140). 10Eles subirão e pisarão na terra de seus eleitos. A terra de seus eleitos  estará diante deles. The threshing-floor, o caminho, e a cidade do meu  povo justo imperirá o progresso de seus cavalos. Eles se levantarão para  destruir uns aos outros; sua mão direita se estenderá; o homem não  conhecerá seu amigo ou seu irmão; 

11Nem o filho de seu pai ou de sua mãe; até que o número dos corpos de  seus mortos sejam completados, pela sua morte e punição. Nem isto  acontecerá sem causa.  

12Naqueles dias a boca do inferno será aberta, na qual eles serão imersos;  o inferno destruirá e tragará os pegadores da face dos eleitos. 

Capítulo 55

1Depois disto eu vi outro exército de carruagens com homens dirigindo as. 

2E eles vieram sobre o vento do leste, desde o oeste, e do sul.(53) (53) Desde o sul. Literalmente "do meio do dia". (Laurence, p. 63). 3O som do barulho de suas carruagens foi ouvido. 

4E quando aquela agitação aconteceu os santos fora do céu perceberam na; o pilar da terra abalou-se desde a sua fundação e o som foi oubido  desde as extremidades da terra até às extremidades do céu ao mesmo  

tempo. 5Então eles cairam e adoraram o Senhor dos espíritos. 6Este é o fim da segunda parábola. 

Capítulo 56 

1Então eu comecei a proferir a terceira parábola, concernente aos santos  e aos eleitos. 

2Abençoados sois vós, ó santos e eleitos, pois glorioso é o vosso lugar. 3Os santos existirão na luz do sol e os eleitos na luz da vida eterna,  cujos dias de vida nunca terminarão nem os dias dos santos serão  enumerados, os quais procuram pela luz e obtêm retidão com o Senhor  dos espíritos.  

4Paz seja aos santos com o Senhor do mundo. 

5Daqui em diante aos santos seja dito que procurem nos céu os segredos  da retidão, a porção da fé; semelhante ao sol nascido sobre a terra,  enquanto a escuridão se vai. Alí haverá luz interminável; eles não  entrarão em contagem de tempo, pois a escuridão será previamente  destruida e a luz aumentará diante do Senhor dos espíritos; diante do  Senhor dos espíritos a luz da honradêz aumentará para sempre. 

Capítulo 57 

1Naqueles dias meus olhos viram os segredos dos relâmpagos e seu  esplendor, e o julgamento a eles pertencente. 

2Eles iluminam por bênção e por maldição, de acordo com a vontade do  Senhor dos espíritos. 

3Ali eu vi os segredos do trovão quando ele agita-se acima no céu e seu  som é ouvido. 

4As habitações da terra também foram mostradas a mim. O som do  trovão é para paz e para bênção, tanto para o bem quanto para maldição,  de acordo com a palavra do Senhor dos espíritos. 

5Depois disso, todo secredo dos esplendores e dos trovões foram vistos  por mim. Para bênção e para fertilidade eles iluminam. 

Capítulo 58

1No qüinqüagésimo ano, no sétimo mês, no décimo quarto dia da vida  de Enoque, naquela parábola eu vi o céu dos céus tremer, que ele  tremeu violantemente e que os poderes do Altíssimo e dos anjos,  milhares de milhares, e miríades de miríades, ficaram agitados com  grande agitação. E quando eu olhei o Ancião de dias estava assentado  no trono de sua glória enquanto os anjos e santos estavam em pé ao  redor dele. Um grande tremor veio sobre mim. Meus lombos foram  curvados e soltos, meus rins foram dissolvidos; e eu cai sobre minha  face. O santo Miguel, outro santo anjo, um dos santos, foi enviado, o  qual levantou-me. 

2E quando ele levantou-me, meu espírito retornou, pois eu fui incapaz  de suportar essa visão de violência, sua agitação e o choque do céu. 3Então o santo Miguel disse-me: Por que estás perturbado com essa  visão? 

4Desde então tem existido o dia da misericórdia; Ele tem sido  misericordioso e longânimo com todos os que habitam sobre a terra. 5Mas quando o tempo vier, então o poder, a punição, e o julgamento  tomarão lugar, o qual o Senhor dos espíritos preparou para aqueles que  se prostrarem para o julgamento da retidão, para aqueles que  renunciarem àquele julgamento, e para aqueles que tomam seu nome em  vão.  

6Aquele dia foi preparado para os eleitos como um dia de covênio e para  os pecadores como um dia de inquisição. 

7Naquele dia dois monstros serão distribuidos como alimento (54), um  monstro fêmea, cujo nome é Leviathan, habitando nas profundezas do  mar, acima das fontes de águas; 

(54) Distribuidos como alimento. Ou, "separados um do outro"  (Knibb, p. 143). 

8E um monstro macho, cujo nome é Behemoth, o qual possui, movendo se em seu ventre, o deserto invisível. 

9Seu nome era Dendayen. A leste do jardim, onde os eleitos e os justos  habitarão, onde ele recebeu-o de meu ancestral, desde Adão o primeiro  dos homens, (55) cujo homem o Senhor dos espíritos fêz. (55) Ele recebeu-o… primeiro dos homens. Ou, "meu bisavô foi  tomado, o sétimo desde Adão" (Charles, p. 155). Isto implica que esta  seção do livro foi escrita por Noé, descendente de Enoque. Os  estudiosos têm especulado que esta parte do livro pode conter  fragmentos do perdido Apocalipse de Noé.

10Então eu pedi a outro anjo que me mostrasse o poder daqueles  monstros, como eles se separaram naquele mesmo dia, um estando nas  profundezas do mar, e o outro no sêco deserto. 

11E ele disse: Tu, filho do homem, estás aqui desejozo de entendimento  das coisas secretas. 

12E o anjo da paz, o qual estava comigo disse: Estes dois montros estão  preparados pelo poder de Deus para tornarem-se alimento, para que a  punição de Deus não seja em vão. 

13Então crianças serão mortas com suas mães, e os filhos com seus pais. 14E quando a punição do Senhor dos espíritos continuar, sobre eles ela  continuará, para que a punição do Senhor dos espíritos não aconteça em  vão. Depois do quê, o julgamento existirá com misericórdia e  longanimidade. 

Capítulo 59 

1Então outro anjo, o qual estava comigo, me falou, 

2E mostrou-me o primeiro e o último dos segredos em cima no céu, e  nas profundezas da terra: 

3Nas extremidades do céu e nas fundações dela, e no receptáculo dos  céus. 

4Ele mostrou-me como seus espíritos foram divididos; como eles foram  balançados e como ambas as fontes e os ventos foram contados de  acordo com a força de seu espírito. 

5Ele me mostrou o poder da luz da lua, que seu poder é justo; bem como  as divisões das estrelas, de acordo com seus respectivos nomes; 6Que cada divisão é separada; que os relâmpagos iluminam; 7Que suas tropas imediatamente obedecem e que uma cessação toma  lugar durante o trovão em continuação de seu som. Não são separados o  trovão e o raio; nem eles se movem com um espírito, já que eles não são  separados. 

8Pois quando os raios iluminam, o trovão soa e o espírito a um próprio  período faz pausa, fazendo uma igual divisão entre eles, pois o  receptáculo sobre o qual seus períodos dependem é solto como a areia.  Cada um deles à sua própria estação é restringido com uma rédea e  virado pelo poder do espírito, que assim impele-os de acordo com a  espaçosa extenção da terra. 

9O espírito do mar é igualmente potente e forte, e um poder tão forte o  faz vazar; assim ele é dirigido adiante e espalha-se contra as montanhas  da terra. O espírito da geada tem seu anjo; no espírito do granizo ele é  um bom anjo; o espírito da neve cessa em sua força e um espírito 

solitário está nele, o qual ascende dele como vapor, e é chamado  refrigeração. 

10O espírito da névoa também habita com eles em seu receptáculo, mas  ele tem um receptáculo para si mesmo, pois seu progresso está no  esplendor, 

11Na luz e na escuridão, no inverno e no verão. Seu receptáculo é brilho,  e um anjo esta nele. 

12O espírito do orvalho tem seu domicílio nas extremidades do céu, em  conexão com o receptáculo da chuva e seu progresso está no inverno e  no verão. A nuvem produzida por ele e a nuvem do meio se tornam  unidos, um dá ao outro; e quando o espírito da chuva está em  movimento de seu receptáculo, anjos vêm e, abrindo seu receptáculo, o  traz adiante. 

13Quando igualmente ele é borrifado sobre toda a terra ele forma uma  união com todo tipo de água no chão; pois as águas ficam na terra,  porque eles fornecem nutrição para a terra desde o Altíssimo, o qual está  no céu. 

14Sobre este informe, portanto há uma regulamentação na qualidade da  chuva que os anjos recebem. 

15Estas coisas eu ví, todas elas, até o paraiso. 

Capítulo 60 

1Naqueles dias eu vi que longos mantos foram dados àqueles anjos, os  quais tomaram suas asas e fugiram em direção ao norte. 2Eu perguntei ao anjo, dizendo: Para onde eles levaram aqueles longos  mantos e para onde se foram? Ele disse: Eles foram medir. 3O anjo, o qual continuava comigo, disse: Estas são as medidas dos  jutos e cordas serão trazidas para que eles possam confiar no nome do  Senhor dos espíritos para sempre e sempre. 

4O eleito começará a habitar com o eleito.  

5Estas são as medidas que serão dadas pela fé, as quais fortalecerão as  palavras de retidão.  

6Estas medidas revelarão todos os segredos nas profundezas da terra. 7E acontecerá que aqueles que foram destruidos no deserto e os que  foram devorados pelos peixes do mar e pelas bestas do campo,  retornarão e confiarão no dia do Eleito, pois ninguém perecerá na  presença do Senhor dos espíritos, nem ninguém será capaz de perecer. 8Então eles receberam o mandamento, todos os quais estavam nos céus  acima, para quem foi dado um poder combinado, voz e esplendor,  semelhante ao fogo.

9E primeiro, com suas vozes eles abençoaram-no, exaltaram-no,  glorificaram-no com sabedoria e atribuiram a Ele sabedoria com a  palavra e com o sopro da vida. 

10Então o Senhor dos espíritos assentado sobre o trono de sua glória, o  Eleito, 

11O qual julgará todas as obras do Santo acima no céu, e numa balança  Ele pesará suas ações. E quando Ele levantar Seu semblante para julgar  seus caminhos secretos na palavra do nome do Senhor dos espíritos, e  seu progresso no caminho do julsto julgamento do altíssimo Deus; 

12Eles falarão com vozes unidas; abençoarão, glorificarão, exaltarão, e  orarão em nome do Senhor dos espíritos. 

13Ele chamará a todo poder dos céus, a todo santo acima, e ao poder de  Deus. O Querubim, o Serafim, o Ofanim, todos os anjos de poder e  todos os anjos dos Senhores, a saber, do Eleito, e do outro Poder, o qual  estava sobre a água naquele dia. 

14E levarão suas vozes unidas; abençoarão, glorificarão, orarão, e  exaltarão com o espírito da fé, com o espírito da sabedoria e da  paciência, com o espírito da misericórdia, com o espírito do julgamento  e da paz, e com o espírito da benevolência; todos dirão com vozes  unidas: Abençoado é Ele; e o nome do Senhor dos espíritos será  abençoado para sempre e sempre; todos, os quais não dormem, o  abençoarão acima no céu. 

15Todo santo no céu o abençoará; todo o eleito que habita no jardim da  vida e todo espírito de luz que é capaz de abençoar, glorificar, exaltar, e  orar em seu santo nome e todo homem mortal, (56) mais do que os  poderes do céu, glorificará e abençoará seu nome para sempre e sempre.  (56) Todo homem mortal Literalmente, "toda carne" (Laurence, p. 73). 

16Pois grande é a misericórdia do Senhor dos espíritos; logânimo Ele é;  e todas as suas obras, todo o seu porder, grande como são as coisas que  Ele tem feito, tem revelado aos santos e eleitos, em nome do Senhor dos  espíritos. 

Capítulo 61 

1Então o Senhor ordenou os reis, os príncipes, os exaltados e aqueles  que habitam na terra dizendo: Abri vossos olhos, e elevai vossas  buzinas se sois capazes de compreender o Eleito. 

2O Senhor dos espíritos assentou-se sobre o trono de sua glória. 3E o espírito de retidão foi colocado sobre ele. 

4A palavra de sua boca destruirá todos os pecadores e todos os  mundanos, os quais perecerão na sua presença.

5Naquele dia todos os reis, os príncipes, os exaltados e todos os que  possuem a terra se colocarão em pé, verão e perceberão Aquele que está  assentado no trono da sua glória, que diante dEle os santos serão  julgados em retidão, 

6E que nada que será falado diante dEle, será falado em vão. 7Inquietação virá sobre eles, como sobre uma mulher em trabalho de  parto, cujo labor é severo, quando seu filho vem à boca do ventre e ela  encontra-se em dificuldade de dar a luz. 

8Uma porção deles olhará para a outra. Eles ficarão atônitos e baixarão  seu semblante, 

9E aflição os prenderá quando eles virem o Filho da mulher assentado  sobre o seu trono de glória. 

10Então os reis, os príncipes e todos os que possuem a terra glorificarão  Aquele que tem domínio sobre todas as coisas, Aquele que esteve em  conselho; pois desde o princípio o Filho do homem existiu em segredo,  o qual o Altíssimo preservou na presença do Seu poder e foi revelado  aos eleitos. 

11Ele semeará a congregação dos santos e dos eleitos, e todo eleito  ficará diante dEle naquele dia. 

12Todos os reis, príncipes, o exaltado e aqueles que governam sobre  toda a terra cairão sobre suas faces diante dEle, e O adorão.  13Eles colocarão suas esperanças neste Filho do homem orarão a Ele e  implorarão por misericórdia.  

14Então o Senhor dos espíritos se apressará em expeli-los da Sua  presença. Suas faces ficarão cheias de confusão e suas faces se cobrirão  de escuridão. Os anjos os tomarão para castigo, aquela vingança poderá  ser infligita naqueles que têm oprimido Seus filhos e Seus eleitos. E eles  se tornarão como um exemplo aos santos aos Seus eleitos. Através deles  estes serão feitos jubilosos, pois a ira do Senhor dos espíritos  descançará sobre eles. 

15Então a espada do Senhor dos espíritos se embebedará com seu sangue,  mas os santos e eleitos serão salvos naquele dia; a face dos pecadores e  dos mundanos daquele tempo em diante eles não verão. 

16O Senhor dos espíritos permanecerá sobre eles: 

17E com este Filho do homem eles habitarão, comerão, deitarão e  levantarão, para sempre e sempre. 

18Os santos e eleitos têm se levantado da terra. Têm deixado de deprimir  seus semblantes e terão sido vestidos com a vestimenta da vida. Aqueles  vestidos da vida estão com o Senhor dos espíritos, em cuja presença  suas vestimentes não envelhecerão nem será diminuída sua glória.

Capítulo 62 

1Naqueles dias os reis que possuíram a terra serão punidos pelos anjos  de Sua ira, onde quer que eles lhes sejam entregues, para que Ele possa  dar descanço por um curto período de tempo; e para que eles prostem-se  diante dEle e adorem o Senhor dos espíritos, confessanto seus pecados  diante dEle.  

2Eles abençoarão e glorificarão o Senhor dos espíritos dizendo:  Abençoado é o Senhor dos espíritos, o Senhor dos reis, o Senhor dos  espíritos, o Senhor dos ricos, o Senhor da glória, e o Senhor da  sabedoria. 

3Ele iluminará toda coisa secreta. 

4Seu poder é de geração a geração e Sua glória para sempre e sempre. 5Profundos são todos os Seus segredos e incontáveis; sua retidão não  pode ser calculada. 

6Agora nós sabemos que devemos glorificar e abençoar o Senhor dos  reis o qual é Rei sobre todas as coisas. 

7Eles também dirão: Quem nos tem permitido ficar para glorificar,  louvar, abençoar, e confessar na presença da Sua glória? 8E agora pequeno é o repouso que nós desejamos, mas nós não o  encontramos; nós rejeitamos e não o possuimos. Luz passou diante de  nós e escuridão tem cobrido nossos tronos para sempre. 9 Pois nós não confessamos diante dEle; não temos glorificado o nome  do Senhor dos reis; não temos glorificado o Senhor em todas as Suas  obras, mas temos confiado no cetro do nosso próprio domínio e da  nossa glória. 

10Naquele dia do nosso sofrimento e da nossa angústia Ele não nos  salvará, nem encontraremos descanço. Confessamos que nosso Senhor é  fiel em todas as Suas obras, em todos os Seus julgamentos e em Sua  retidão. 

11Em Seus julgamentos ele não paga nenhum respeito a pessoas; e nós  devemos apartar-nos de sua presença por causa de nossos maus atos. 12Todos os nossos pecados são verdadeiramente sem número. 13Então eles dirão a si mesmos: Nossas almas estão saciadas com os  instrumentos de crime; 

14Mas que não nos impede de descer ao ventre flamejante do inferno. 15Daí em diante seus semblantes se encherão de escuridão e confusão  diante do Filho do homem, de cuja presença eles serão expulços e diante  do qual a espada permanecerá expelindo-os.

16Assim diz o Senhor dos espíritos: Este decreto e o julgamento contra  os príncipes, os reis, os exaltados, e aqueles que possuem a terra, na  presença do Senhor dos espíritos. 

Capítulo 63 

1Eu vi outros semblantes naquele lugar secreto. Ouvi a voz de um anjo,  dizendo: Estes são os anjos que desceram do céu à terra, revelaram  segredos aos filhos dos homens e seduziram os filhos dos homens para  cometerem de pecado. 

Capítulo 64 

(57) 

(57) Os capítulos 64, 65, 66 e o primeiro versículo do 67 evidentemente  contêm a versão de Noé e não de Enoque (Laurence, p. 78). 1Naqueles dias Noé viu que a terra inclinou-se, e que destruição  aproximava-se. 

2Então ele levantou seus pés e foi para os confins da terra, para a  habitação do seu bisavô Enoque. 

3E Noé clamou com uma amarga vóz: Ouví-me, ouví-me, ouví-me, três  vezes. E ele disse: Dize-me o que está ocorrendo sobre a terra, pois a  terra trabalha e é violentamente abalada. Certamente eu perecerei com  ela. 

4Depois disso houve uma grande perturbação na terra e uma vóz foi  ouvida desde o céu. Eu caí sob re minha face, então meu bisavô Enoque  veio e colocou-se ao meu lado. 

5Ele disse-me: Por que clamas a mim com um amargo clamor e  lamentação? 

6Um mandamento partiu do Senhor contra aqueles que habitam na terra  para que eles sejam destruidos, pois eles conhecem todo segredo dos  anjos, toda obra opressiva, o poder secreto dos demônios (58) e todo  poder daqueles que cometem sortilégios, tanto quanto daqueles que  fazem imagens fundidas em toda a terra. 

(58) Os demônios. Literalmente, "os Satãns" (Laurence, p. 78). 7Eles sabem como a prata é produzida do pó da terra e como na terra a  gota metálica existe, pois o chumbo e o estanho não são produzidos da  terra como fonte primária de sua produção. 

8Há um anjo colocado sobre ela, e o anjo luta para prevalecer. 9Depois disso meu bisavô Enoque agarrou-me com sua mão,  levantando-me e disse-me: Vai, pois eu pedí ao Senhor dos espíritos a  respeito desta perturbação da terra; o qual respondeu: Por conta da  impiedade deles seus inumeráveis julgamentos foram consumados 

diante de mim. Com respeito às luas eles inquiriram, e têm  conhecimento de que a terra perecerá com aqueles que habitam sobre  ela,(59) e que estes não terão lugar de refúgio para sempre. (59) Com respeito às luas… habitam sobre ela. Ou, "Por causa dos  sortilégios que eles procuraram e aprenderam a terra e aqueles que  habitam sobre ela serão destruídos" (Knibb, p. 155). 

10Eles descobriram segredos, e eles são aqueles que têm sido julgados;  mas não você, meu filho. O Senhor dos espíritos sabe que tu és puro e  bom, livre da reprovação do descobrimento de segredos. 11Ele, o Santo, estabelecerá Seu nome no meio dos santos e te  preservará daqueles que habitam sobre a terra. Ele estabelecerá tua  semente em retidão com domínio e grande glória, (60) e da tua semente  se espalhará retidão, e homens santos sem número para sempre.  (60) Com domínio… gloria. Literalmente, "para reis, e para grande  glória" (Laurence, p. 79). 

Capítulo 65 

1Depois disso ele mostrou-me os anjos de punição, os quais estão  preparados para vir e abrir todas as águas poderosas sob a terra: 2Que elas podem ser para julgamento e para destruição de todos aqueles  que permanecem e habitam sobre a terra. 

3O Senhor dos espíritos ordenou os anjos que saíram, para não tomar os  homens, e preservá-los

4pois aqueles anjos presidem sobre todas as poderosas águas. Então eu  saí da presença de Enoque. 

Capítulo 66 

1Naqueles dias a palavra de Deus veio a mim, e disse: Vê Noé, tua sorte  ascendeu a Mim, uma sorte imune de crime, uma sorte amada e superior. 2Agora então os anjos trabalharão as árvores, (61), mas enquanto eles  procedem nisto eu colocarei minha mão sobre elas e as preservarei. 

(61) Trabalharão nas árvores. Ou, "estão fazendo uma (estrutura de)  madeira" (Knibb, p. 156). 

3A semente da vida se erguerá dela e uma mudança tomará lugar para  que a terra seca não seja deixada vazia. Eu estabelecerei tua semente  diante de mim para sempre e sempre, e a semente daqueles que  habitarem contigo na superfície da terra. Ela será abençoada e  multiplicada na presença da terra, em nome do Senhor. 

4Eles confinarão aqueles anjos que descrobriram impiedade. Naquele  vale ardente é que eles serão confinados, o qual a princípio meu bisavô 

monstrou-me no oeste, onde há montanhas de ouro e prata, de ferro, de  metal fluído, e de estanho. 

5Eu vi aquele vale no qual há uma grande perturbação e onde as águas  são agitadas. 

6E quando tudo isto foi executado, da massa fluída de fogo e na  perturbação que prevaleceu (62) naquele lugar, levantou-se um forte  cheiro de enxofre que se misturou com as águas; e o vale dos anjos que  haviam sido culpados de sedução, queimou-se debaixo da terra. 

(62) A perturbação que prevaleceu. Literalmente, "perturbou-os"  (Laurence, p. 81). 

7Através daquele vale rios de fogo também estavam fluindo, para os  quais aqueles anjos serão condenados, os quas seduziram os habitantes  da terra. 

8E naqueles dias estas águas serão para os reis, aos príncipes, aos  exaltados e para os habitantes da terra, para a cura da alma e do corpo e  para o julgamento do espírito. 9Seus espíritos serão cheios de festa (63) para que eles possam ser julgados em seus corpos; porque eles negaram  o Senhor dos espíritos, e apesar de eles perceberem sua condenação dia  após dia, não acreditaram em seu nome. 

(63) Festa. Ou, "luxúria" (Knibb, p. 157). 

10E como a inflamação de seus corpos será grande, assim seus espíritos  sofrerão uma transformação para sempre. 

11Pois nenhuma palavra que é pronunciada diante do Senhor dos  espíritos será em vão.  

12Julgamento veio sobre eles porque eles confiaram em sua luxúria  carnal, e negaram o Senhor dos espíritos.  

13Naqueles dias as águas daquele vale serão transformadas, pois  enquanto os anjos forem julgados, o calor daquelas fontes de água  sofrem uma alteração. 

14E enquanto os anjos ascenderem, a água das fontes novamente sofrem  uma alteração e congelam. Então eu ouvi o santo Miguel respondendo e  dizendo: Este julgamento, com o qual os anjos serão julgados, dará  testemunho contra os reis, príncipes e aqueles que possuem a terra.  

15Pois estas águas de julgamento serão para sua cura e para a morte (64) de seus corpos. Mas eles não perceberão e não acreditarão que as águas  serão trasnformadas e tornadas como fogo, que arderá para sempre. (64) Morte. Ou, "luxúria" (Charles, p. 176; Knibb, p. 158). 

Capítulo 67

1Depois disto ele deu-me as marcas características (65) de todas as coisas  secretas do livro do meu bisavô Enoque, e nas parábolas que haviam  sido dadas a ele; inserindo-as para mim entre as palavras do livro das  parábolas. 

(65) Marcas características. Literalmente, "os sinais" (Laurence, p. 83). 2Naquele momento o santo Miguel respondeu e disse a Rafael: O poder  do espírito precipita-me daqui e impele-me para fora. A severidade do  julgamento, do secreto jultamento dos anjos, quem é capaz de observar 

a resistência daquele severo julgamento que aconteceu e se tornou  permanente-sem ser dissolvido no seu lugar? Novamente o santo  Miguel respondeu e disse ao santo Rafael: Quem está lá, cujo coração  não se abrandou por isto, e cujos rins não se afligiram com esta coisa?  

3Julgamento saiu contra eles por aqueles que assim arrastaram-nos para  fora; e que se foram, quando eles estavam na presença do Senhor dos  espíritos. 

4De igual maneira também o santo Rakael disse a Rafael: Eles não  estarão diante do olho do Senhor (66) já que o Senhor dos espíritos foi  ofendido por eles, pois como Senhores (67) eles têm-se conduzido.  Portanto Ele traz sobre eles um secreto julgamento para sempre e  sempre.  

(66) Eles não... olho do Senhor. Ou, "Eu não tomarei parte sob o olho  do Senhor" (Knibb,p.159).  (67) Pois como Senhores. Ou, "pois eles agiram como se fossem o  Senhor" (Knibb, p. 159). 

5Pois nem o anjo, nem o homem recebe uma porção dele, mas eles só  receberão seu próprio julgamento para sempre e sempre. 

Capítulo 68 

1Depois deste julgamento eles estarão assombrados e irritados, pois  serão exibidos aos habitantes da terra.  

2Eis os nomes destes anjos. Estes são seus nomes: O primeiro deles é  Samyaza; o segundo é Arstikapha; o terceiro é Armen; o quarto,  Kakabael; o quinto, Turel; o sexto, Rumyel; o sétimo, Danyal; o oitavo,  Kael; o nono, Barakel; o décimo, Azazel; o décimo primeiro, Armers; o  décimo segundo, Bataryal; o décimo terceiro, Basasael; o décimo quarto,  Ananel; o décimo quinto, Turyal; o décimo sexto, Simapiseel; o décimo  sétimo, Yetarel; o décimo oitavo, Tumael; o décimo nono, Tarel; o  vigésimo, Rumel; o vigésimo primeiro, Azazyel. 

3Estes são os principais (chefes) dos anjos, e os nomes dos líderes de  suas centenas, e seus líderes de cinqüenta, e os líderes de suas dezenas. 

4O nome do primeiro é Yekun: (68) ele foi quem seduziu todos os filhos  dos santos anjos e fêz com que descessem à terra, conduzindo  desencaminhadamente a descendência dos homens. 

(68) Yekun pode simplesmente significar "o rebelde" (Knibb, p. 160). 5O nome do segundo é Kesabel, o qual apontou mau conselho aos filhos  dos santos anjos e conduziu-os a corromperem seus corpos gerando  humanos. 

6O nome do terceiro é Gadrel: ele descobriu todo golpe de morte aos  filhos dos homens. 

7Ele seduziu Eva e descobriu aos filhos dos homens os instrumentos de  morte, o casaco de malha, o escudo, e a espada para matança; todo  instrumento de morte para os filhos dos homens. 

8Estas coisas derivaram de suas mãos para os que habitam sobre a terra  daquele período para sempre. 

9O nome do quarto é Penemue: ele descobriu aos filhos dos homens o  amargor e a doçura, 

10E mostrou a eles todo segredo de sua sabedoria. 

11Ele ensinou os homens a entenderem o escrito e o uso de tinta e papel. 12Portanto, numerosos têem sido aqueles que têm se estraviado em todo  período do mundo, mesmo até este dia. 

13Os homens não nasceram para isto, assim com pena e tinta, para  confirmar sua fé; 

14Desde então eles não criaram, exceto que, como os anjos, eles podem  permanecer retos e puros. 

15Nem poderiam morrer, o que destrói tudo, tem afetado-os; 16Mas por este seu conhecimento eles perecem, e por isto também seu  poder os consome. 

17 O nome do quinto é Kasyade: ele descobriu aos filhos dos homens  todo iníquo golpe de espíritos e de demônios: 

18O golpe do embrião no ventre, para diminuí-lo; (69) o golpe do espírito  pela mordida da serpente, e o golpe que é dado ao meio-dia pelo filho  da serpente, cujo nome é Tabaet. (70) 

(69) O golpe…para diminuí-lo. Ou, "o soco (com ataque, agressão) ao  embrião no ventre para que seja abortado" (Knibb, p. 162). (70) Tabaet. Literalmente, "macho" ou "forte" (Knibb, p. 162). 19Este é o número de Kasbel; a parte principal do juramento que o  Altíssimo, habitanto em glória, revelou aos santos. 

20Seu nome é Beka. Ele falou ao santo Miguel para que revelasse a eles  o nome sagrado, para que eles pudessem entender o sagrado nome e  assim lembrar do juramento; e para que aqueles que apontaram toda 

coisa secreta aos filhos dos homens possam tremer sob aquele nome e  juramento. 

 21Este é o poder do juramento; pois poderoso ele é, e forte. 22E estabelecido este juramanto de Akae pela instrumentalidade do  santo Miguel. 

23Estes são os segredos deste juramento, e por ele eles foram  confirmados. 

24Os céus estiveram em suspenso por ele antes que o mundo fosse feito,  para sempre. 

25Por ele a terra foi inundada no dilúvio enquanto das partes escondidas  dos montes as águas agitadas as águas saíram desde a criação até o fim  do mundo. 

26Por este juramento o mar foi formado e a sua fundação. 27Durante o período desta fúria ele estabeleceu a areia contra ele, a qual  continua imutável para sempre, e por este juramento o abismo foi feito  forte; e não é removível de sua estação para sempre e sempre. 28Por este juramento o sol e a lua completam seu progresso nunca se  desviando do comando que lhes foi dado para sempre e sempre. 29Por este juramento as estrelas completam seu progresso, 30E quando seus nomes forem chamados eles retornarão em resposta,  para sempre e sempre. 

31Então nos céus tomam lugar os sopros dos ventos: todos eles têm  respiração (71) e efetuam uma completa combinação de respirações. (71) Respiração. Ou, "espiritos" (Laurence, p. 87). 

32Ali os terouros do trovão são mantidos e o esplendor do relâmpago. 33Alí são guardados os terouros do granizo e da neblina, os tesouros da  neve, os tesouros da chuva e do orvalho. 

34Todos estes confessam e louvam diante do Senhor dos espíritos. 35Eles glorificam com todo seu poder de súplica; e Ele os sustém em  todo aquele ato de agradecimento enquanto eles louvam, glorificam e  exaltam o nome do Senhor dos espíritos para sempre e sempre. 36E com eles ele estabelece este juramento, pelo qual eles e seus  caminhos são preservados, e seus progressos não perecem. 37Grande foi sua alegria. 

38Eles abençoaram, glorificaram, e exaltaram porque o nome do Filho  do homem lhes foi revelado.  

39Ele assentou-se sobre o trono de Sua glória, e a parte principal do  julgamento foi designada e Ele, o Filho do homem. Os pecadores  perecerão e desaparecerão da face da terra, enquanto aqueles que os  seduziram serão amarrados com correntes para sempre.

40De acordo com seus graus de corrupção eles serão aprisionados, e  todas as suas obras desaparecerão da face da terra; desde então alí não  haverá ninguém para corromper, pois o Filho do homem foi visto  assentado sobre Seu trono de glória. 

41Toda iniquidade desaparecerá e se apartará de diante de Sua face; a  palavra do Filho do homem se tornará poderosa na presença do Senhor  dos espíritos. 

42Esta é a terceira parábola de Enoque. 

Capítulo 69 

1Depois disto o nome do Filho do homem, vivendo com o Senhor dos  espíritos, foi exaltado pelos habitantes da terra. 

2Ele foi exaltado nas carruagens do Espírito e o seu nome estava no  meio deles. 

3Desde aquele tempo eu não fui arrancado do meio deles; mas Ele  assentou-se entre dois espíritos, entre o norte e o oeste, onde os anjos  receberam seus cordões, para medir o lugar para os eleitos e os justos. 4Alí eu vi os pais dos primeiros homens e os santos que habitam naquele  lugar para sempre.  

Capítulo 70 

1Depois disso meu espírito foi ocultado, ascendendo aos céus. Eu ví os  filhos dos santos anjos andando em chamas de fogo, cujas vestimentas e  mantos eram brancos e cujos semblantes eram transparentes como  cristal.  

2Eu vi dois rios de fogo brilhando como o jacinto. 

3Então caí sobre minha face diante do Senhor dos espíritos. 4E Miguel, um dos arcanjos, tomou-me pela mão direita e levantou-me,  e trouxe-me para onde estava todo segredo de misericórdia e retidão. 5Ele me mostrou todas as coisas ocultas das extremidades do céu, todos  os receptáculos das estrelas e o seu esplendor, desde quando elas saíram  de diante da face do Santo. 

6Ele escondeu o espírito de Enoque no céu dos céus. 

7Alí eu vi no meio daquela luz uma construção levantada com pedras de  gelo, 

8E no meio destas pedras vi vibrações de (72) de fogo vivo. Meu espírito  viu ao redor o círculo desta habitação flamejante em uma de suas  extremidades; que alí havia rios cheios de fogo vivo, o qual cercava-a. (72) Vibrações. Literalmente, "línguas" (Laurence, p. 90). 9Então o Serafim, o Querubim, e o Ophanin (73) rodearam-na: estes são  aqueles que nunca adormecem, mas vigiam o trono de Sua glória.

(73) Ophanin. As "rodas" Ezequiel 1:15-21 (Charles, p. 162). 10Eu vi inumeráveis anjos, milhares de milhares, e miríades de miríades,  as quais rodeavam aquela habitação. 

11Miguel, Rafael, Gabriel, Phanuel e os santos anjos que estavam acima  nos céus foram e sairam dele. Miguel, Rafael, e Gabriel sairam daquela  habitação, e santos anjos inumeráveis. 

12Estava com eles o Ancião de dias, cuja cabeça era branca como o  algodão, e pura, e seu manto era indescritível. 

13Então eu caí sobre minha face enquanto toda minha carne era  dissolvida, e meu espírito tornou-se transformado. 

14Eu clamei com alta vóz com um poderoso espírito, abençoando,  glorificando, e exaltando. 

15E aquelas bênçãos que procediam da minha bôca tornaram-se  aceitáveis na presença do Ancião de dias. 

16O Ancião de dias veio com Miguel e Gabriel, e Rafal e Phanuel, com  milhares de milhares, e miríades de miríades, que não podiam ser  enumerados. 

17Então aquele anjo veio a mim, com sua vóz saudou-me, dizendo: Tu  és o Filho do homem, (74) o qual é nascido para retidão, e retidão  descançou sobre ti. 

(74) Filho do homem. A tradução original de Laurence muda essa  fraze "descendência do homem", Knibb (p. 166) e Charles (p. 185)  indicam que deve ser "Filho do homem" consistente com outras  ocorrências daquele termo no livro de Enoque. 

18A retidão do ancião de dias não te esquecerá. 

19Ele disse: Em ti Ele conferirá paz em nome do mundo existente; por  isso a paz tem existido desde que o mundo foi criado. 

20E assim acontecerá a ti para sempre e sempre. 

21Todos os que existirão e caminharão em seus caminhos de retidão, não  te esquecerão para sempre. 

22Contigo estarão suas habitações, contigo seu destino; de ti eles não  serão separados para sempre e sempre.  

23E assim o prolongamento dos dias estará com o Filho do homem.(75) (75) Filho do homem. Literalmente, "descendência do homem", ou "o  Cristo que vem da descendência do homem”. 

24A paz será para os justos e os retos possuirão o caminho da  integridade, em nome do Senhor dos espíritos, para sempre e sempre. 

Capítulo 71

1O livro das revoluções das luminárias dos céus, de acordo com suas  respectivas classes, seus respectivos poderes, seus respectivos períodos,  seus respectivos nomes, os lugares conde elas começam seu progresso e  seus respectivos meses, que Uriel, o santo anjo que estava comigo,  explicou-me; aquele que as administra. Toda a conta delas de acordo  com o exato ano do mundo para sempre, até que um novo trabalho seja  efetuado, o qual será eterno. 

2Esta é a primeira lei das luminárias. O sol e a luz chegam aos portões  que estão ao leste, ao oeste e no oeste dele, nos portões ocidentais do  céu. 

3Eu vi os portões onde o sol sai e os portões onde o sol se põe, 4Em cujos portões também a lua nasce e se põe; Eu vi os condutores das  estrelas, entre aqueles que precedem-nas; seis portões estão no nascente,  e seis no poente do sol. 

5Todos estes, respectivamente, um depois do outro, estão em nível; e  numerosas janelas estão ao lado direito e ao lado esquerdo destes  portões. 

6Primeiro avança aquela grande luminária, a qual é chamada sól, cuja  órbita é a órbita do céu, toda ela está repleta com esplêndido e  flamejante fogo. 

7Sua carruagem, onde ela ascende, o vento sopra. 

8O sól se põe no céu e retornando pelo norte, para seguir em direção ao  leste, é conduzido assim enquanto entra por aquele portão e ilumina a  face do céu. 

9Da mesma maneira ele sai no primeiro mês pelo grande portão. 10Ele sai através do quarto daqueles seis portões, que estão ao nascente  do sól. 

11E no quarto portão, através do qual o sól com a lua prosseguem, na  primeira parte dele, (76) lá existem doze janelas abertas das quais sai uma  chama quando elas estão abertas em seus próprios períodos. (76) Através do qual… parte dele. Ou, "do qual o sol se levanta no  primeiro mês" (Knibb, p. 168). 

12Quando o sol se levanta no céu ele sai através deste quarto portão por  três dias, e pelo quarto portão ao oeste do céu no nível em que ele  descende. 

13Durante aquele período o dia é prolongado durante o dia, e a noite  encurtado durante a noite por trinta dias. E então o dia é mais longo que  a noite por duas partes. 

14O dia é precisamente, dez partes, e a noite é oito.

15O sól sai através deste quarto portão, se põe nele e volta para o quinto  portão durante trinta dias, depois do quê ele prossegue e se põe nele, o  quinto portão. 

16Então o dia se torna prolongado por uma segunda porção de modo que  ele é doze partes, enquanto a noite se torna encurtada, e é apenas sete  partes. 

17O sol então retorna para o leste, entrando no sexto portão, e nasce e se  põe no sexto portão trinta e um dias, na contagem de seus sinais. 18Naquele período o dia é mais longo que a noite, sendo duas vezes tão  longo quanto a noite, e chega a ser de doze partes; 

19Mas a noite é encurtada e se torna em seis partes. Então o sol nasce  para que o dia possa ser encurtado e a noite prolongada. 20E o sol retorna para o leste entrando pelo sexto portão, onde ele nasce  e se põe por trinta dias.  

21Quando aquele período é completado o dia chega a ser encurtado  precisamente uma parte, de modo que ele é de doze partes, enquanto  que a noite é de sete partes. 

22Então o sól vai do oeste, daquele sexto portão, e prosegue em direção  ao leste nascento no quinto portão por trinta dias e se pondo novamente  ao oeste no quinto portão do oeste. 

23Naquele período o dia chega a ser encurtado duas partes, e é de dez  partes, enquanto que a noite é de oito partes. 

24Então o sól vai do quinto portão, enquanto se põe no sexto portão do  oeste e nasce no quarto portão por trinta e um dias, na conta de seus  sinais, se pondo a oeste. 

25Naquele período o dia é feito igual à noite e, sendo igual a ela, a noite  torna-se a nove partes, e o dia nove partes. 

26Então o sól vai daquele portão enquanto ele se põe no oeste, e  retornando pelo leste prossegue pelo terceiro portão por trinta dias, se  pondo no oeste no terceiro portão.  

27Naquele período a noite é prolongado desde o dia durante trinta  manhãs, e o dia é encurtado desde o dia durante trinta dias; a noite  sendo precisamente de dez partes, e o dia oito partes 

28O sól então sai do terceiro portão, enquanto ele se põe no terceiro  portão no oeste; mas retornando para o leste. Ele prossegue pelo  segundo portão do leste por trinta dias.  

29De igual maneira ele também se põe no segundo portão na direção  oeste do céu. 

30Naquele período a noite é onze partes, e o dia sete partes. 

31Então o sol sai naquele tempo pelo segundo portão, enquanto se põe  no segundo portão no oeste, mas retorna para o leste, proceguindo pelo  primeiro portão, por trinta e um dias.  

32E se pões no oeste no primeiro portão. 

33Naquele período a noite é novamente prolongada tanto quanto o dia. 34Ela é precisamente de doze partes, enquanto que o dia é seis partes. 35O sól tem assim completado seus começos, e uma segunda vêz de  volta desde estes começos. 

36Naquele primeiro portão ele entra por trinta dias, e se põe no oeste,  defronte do céu

37Naeuele período a noite é contraida em seu comprimento uma quarta  parte, que é, uma porção, e se torna onze partes. 

38O dia é de sete partes. 

39Então o sol retorna, e entra no segundo portão ao leste. 40ele retorna por estes começos trinta dias, nascendo e se pondo. 41Naquele período, a noite é encurtado em seu comprimento. Ela se  torna dez partes, e o dia oito partes. Então o sól sai do segundo portão, e  se põe a oeste; mas retorna pelo leste, e nasce no leste, no terceiro  portão, trinta e um dias, se pondo no oeste do céu. 

42Naquele período a noite se torna encortada, Ela é nove partes. E a  noite é igual ao dia. O ano é precisamente trezentos e sessenta e quatro  dias 

43Prolongamento do dia e da noite, e a contração do dia e da noite, são  feitos diferentes um do outro pelo progresso do sól.  

44Por meio deste progresso o dia é diariamente prolongado, e a noite  grandemente encurtada. 

45Esta é a lei e o progresso do sól, e suas voltas, quando ele retorna,  voltando durante sessenta dias, (77) e seguindo em frente. Esta é a grande  perpétua luminária, aquela que ele chama o sól para sempre e sempre. (77) O que é, ele está sessenta dias nos mesmos portões, viz. Trinta dias  duas vezes cada ano. (Laurence, p. 97). 

46Este também é aquele que goes forth uma grande luminária, e a qual é  chamada segundo seu tipo peculiar, como Deus ordenou. 47E assim ele entra e sai, nem afrouxando nem descançando; mas  correndo em sua carruagem de dia e de noite. Ele brilha com uma  sétima porção da luz da lua; (78) mas as dimensões de ambos são iguais. (78) ele brilha com…da lua. Ou, "Sua luz é sete vezes mais brilhante  que a da lua" (Knibb, p. 171). O texto aramaico descreve mais  claramente como a luz da lua aumenta e diminui pela metade de uma  sétima parte cada dia. Aqui na verção etíope, a lua é considerada como 

duas metades, cada metade sendo dividida em sete partes. Por isso,  “quatorze porções" of 72:9-10 (Knibb, p. 171). 

Capítulo 72 

1Depois disso eu vi outra lei fe uma luminária inferior, o nome da qual é  a lua, e a órbita da qual é como a órbita do céu. 

2Sua carruagem, a qual secretamente ascende, o vento sopra; e luz é  dada a ela por medida. 

3Cada mês em sua saída e entrada ela torna-se transformada; e seus  períodos são como os períodos do sól. E quando de igual maneira sua  luz é para existir, (79) sua luz é uma sétima porção da luz do sol. (79) E quando de… é para existir. Isto é, quando a lua está cheia  (Knibb, p. 171). 

4Assim ela nasce, e seu começo em direção ao leste sai por trinta dias. 5Naquele tempo ela aparece, e torna-se para você o começo do mês.  Trinta dias ela está com o sól no portão do qual o sól nasce. 6Metade dela está em prolongamento sete porções, uma metade; e o  total de sua órbita é sem luz, exceto uma sétima porção de quatorze  porções de sua luz. E de dia ela recebe uma sétima porção, ou a metade  daquela porção, de sua luz. Sua luz é por sete, por uma porção, e pela  metade de uma porção. Seus crepúsculos com o sól. 

7E quando o sol nasce, a lua nasce com ele; e recebe metade de uma  porção de luz. 

8Nesta noite, quando ela começa seu período, previamente para o dia do  mêz, a lua se põe com o sól. 

9E naquela noite ela é escura em suas décimas quartas porções, que é,  em cada metade; mas ela nasce naquele dia com uma sétima porção  prexidamente, e em seu progresso declina do nascer do sól. 10Durante o restante de seu período sua luz aumenta em quatorze  porções. 

Chapter 73 

1Então eu vi outro progresso e regulações que Ele efetuou na lei da lua.  O progresso das luas, e tudo o que se relaciona com ela, Uriel mostrou me, o santo anjo que administra a todos. 

2Suas estações eu escrevi enquanto ele mostrava-os a mim. 3Eu escrevi teus meses, como eles ocorrem, e a aparência de sua luz, até  que ela é completada em quinze dias. 

4Em cada um de seus dois sétimos de porções ela completa toda sua luz  ao nascer e se pôr. 

5Em determinados meses ela muda seus crepúsculos; e em determinados  meses ela faz seu progresso através de cada portão. Em dois portões a  lua se põe com o sól , viz. Naqueles dois portões que estão no meio, no  terceiro e no quarto portão. Do terceiro portão ela sai por sete dias, e  faz seu circuito. 

6Novamente ela retorna para o portão do qual o sól nasce, e naquele ela  completa toda a sua luz. Então ela decluna do sól, e entra por oito dias  no sexto portão, e retorna em sete dias para o terceiro portão, no qual o  sól nasce. 

7Quando o sól prossegue para o quarto portão, a lua sai por sete dias, até  ela passar do quinto portão

8Novamente ela retorna em sete dias para o quarto portão, e  completando toda a sua luz, declina, e passa pelo primeiro portão em  oito dias; 

9E retorna em sete dias para o quarto portão, do qual o sól nascel. 10Assim eu vi suas estações, como de acordo com a ordem fixada dos  meses o sól nasce e se põe.  

11Nesses tempos há um excesso de trinta dias pertencentes ao sól em  cinco anos; todos os dias pertencentes a cada ano de cinco anos, quendo  completados, somam trezentos e sessenta e quatro dias; e ao sól e às  estrelas; belys em cada um dos cinco anos; assim trinta dias pertencem a  eles; 

12De modo que a lua tem trinta dias a menos que o sól e as estrelas. 13A lua traz em todos os anos exatamente, para que suas estações  possam vir nem tão adiante nem tão para traz um simples dia; mas que  os anos possam ser mudados com correta precisão nos trzentos e  sessenta e quatro dias. Em três anos os dias são mil e noventa e dois; em  cinco anos eles são mil oitocentos e vinte; e em oito anos dois mil  novecentos e vinte dias. 

14Para a lua só corresponde em três anos mil e sessenta e dois dias; em  cinco anos ela tem cinqüenta dias menos que o sól, pois uma adição  sendo feita a mil e sessenta e dois dias, em cinco anos há mil setecentos  e setenta dias; e os dias da lua em oito anos são dois mil oitocentos e  trinta e dois dias 

15Pois os seus dias em oito anos são menos que aqueles do sol por  oitenta dias, cujos oitenta dias são sua diminuição em oito anos.  16O ano então se torna verdadeiramente completo de acordo com a  estação da lua, e a estaão do sol; o qual nasce em diferentes portões; o  qual nasce e se pões neles por trinta dias. 

Capítulo 74

1Estes são os líderes dos chefes dos milhares, os quais presidem sobre  toda criação, e sobre todas as estrelas; com os quatro dias que são  adicionados e nunca se separam do lugar a eles determinados, de acordo  com o cálculo completo do ano. 

2E estes sersvem quatro dias, os quais não são contados no cálculo do  ano. 

3Com respeito a eles, os homens erram grandemente, pois estas  luminárias verdadeiramente servem, no lugar de habitação do mundo,  um dia no primeiro portão, um dia no terceiro portão, um dia no quarto  portão, e um dia no sexto portão. 

4E a harmonia do mundo torna-se completo a cada trezentos e sessenta e  quatro estados dele. Para os sinais. 

5As estações, 

6Os anos, 

7E Uriel me mostrou os dias; o anjo que o Senhor da gória escolheu  sobre todas as luminárias. 

8Do céu no céu, e no mundo; para que possa governar na face do céu, e  aparecendo sobre a terra, se tornam 

9Condutores dos dias e noites: o sól, a lua, as estrelas, e todas as  luminárias do céu, que fazem seu circuito com todas as carruagens do  céu.  

10Então Uriel me mostrou doze portões abertos para o circuito das  carruagens do sól no céu, no qual os raios do sól batem. 11Deles procede calor sobre a terra, quando eles são abertos em suas  determinadas estações. Eles são estão para os ventos, e o espírito da  neblina, quando em suas estações eles são abertos; abertos no céu nas  suas extremidades. 

12Doze portões eu vi no céu, nas extremidades da terra, atraves do qual  o sól, a lua e estrelas, e todas as obras do céu, procedem no seu nascer e  no seu crepúsculo. 

13Muitas janelas também são abertas à direita e à esquerda. 14Uma janela numa certa estação se torna extremamente quente. Assim  também estão portões dos quais as estrelas saem quando são  comandadas, e nos quais se põem de acordo com seu número. 15Eu vi igualmente as carruagens do céu, correndo no mundo acima  daqueles portões nos quais as estrelas turn, which never set. Um deles é  maior de todos, que vai ao redor de todo o mundo. 

Capítulo 75

1E nas estremidades da terra eu vi doze portões abertos para todos os  ventos, dos quais eles saem e sopram sobre a terra. 

2Três deles estão abertos em frente do céu, três no oeste, três no lado  direito do céu, e tres no lado esquerdo. Os tres primeiros são aqueles  que estão virados para o leste, tres estão virados para o norte, tres atrás  daqueles que estão sobre a esquerda, vidados para o sul, e tres para o  oeste. 

3De quatro deles saem ventos de bênção, e de cura; e de oito vêm ventos  de punição ou castigo; quando eles são enviados para destruir a terra, e  o céu acima dela, todos os seus habitantes, e e tudo o que está  nas águas, ou na terra sêca.  

4O primeiro destes ventos procede do portão termed the eastern, através  do primeiro portão ao leste, o qual se inclina para o sul. Deste portão sai  destruição, drought, heat, and perdition. 

5Do segundo portão, o do meio, procede igualmente equity. There issue  da chuva, frugalidade, saúde e orvalho; e do terceiro portão ao norte,  vêm o frio e a seca. 

6Depois destes procedem os ventos do sul através de três principais  portões; através do seu primeiro portão, que inclina-se para o leste, vem  um vento quente. 

7Mas do portão do meio vem um agradável odor, orvalho, chuva, saúde  e vida. 

8Do terceiro portão, que está ao oeste, vem orvalho, chuva, ruína e  destruição. 

9Depois After these estão os ventos do norte, que é chamado mar. Eles  vêm dos tres portões. O primeiro (80) portão é aquele que está ao leste,  inclinando-se ao sul; deste vem orvalho, chuva, ruína e destuição.  Direto do portão do meio vem chuva, orvalho, vida e saúde. E fo  terceiro portáo, que está ao leste, inclinando-se ao sul, vem névoa,  geada, neve, chuva, orbalho e destruição. 

(80) Primeiro. Ou, "sétimo" (Knibb, p. 178). 

10Depois destes, no quarto quadrante estão os ventos do oeste. Do  primeiro portão, inclinando-se ao norte, vem orvalho, chuva, geada,  fruim neve e frio; do portão do meio vem chuva, saúde e bênção; 11E do último portão, que está ao sul, vem seca, destruição, queima e  perdição. 

12O informe dos doze portões dos quatro quadrantes do céi está  terminada. 

13Todas as suas leis, todas as suas imposições de punição, e a saúde  produzida por eles, eu expliquei a ti, meu filho Matusalém. (81)

(81) Matusalém. Filho de Enoque, Cp. Gen. 5:21. 

Capítulo 76 

1O primeiro vento é chamado oriental, porque é o primeiro. 2O segundo é chamado do sul, porque o Altíssimo desce, e  freqüentemente alí desce aquele que é abençoado para sempre. 3O vento ocidental tem o nome de diminuição, porque ali todas as  luminárias do céuestão diminuídas, e descem. 

4O quarto portáo, cujo nome é do norte, é dividido em três pártes; uma  das quais é para a habitação do homem; outra parte para mares de águas,  com vales, bosques, rios, lugares sombrios, e neve, e a terceira parte  contém o paradise. 

5Sete altas montanhas eu vi, mais altas do que todas as montanhas da  terra, de onde o congelamento procede; enquanto os dias, estações, e  anos apartan-se e passam. 

6Sete rios eu vi sobre a terra, maiores que todos os rios, um dos quais  toma seu curso do oeste; para um grande mar suas águas fluem. 7Dois vêm do norte para o mar, suas águas fluem para o Mar da Eritréia,  (82) no leste. E com respeito aos outros quatro, eles tomam seu curso na  cavidade do norte, dois para seu mar, o mar da Eritréia, e dois são  derramados num grande mar, onde também é dito que é um deserto. (82) O Mar Vermelho. 

8Sete grandes ilhas eu vi no mar da terra. Sete no grande mar. Capítulo 77 

1Os nome so sól são estes: um é Aryares, o outro Tomas. 2A lua tem quatro nomes. O primeiro é Asonya; o segundo, Ebla; o  terceiro, Benase; e o quarto, Erae. 

3Estes são as duas grandes luminárias, cujas órbitas são como as órbitas  do céu; e as dimenções de ambos são iguais.  

4Na órbita do sól há uma sétima porção de luz, a qual é adicionada  àquela que vem da lua. (83) Por medida y measure it is put in, até a  sétima porção da luz do sól é passada. Eles se põem, entram no portão  ocidentão, circulam pelo norte, e através do portão oriental passam pela  face do céu. 

(83) Uma sétima porção… da lua. Ou, "sete partes da luz que são  adicionadas e ele mais do que à lua" (Knibb, p. 182). 

5Quando a lua nasce, ela aparece no céu; e a metade da sétima porção de  luz é tudo o que está nela. 

6Em quarenta dias toda a sua luz é completada.

7Por três quíntuplos de luz são colocados nela, até que em quinze dias sua luz é completada, de acordo com os sinais do ano; ela tem três  quíntuplos. 

8A lua tem a metade de uma sétima porção. 

9Durante sua diminuição no primeiro dia sua luz decresce uma décima  quarta parte; no segundo dia é diminuída uma décima terceira parte; no  terceiro dia uma décima segunda parte; no quarto dia uma décima  primeira parte; no quinto dia uma décima parte; no sexto dia uma nona  parte; no sétimo dia ela decresce uma oitava parte; no oitavo dia ela  decresce uma sétima parte; no nono dia ela decresce uma sexta parte; no  décimo dia ela decresce uma quinta parte; no décimo primeiro dia ela  decresce uma quarta parte; no décimo segundo dia ela decresce uma  terceira parte; no décimo terceiro dia ela decresce uma segunda parte;  no décimo quarto dia ela decresce a metade de uma sétima parte; e no  décimo quinto dia todo o restante da sua luz é consumido. 

10Nos meses declarados a lua tem vinte e nove dias. 

11Ela também tem um período de vinte e oito dias. 

12Uriel igualmente mostrou-me outro regulamento, quando a luz é  derramada nela vinda do sól. 

13Todo o tempo em que a lua está em progresso com a sua luz, it is  poured into it na presença do sól, até que sua luz em quatorze dias seja  completada no céu. 

14E quando é totalmente extinta, sua luz é consumida no céu; e no  primeiro dia ela é chamada lua nova, pois naquele dia luz é recebida  nela. 

15Ela torna-se precisamente completa no dia em que o sól desce no oeste,  enquanto a lua sobe à noite do leste. 

16A lua então brilha toda a noite, até que o sól se levante diante dela;  quando a lua desaparece diante do sól 

17De onde a luz vem para a lua, alí novamente ela decresce, até que  toda sua luz sema extinguida, e os dias da lua passam.  

18Então sua órbita permanece solitária sem luz. 

19Durante três meses ela efetua em trinta dias, a cada mês seu período; e  durante mais tres meses ela efetua-o em vinte e nove dias. Estes são os  tempos nos quais ela efetua seu decrécimo em seu primeiro período, e  no primeiro portão, nomeadamente, e, cento e setenta e sete dias. 

20E no tempo de seu andamento durante tres meses ela aprece trinta dias  cada, e durante mais tres meses ela aparece vinte e nove dias cada. 21À noite ela aparece a cada vinte dias como a face de um homem, e no  dia como o céu; pois ela não é nada além de sua luz.

Capítulo 78 

1E então, meu filho Matusalém, eu te mostrei tudo; e o relato de toda  ordenança das estrelas do céu está terminado. 

2Ele mostrou-me todo decreto com respeito a elas, o que toma lugar em  todos os tempos e em todas as estações sob cada influência, em todos os  anos, na chegada e sob a regra de cada, durante cada mês e a cada  semana. Ele mostrou-me e tambpem o decréscimo da lua, que é  efetuada no sexto portão; pois naquele sexto portão sua luz é consumida. 3From this é o começo do mês; e seu decréscimo é efetuado no sexto  portáo em seu período, até cento e setenta e sete dias são completados;  de acordo com o modo do cálculo pelas semanas, vinte e cinco semanas  e dois dias. 

4Seus períodos são menos que os do sól, de acordo com a regra das  estrelas, por cinco dias em meio ano (84) precisamente. 

(84) Em meio ano. Literalmente "em um tempo" (Laurence, p. 110). 5Quando aquela sua visível situação é completada. Assim é o  aparecimento e a semelhança de toda luminária, que Uriel, o grande  anjo que as conduz, mostrou-me. 

Capítulo 79 

1Naqueles dias Urieu respondeu-me e disse: Eus, eu mostrei-te todas as  coisas, óh Enoque; 

2E todas as coisas eu te revelei. Você viu o sól, a lua, e aqueles que  conduzem as estrelas do céu, que ocasionam todas as suas operações,  estações, e chegadas para retorno. 

3Nos dias dos pecadores os anos serão encurtados. 

4Sua semente será retroagida em seu prolífico solo; e tudo o que é feito  na terra será subvertido, e desaparecem em suas estações. A chuva será  restringida, e o céu ainda permanecerá. 

5Naqueles dias os frutos da terra serão tardios, e não florecerão na sua  estação; e en sua estação os frutos das árvores serão retidos. 6A lua mudará suas leis, e não será vista em seu período. Mas naqueles  dias o céu será vista; e esterilidade tomará lugar nas fornteiras das  grandes carruagens no oeste. O céu brilhará mais do que quando  iluminado por ordem da luz; enquanto muitos chefes entre as estrelas de  autoridade errarão, pervertendo seus caminhos e obras. 7Elas não aparecerão na sua estação, que lhes foi ordenada, e todas as  classes de estrelas serão fechadas contra os pecadores. 

8Os pensamentos daqueles que habitam na terra transgredirão dentro  deles; e eles se perverterão em todos so seus caminhos.

9Eles transgredirão, e considerarão a si mesmos (85) deuses; enquanto  que o mal se multiplicará entre eles. 

(85) A si mesmos. Ou, "eles” i.e., os chefes entre as estrelas (vs. 6)  (Knibb, p. 186). 

10E castigo virá sobre eles, para que todos eles sejam destruidos. Capítulo 80 

1ele disse: Óh, Enoque, olha no livro que o céu tem gradualmente  derramado; (86) e, lendo o que está escrito nele, entenda toda parte dele. (86) O livro que… derramado. Ou, "o livro das tablets do céu" (Knibb,  p. 186). 

2Então eu olhei em tudo o que está escrito, e entendi tudo, lendo o livro  e todas as coisas escritas nele, e entendi tudo, todas as obras do homem; 3E de todos os filhos da carne sobre a terra, durante as gerações do  mundo. 

4Imediatamente depois ei vi o Senhor, o Rei da glória, o qual tem assim  para sempre formado toda a workmanship do mundo. 

5E eu glorifiquei o Senhor, por conta de sua longanimidade e bênçãos  para com os filhos do mundo. 

6Naquele tempo eu disse: Abençoado é o homem que morre justo e bom,  contra quem nenhuma relação de crime foi escrito, e em quem  iniquidade não é encontrada. 

7Então aqueles três santos fizeram com que eu me aproximasse, e  colocaram-me na terra, diante da porta da minha casa. 

8E eles disseram-me: Explica tudo a Matusalém, teu filho; e informa a  todos os teus filhos, que nenhuma carne será justificada diante do  Senhor; pois Ele é seu Criador. 

9Durante um ano nós te deixaremos com teus filhos, até que tenhas  novamente retomado suas forças, para que possas instruir tua família,  escreve estas coisas e explica-as aos teus filhos. Mas em outro ano tu  serás tomado do meio deles; e seus corações serão fortalecidos; pois os  eleitos shall point out retidão para os leleitos; os justos com os justos se  regozijarão, congratulando-se uns cons ou outros, mas os pecadores  com os pecadores morrerão, 

10E os pervertidos com os pervertidos serão afogados. 

11Aqueles que também agiram retamente morrerão por conta das obras  dos homens, e serão reunidos por causa das obras dos iníquos. 12Naqueles dias eles terminaram de converçar comigo. 

13E eu retornei para meus companheiros, abençoando o Senhor dos  mundos.

Capítulo 81 

1Agora, meu filho Matusalém, todas estas coisas eu te falei, e te escrevi.  A você eu revelei tudo, e te dei os livros de tudo. 

2Preserve, meu filho Matusalém, os livros escritos por teu pai; para que  possas revelá-los às futuras gerações. 

3Eu tenho dado a ti sabedoria, aos teus filhos e à tua posteridade, para  que eles possam revelar aos seus filhos, por gerações para sempre, esta  sabedoria em suas palavras; e para que aqueles que compreendem não  duramam, mas ouçam com seus ouvidos; para que eles possam aprender  sabedoria, e sejam considerados dignos de comer esta saldável comida.  

4Abençoados são todos os justos, abençoados são todos os que andam  em retidão, nos quais crime não é encontrado, como nos pecadore,  quando todos os seus dias são contados. 

5Com respeito ao progresso do sól no céu, ele entra e sai de cada portão  por trinta dias, com os líderes de milhares de estrelas; com quatro que  são adicionadas, e aparecem nos quatro quartos do ano, os quais  conduzem-nos, e acompanhnam-nos em seus quatro períodos.  

6Com respeito a eles, os homens erram grandemente, e não calculam nos nos cálculos de cada era; pois eles grandemente erram com respeito  a eles; men os homens conhecem acuradamente o que eles são no  

cálculo do ano. Mas certamente eles são marcados a menos para sempre;  um noprimeiro portão, um no terceiro, um no quarto, e um no sexto: 7Para que o ano esteja completo em trezentos e sessenta e quatro dias. 8Verdadeiramente tem sido declarado, e acuradamente tem sido  calculado o que está marcado; pois as luminárias, os meses, os períodos  fixados, os anos, e os dias, Uriel explicou a mim, e comunicou a mim; a  quem o Senhor de toda criação, por consideração de mim, ordenou, (de  acordo com o poder do céu, e o porder que ele possui tanto de dia  quanto de noite) pra explicar as leis da luz ao homem, do sol, da lua, e  das estrelas, e de todo o poder do ceu, que está voltado em suas  respectivas órbitas. 

9Esta é a ordenança das estrelas, que se poem em seus lugares, em suas  estações, em seus períodos, em seus dias, e em seus meses. 10Estes são os nomes daqueles que as conduzem, que vigiam e entram  em suas estações de acordo com suas ordenanças e seus períodos, em  seus meses, nos tempos de sua influência, e em suas estações. 11Quatro condutores deles entram primeiro, os quais separam os quatro  quartos do ano. Depois destes, doze contutores de suas classes, que  separam os meses e o ano em trezentos e sessenta e quatro dias, com os  líderes de mil, os quais distringuem entre os dias, tanto quanto entre os 

quatro adicionais; os quais, como condutores, dividem os quatro quartos  do ano. 

12Estes líderes de mil estão no meio dos condutores, e aos condutores  são adicionados atraz de sua estação, e seus condutores fazem a  separação. Estes são os nomes dos condutores, os quais separam os  quatro quartos do ano, os quais são escolhidos sobre  

eles: Melkel, Helammelak, 

13Meliyal, and Narel. 

14E os nomes dos que conduzem-nos são Adnarel, Jyasusal, and  Jyelumeal. 

15Estes são os tres que seguem os condutores das classes de estrelas;  cada um seguindo os tres condutores de classes, os quais seguem  aqueles condutores das estações, que dividem os quatro quartos do ano. 16Na primeira parte do ano levanta-se e governa Melkyas, que é  chamado Tamani, e Zahay. (87) 

(87) Tamani, e Zahay. Ou, "o sol do sul" (Knibb, p. 190). 17Todos os dias de sua influência, durante os quais ele governa, são  noventa e um dias. 

18E estes são os sinais dos dias que são vistos sobre a terra. Nos dias de  sua influência há transpiração, calor e dificuldade. Todas as árvores se  tornam frutíferas; as folhas de cada árvore aparecem; o milho é colhido;  a rosa e todas as espécies de flores florecem no campo; e as árvores do  inverno são secadas. 

19Estes são os nomes dos condutores que estão sob eles: Barkel,  Zelsabel; e outro condutor adicional de mil é chamado Heloyalef, os  diaas de cuja infoluência tem sido completados. O outro confutor depois  deles é Helemmelek, cujo nome eles chamam o esplêndido Zahay. (88) 

(88) Zahay. Ou, "sol" (Knibb, p. 191). 

20Todos os dias de sua luz são noventa e um dias. 

21Estes são os sinais dos dias sobre a terra, calor e seca; enquanto as  árvores dão seus frutos, aquecidas e preparadas, e dão seus frutos para  seca. 

22Os rebanhos seguem e criam (89) Todos os frutos da terra são colhidos,  com tudo nos campos, e as vinhas são pisadas. Isto acontece durante o  tempo de sua influência.  

(89) Seguem e criam. Acasalam e dão filhos. 

23Estes são seus nomes e ordens, e os nomes dos condutores que estão  sob eles, dos que são chefes de mil: Gedaeyal, Keel, Heel. 24E o nome do líder adicional de mil é Asphael. 

25Os dias de sua influência foi completado.

Capítulo 82 

1E agora e te mostrei, meu filho Matusalém, toda visão que eu vi antes  de você nascer. Eu relatarei outra visão, que eu vi antes que eu fosse  casado; elas assemelham-se uma à outra. 

2A primeira foi quando eu estava aprendendo de um livro; e a outra eu  estava casado com tua mãe. Eu vi uma potente visão;  

3E por conta destas coisas eu supliquei ao Senhor. 

4 Eu estava deitado na casa de meu avô Malalel, quando eu vi numa  visão o céu se purificando, e sendo arrebatado. (90) 

(90) Purificando, e sendo arrebatado. Ou, "estava sendo arremessado  e removido" (Knibb, p. 192). 

5E caindo na terra, (91) eu vi igualmente a terra sendo absorvida por um  grande ab ismo; e montanhas suspendidas sobre montanhas. (91) e caindo na terra. Ou, "e quando ele caiu sobre a terra" (Knibb, p.  192). 

6Montanhas foram afundadas subre colinas,árvores imponentes  planaram sobre seus troncos, e estavam no ato de serem projetadas, e  de serem arremessadas para o abismo. 

7Estando alarmado por estas coisas, minha voz hezitou. (92) Eu clamei e  disse: A terra é destruída. Então meu avô Malalel levantou e disse-me:  Por que clamas, meu filho? E por que lamentas? 

(92) Minha voz hezitou. Literalmente "a palavra caiu de minha boca"  (Laurence, p. 118). 

8Eu relatei a ele toda a visão que eu havia visto. Ele disse-me:  Confirmado está o que tu tem visto, meu filho; 

9E potente a visão do teu sonho com respeito a todo pecado secreto da  terra. Sua substância será submersa no abismo, e grande destruição  acontecerá. 

10Agora, meu filho, levanta; e suplica ao Senhor da glória (pois tu és  fiel), para que um remanescente possa ser deixado sobre a terra, e que  ele possa não destrui-lo totalmente. Meu filho, toda esta calamidade 

sobre a terra descerá do céu; sobre a terra haverá grande destruição.  11Então eu levantei, orei, e implorei; e escrevi minha oração para as  gerações do mundo, explicando tudo ao meu filho Matusalém. 12Quando eu desci abaixo, e olhando para o céu, vi o sol vindo do leste,  a lua descendo do oeste, e algumas estrelas espalhadas, e tudo o que  Deus tem conhecido desde o princípio, eu abençoei o Senhor do  julgamento, e magnifiquei-o: porque ele tem enviado o sol dos  aposentos (93) do leste; para que, ascendendo e levantando na face do ceu,  possa crescer e seguir o caminho que foi apontado para ele.

(93) Aposentos.. Literalmente, "janelas" (Laurence, p. 119). Capítulo 83 

1Eu elevei minhas mãos em retidão, e abençoei o santo, e o Grande. Eu  falei com o sopro da minha boca, e com a língua da carne, que Deus  havia formado para todos so filhos dos homens mortais, para que eles  possam falar; dando-lhes fôlego, boca, e língua para conversar.  

2Abençoado és tu, Ó Senhor, o Rei, grande e poderoso em sua grandeza,  Senhor de toda criatura do céu, Rei dos reis, Deus de todo o mundo,  cujo reinado, e cujo reino e magestade duram para sempre e sempre. 3 De geração a geranão teu domínio existirá. Todos os céus são teu trono  para sempre, e toda a terra o escabelo de teus pés para sempre e sempre. 4Pois tu os fêz, e sobre todos reinas. Nenhum ato excede teu poder. Com  tua sabedoria és imutável, nen do teu trono, nem de tua presença ela  nunca se desvia. Tu sabes tudas as coisas, vês e ouve-as; nada se  esconde de ti; pois tu percebes tudas as coisas. 

5Os anjos de teus céus transgrediram, e em carne mortal tua ira  permanece, até o dia do grande julgamento, 

6Então, Ó Deus, Senhor e poderoso Rei, eu imploro-te, e suplico-te que  respondas minha oração, para que uma posteridade me possa ser  deixada na terra, e que toda a raça humana não pereça; 

7Para que a terra não seja deixada destituída, e destruição tome lugar  para sempre.  

8Ó meu Senhor, que pereça da terra a raça que tem te ofendido, mas que  uma justa e reta raça estabeleças por uma posteridade (94) para sempre.  Não escondas tua face, ó Senhor, da oração do teu servo.  (94) Por uma posteridade. Literalmente "para a plata de uma semente"  (Laurence, p. 121). 

Capítulo 84 

1Depois disto eu vi outro sonho, e expliquei-o todo a ti, meu filho.  Enoque levantou e disse a seu filho Matusalém: A ti, meu filho, eu  falarei. Ouví minha palavra, e inclina teu ouvido ao sonho vidionário de  tue pai. Antes que eu tivesse casado com Edna, tua mãe, eu vi uma  visão em minha cama; (95) 

(95) Esta segunda visão de enoque parece representar em linguagem  simbólica a história completa do mundo desde o tempo de Adão até o  julgamento final e o estabelecimento do Reinado Messiânico. (Charles,  p. 227). 

2E ví, uma vaca crescer da terra; 

3E esta vaca era branca.

4Depois disso uam heifer fêmea cresceu; e com ela outro heifer: (96) Um  deles era negro, e outro era vermelho. (97) 

(96) Outro heifer. O senso parece requerer que a passagem deve ser  lida: "dois outros heifers" (Laurence, p. 121). 

(97) Caim and Abel. 

5O heifer negro então golpeou o vermelho, e o perseguiu sobre a terra.  6Daquele tempo em diante eu não pude ver nada mais a respeito do  heifer vermelho; mas o negro aumentou de tamanho, e uma heifer  fêmea veio com ele. 

7Depois disto eu ví muitas vacas procederam, reunindo-se a ele, e  seguindo após ele. 

8A primeira jovem fêmea também saiu da presença da primeira vaca; e  procurou o heifer vermelho, mas não o encontrou. 

9E ela lamentou com grande lamentação, enquanto ela procurava por ele.  10Então eu olhei até que aquela primeira vaca veio até ela, e desse  tempo em diante, ela se tornou silente, e cessou de lamentar. 11Depois disso ela pariu outra vaca branca. 

12E novamente pariu muitas vacas e heifers negros. 

13Em meu sonho eu também percebi um touro branco, o qual de igual  maneira cresceu, e se tornou yn grabde tiyri branco. 

14Depois dele muitas vacas brancas vieram, se juntando a ele. 15E eles começaram a parir muitas outras vacas brancas, que se  assemelharam a eles e seguiram umas às outras. 

Capítulo 85 

1Novamente eu olhei atentamente, enquando dormindo, e examinei o  céu acima. 

2E ví uma estrela cair do cén. 

3A qual estando levantada, comeu e fugiu de entre aquelas vacas. 4Depois disso eu ví outras grandes e vacas negras; e vi todas elas  mudarem suas baias e pastagens, whroe seus jovens começam a  lamentear um com o outro. Novamente eu vi em minha visão, e  examinei o céu; então vi muitas estrelas descendo, e projetando-se do  céu para onde a primeira estrela estava, 

5No meio destes jovens; enquanto as vacas estavam com eles,  alimentando-se no meio deles. 

6Eu olhei e observei-os; quando olhei, eles todos agiram segundo a  maneira dos cavalos, e começaram a se aproximar das vacas novas, e  todas elas ficaram prenhes, e geraram elefantes, cameles e asnos

7Nisto todas as vacas ficaram alarmadas e apavoradas; quando elas  começaram morder com seis dentes, tragando e golpeando com seus  chifres.  

8Elas começaram também a devorar as vacas; e vi todos os filhos da  terra tremerem, chocados com o terror deles, e de repente fugiram. 

Chapter 86 

1Novamente eu percebi-os, quando eles começaram a morder e devorar  um ao outro; e a terra clamou. Então eu levantei meus olhos uma  segunda vez em direção ao céu, e vi numa visão que, eis que vieram do  céu como se fosse a semelhança de homens brancos. Um veio from  thence, e três com ele. 

2Aqueles três, que vieram por último, pegaram-me pela minha mão; e  ergueram-me das gerações da terra, elevaram-me a uma alta estação. 3Então eles mostraram-me uma eleveda torre na terra, enquanto todo  monte tornou-se diminuído. E eles disseram: Permanece aqui, até que  perceba o que virá sobre esses elefantes, camelos, e asnos, sobre as  estrelas, e sobre as vacas. 

Capítulo 87 

1Então eu olhei para um dos quatro homens brancos, que veio primeiro. 2Ele segurou a primeira estrela que caiu do céu. 

3E amarrando-a, mãos e pés, lançou-a a um vale; um vale estreito,  profundo, estupendo, e escuro. 

4Então um deles puxou sua espada, e deu-a aos elefantes, camelos, e  asnos, que começaram a morder um ao outro. E toda a terra tremeu por  causa deles.  

5E enquanto eu via a visão, eis, um daqueles quatro anjos que vieram,  lançado do céu, reuniu e tocou todas as grandes estrelas, cuja forma  assemelha-se parcialmente à dos cavalos; e amarrando-os todos, mãos e  pés, lançou-as nas cavidades da terra. 

Capítulo 88 

1Então um daqueles quatro foi para as vacas brancas, e ensinou a elas  um mistério. Enquanto as vacas estravam tremendo, ele nasceu e  tornou-se um homem, (98) e fabricou para si um grande barco. Nele ele  habitou, e tres vacas (99) habitaram com ele naquele barco, que cobriu-os. (98) Noé.  (99) Sem, Cam, e Jafé.

2Novamente eu elevei meus olhos para o céu, e vi um umponente  telhado. Acima dele havia sete cataratas, que derramavam numa certa  vila muita água.  

3Novamente eu olhei, e vi que haviam fontes abertas na terra naquela  grande vila. 

4A água começou a ferver, e elevar-se sobre a terra; de modo que a vila  não foi vista, enquanto todo o solo foi coberto com água. 5Muita água saiu dela, escuridão, e novems. Então eu examine a altura  desta água, e ela estava elevada acima da vila. 

6Ela fluiu sobre a vila, e ficou mais alta do que a terra. 

7Então todas as vacas que estavam juntas lá, enquanto eu olhava para  elas, foram submersas, tragadas, e destruídass na água. 

8Mas o barco flutuou sobre ela. Todas as vacas, os elefantes, os camelos,  e os anos foram afogados na terra, e todo gado. Eu não pude vê-los.  Nem eles foram capazes de fugir, mas pereceram, e afundaram no  abismo. 

9Novamente eu vi numa misão até aquelas cataratas foram removidas  daquele elevado telhado, e as fontes da terra se tornaram equalizadas,  enquanto outros abismos foram abertos; 

10Para os quais as águas começaram a descer, até a terra seca aparecer. 11O barco pemaneceu na terra; a escuridão tretrocedeu; e se tornou em  luz. 

12Então a vaca branca, que se tornou num homem, saiu do barco, e tres  vacas com ele. 

13Uma das três vacas era branca, assemelhando-se àquela vaca, uma  delas era vermelha como sangue; e uma delas era negra. E a vaca branca  deixou-as.  

14Então feras selvagens e pássaros começaram a surgir. 

15De todos esses tipos diferentes reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães,  javalis selvagens, raposas, coelhos, e o hanzar. 

16O siset, o avest, o papagaio, o phonkas, e corvos. 

17Então a vaca branca (100) nasceu no meio deles. 

(100) Abraão. 

18E eles começaram a morder um ao outro, enquanto a vaca bramca, que  havia nascido no meio deles, trouxe um asno selvagem e uma vaca  branca ao mesmo tempo e depois daquele muitos asnos selvagens.  Então a vaca branca, (101) a qual nasceu, deu uma porca negra selvagem  e um cordeiro branco. (102) 

(101) Isaque. 

(102) Esau e Jacó.

19Aquela porca selvagem também deu muitos suinos. 

20E aquele cordeiro deu doze cordeiros. (103) 

(103) Os doze patriarcas. 

21Quando aqueles doze cordeiros cresceram, eles entregaram um deles  (104) aos asnos. (105) 

(104) José. 

(105) Os Midianitas. 

22Novamente aqueles asnos entregaram aquele cordeiro aos lobos, (106) (106) Os egípcios. 

23E ele cresceu no meio deles. 

24Então o Senhor trouxe as outras doze ovelhas, para que pudessem  habitar e alimentar-se com ele no meio dos lobos. 

25Eles multiplicaram-se, e hove abundância de pastos para eles. 26Mas os lobos começaram a ficar amedrontados e oprimiram-nos  enquanto eles destruiam seus jovens. 

27E eles deixaram seu jovem em torrentes de água profunda. 28Então as ovelhas começara, a clamar por causa de seus filhos, e  fugiram para refugiar o seu Senhor. Um, (107), entretanto, que foi salvo,  escapou e foi para os asnos selvagens. 

(107) Moisés. 

29Eu vi a ovelha gemendo, chorando, e implorando ao seu Senhor. 30Com todo o seu poder, até que o Senhor das ovelhas desceu à sua voz  da sua elevada habitação; foi a eles; e examinou-as. 

31Ele chamou aquela ovelha que foi secretamente furtado dos lobos, e  disse-lhe para fazer os lobos entenderem que eles não deviam tocar as  ovelhas. 

32Então aquela ovelha foi aos lobos com a palavra do Senhor, quando  outro o encontrou, (108) e continuou com ele. 

(108) Aarão. 

33Ambos entraram junto na habitação dos lobos; e converçando com  eles fizeram-nos entender, que daí em diante eles não deviam tocar nas  ovelhas. 

34Depois disso eu percebi os lobros prevalecendo grandemente sobre as  ovelhas com toda a sua força. O rebanho clamou; e seu Senhor veio até  eles. 

35Ele começou a ferir os lobos, que começaram uma grave lamentação;  mas as ovelhas ficaram silentes, nem daquele tempo elas clamaram. 36Então eu olhei para elas, até elas apartarem-se dos lobos. Os olhos dos  lobros estavam cegos, os quais sairam e seguiram-nas com todo o seu  poder. Mas o Senhor das ovelhas continuou com elas, e conduziu-ass.

37Todo o seu rebanho o seguiu. 

38Seu semblante ficou terível e esplêndido, e glorioso era seu aspecto.  Então os lobos começaram a seguir as ovelhas, até que eles alcançaram nas num certo lago de água. (109) 

(109) O Mar Vermelho. 

39Então aquele lago ficou dividido; a água erguendo-se em ambos os  lados diante de sua face. 

40E enquanto seu Senhor estava conduzindo-as, ele colocou-se entre elas  e os lobos. 

41Os lobos, entretanto não perceberam as ovelhass, mas foram no meio  do lago, seguindo-as, e correndo atraz delas no lago de água. 42Mas quando eles viram o Senhor das ovelhas, eles voltaram para fugir  de diante de sua face. 

43Então a água do lago retornou, e repentinamente, de acordo com sua  natureza. Ela se tornou cheia, e levantou-se, até que cobriu os lobos. E  eu vi que todos eles que haviam seguido as ovelhas pereceram e foram  afogados. 

44Mas as ovelhas passaram sobre esta água, continuando para o deserto,  que estava sem água e grama. E eles começaram a abrir seus olhos e a  ver. 

45Então eu vi o Senhoir das ovelhass examinando-as, e dando-lhes água  e grama. 

46As ovelhas já mencionadas continuavam com elas, e conduzindo-as. 47E quando ele tinha subido ao topo de uma alta rocha, o Senhor das  ovelhas enviou-o a elas. 

48Depois disso eu vi seu Senhor colocado diante delas, com um aspecto  terrível e severo. 

49E quando elas viram-no, elas ficaram amedrontadas com seu  semblante. 

50Todas elas ficaram alarmadas, e tremeram. Elas clamaram para aquela  ovelha; e para aeuela outra ovelha que estava com ele, e o qual estava  no meio delas, dizendo: Nós somos capazes de permanecer diante do  nosso Senhor, ou de olhar para ele. 

51Então aquela ovelha que os conduziu saiu, e subiu ao topo da rocha; 52Enquanto as ovelhas que restantaram começaram a ficar cegas, e a  vagar pelo caminho que ele lhes havia mostrado; mas ele não o soube. 53Seu Senhor, entretanto, estava movido de grande indignação contra  eles; e quando aquela ovelha soube o qua havia acontecido, 54Ele desceu do topo da rocha, e veio a eles, descobriu que havia muitos, 55Que se tornaram cegos;

56E tinham desviado de seu caminho. Tão logo elas viram-no, temeram,  e tremeram na sua presença; 

57E ficaram desejozos de retornar ao seu rebanho, 

58Então aquela ovelha, tomando consigo outra ovelha, voi àqueles que  tinham se perdido. 

59E depois disso começou a matá-los. Eles ficaram aflitos ao seu  semblante. Então ele fêz com que aqueles que tinham se desviado  retornassem; os quais voltaram para seu rebanho. 

60Eu igualmente vi naquela visão, que esta ovelha se tornou num  homem, construiu uma casa (110) para o Senhor do rebanho, e fêz todos  eles ficarem na casa. 

(110) Uma casa. Um tabernáculo (Milik, p. 205). 

61Eu vi também que aquela ovelha que procedeu a encontrar esta ovelha,  seu condutor, morreu. Eu vi também que toda grande ovelha pereceu,  enquanto que as menores subiram eu seu lugar, entraram num pasto, e  aproximaram-se de um rio de água. (111) 

(111) O rio Jordão. 

62Então aquela ovelha, seu condutor, que se tornou num homem, foi  separado delas, e morreu.  

63Todo o rebanho procurou por ele, e clamou por ele com amarga  lamentação. 

64Eu vi também que eles cessaram de clamar por aquela ovelha e  passaram sobre o rio de água.  

65E que lá se levantou outra ovelha, todas de quem as conduziu, (112) em  vez daqueles que foram mortos, os quais tinham previamente conduzido-as. 

(112) Os juízes de Israel. 

66Então eu vi que aquela ovelha entrou a um agradável lugar, e um  deleitável e glorioso território. 

67Eu vi também que eles ficaram satisfeitos; que sua casa estava no  meio daquele deleitável território; e que algumas vezes seus olhos  estavam abertos, e que algumas vezes eles ficavam cegos; até que outra  ovelha (113) levantou-se e conduziu-as. Ele trouxe-os todos de volta; e  seus olhos foram abertos. 

(113) Samuel. 

68Então cães, lobos, e javalis selvagens devoraram-nos, até, até  novamente outra ovelha (114) levantar, o mestre do rebanho; um deles  mesmos, um carneiro, para conduzi-los. Este carneiro começou a butt  em todo lado aqueles cães, lobos, javalis selvagens, até que todos eles  pereceram.

(114) Saul. 

Seus olhos, e vi o carneiro no meio deles, os quais tinham deixaram de  lado sua glória. 

70E ele começou a ferir o rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se  sem dignidade. 

71Então seu Senhor enviou a antiga ovelha novamente para uma still  diferente ovelha, (115) e levantou-o para ser um carneiro, e para conduzi las no lugar daquela ovelha que tinha deixado de lado sua glória. (115) David. 

72Indo então a ele, e conversando com ele só, ele levantou o carneiro, e  fêz dele um príncipe e líder do rebanho. Todo o tempo aqueles cães (116) aborreceram a ovelha, 

(116) Os Filisteus. 

73O primeiro carneiro pagou respeito a este último carneiro. 74Então o último carneiro levantou e fugiu de diante de sua face. E eu vi  que aqueles cães fizeram o primeiro carneiro cair. 

75Mas o último carneiro levantou, e conduziu o caneiro menor. 76Aquele carneiro também gerou muitas ovelhas, e morreu. 77Então houve uma ovelha menor, (117) um carneiro, no lugbar dele, que  tornou-se um príncipe e líder, conduzindo o rebanho. 

(117) Solomão. 

78E a ovelha aumentou de tamanho, e multiplicou. 

79E todos os cães, lobos, e javalis selvagens temeram, e fugiram dele. 80Aquele carneiro também golpeou e matou todas as bestas feras, de  modo que eles não pudessem novamente prevalecer no meio das  ovelhas, nem em nenhum tempo arrebate-as. 

81E aquela casa foi feita grande e larga; uma imponente torre sendo  construida sobre ela pelas ovelhas, para o Senhor das ovelhas. 82A casa era baixa, mas a torre era elevada e muito alta. 83Então o Senhor das ovelhas colocou-se sobre a torre, e causou uma  mesa cheia aproximar-se diante dele. 

84Novamente eu vi que aquela ovelha perdeu-se, e foi para vários  caminhos, esquecendo-se daquela sua casa; 

85E que seu Senhor chamou alguns entre eles, os quais ele enviou-as (118) a eles. 

(118) Os profetas. 

86Mas a estes as ovelhas começaram a matar. E quando um deles foi  salvo da matança (119) ele saltou, e clamou contra aqueles que estavam  desejozos de matá-los. 

(119) Elias.

87Mas o Senhor das ovelhas livrou-o das suas mãos, e o fêz subir a ele, e  permanecer com ele. 

88Ele enviou muitos outros a elas, para testificar, e com lamentações  para clamar contra eles.  

89Novamente eu vi, quando alguns deles esqueceram a casa do seu  Senhor, e sua torre, vagando em todos os lugares, e crescendo cegos, 90Eu vi que o Senhor das ovelhas fêz uma grande matança entre eles em  suas pastagens, até que eles clamaram a ele em consequencia da  matança. Então ele apartou-as do lugar de sua habitação, e os deixou no  poder dos leões, tigres, lobos, e das zeebt, (120) e ao poder das raposas, e  de todo animal. 

(120) Zeebt. Iena. (Knibb, p. 209). 

91E os animais selvagens começaram a despedaçá-los. 

92Eu vi, também, que eles esqueceram a casa de seus pais, e sua torre,  dando-os todos ao poder dos leões para despedaçá-los e devorá-los; até  ao poder de todo animal. 

93Então eu comecei a clamar com todo meu poder, implorando ao  Senhor das ovelhas, e mostrando-lhe como as ovelhas eram devoradas  por todos os animmais de rapina. 

94Mas ele olhou em silêncio, regozijando-se de que elas fossem  devoradas, swallowed up, e carried off; e deixando-as ao poder de todo  aminal por comida. Ele chamou também setenta pastores, e designou-os  ao cuidado das ovelhas, para que eles possam cuidar delas; 

95Dizendo a eles e aos seus associados: Todos vós, de agora em diante  todos vós cuideis das ovelhas, e a todos eu ordeno; fazei; e eu os  entrego para as enumerarem. 

96Eu vos direi qual delas serão mortas; a estas destruís. E ele entregou as  ovelhas a eles. 

97Então ele chamou a outro, e disse: Entende, e cuida de tudo o que os  pastores farão a estas ovelhas; pois muitas delas perecerão depois que  eu ordenei. 

98De todo excesso e matança, que os pastores cometerão, haverá uma  conta; como, quantas pereceram pelo meu comando, e quantos eles  destruiram por sua própria cabeça. 

99De toda destruição trazida por cada um dos pastores haverá uma  contagem; e de acordo com o número eu farei com que um recital seja  feito diante de mim, quantas eles destruiram por suas próprias cabeças,  e quantas eles entregaram à destruição, para que eu possa ter esse  testemunho contra eles; para que eu possa saber todos os seus 

procedimentos; e que, entregando as ovelhas a eles, eu possa ver o que  eles farão; se eles agirão como eu lhes ordenei, ou não. 

100Disto, portanto, eles serão ignorantes; nem farás qualquer explanação  a eles, nem os reprovarás; mas haverá uma contagem de toda destruição  feita por eles em suas respecitivas estações. Então eles começarão a  matar, e a destruir mais do que lhes foir ordenado. 

101E eles deixaram as ovelhas sob o poder dos leões, assim que muitos  deles foram devorados e engolidos pelos leões e tigres; e javalis  selvagens cairam sobre eles para depred-alos. Aquela torre eles  queimaram, e derrubaram aquela casa. 

102Então eu me afligi extremamente por causa da torre, e porque a casa  das ovelhas foi derrubada. 

103Nem fui, depois disso, capaz de perceber se eles entraram novamente naquela casa. 

104Os pastores igualmente, e seus associados, entregaram-nos a todos os  animais selvagens, para que os devorassem. Cada um deles em sua  estação, de acordo com seu número, foi entregue; cada um deles, um  com o outro, foram descritos num livro, como muitos deles, um com o  outro, foram destruidos, num livro. 

105Mais, porém, do que foi ordenado, cada pastor matou e destruiu. 106Então eu comecei a chorar, e fiquei grandemente indignado, por  causa dos pastores. 

107De igual maneira, também vi na visão aquele que escreveu, como ele  escreveu um, destruido pelos pastores, todo dia. Ele subiu, permaneceu,  e exibiu cada um de seus livros para o Senhor das ovelhas, contendo  tudo o que eles haviam feito, e tudo o que cada um deles tinha feito; 

108E todos os que eles haviam entregue à destruição. 

109Ele tomou o livro em suas mãos, rei-o, selou-o, e depositou-o. 110Depois disso, eu vi pastores overlooking por doze horas. 111E eis que três das ovelhas (121) separadas, chegaram, entraram; e  começaram construindo tudo o que estava caído daquela casa. (121) Zorobabel, Josué e Neemias. 

112Mas os javalis selvagens (122) estorvaram-nos, apesar de que eles não  prevaleceram. 

(122) Os Samaritanos. 

113Novamente eles começaram a construir como antes, e levantaram  aquela torre que foi chamada “a torre elevada”. 

114E novamente eles começaram a colocar diante da torre uma mesa,  com todo tipo de pães impuros e sujos sobre ela.

115Além disso também todas as ovelhas eram cegas, e não podiam ver,  como também eram os pastores. 

116Assim elas foram entregues aos pastores para uma grande destruição,  que as pisaram sob seus pés, e devoraram-nas. 

117Contudo o seu Senhor estava sielente, até que toda ovelha no campo  foi destruída. Os pastores e as ovelhas foram todos mesclados, juntos,  mas eles não salvaram-nos do poder dos animais. 

118Então aquele que escreveu o livro subiu, exibiu-o e leu-o na  residência do Senhor das ovelhas. Ele pediu-lhe por eles, e orou,  apontando cada ato dos pastores, e testificando diante dele contra todos  eles. Então, tomando o livro, ele guardou-o consigo, e apartou-se. 

Chapter 89 

1E eu observei durante o tempo, que assim trinta e sete (123) pastores  estiveram inspecionando, todos dos quais terminaram em seus  respectivos períodos como o primeiro the first. Outros então receberam nos em suas mãos, para que pudessem cuidar delas em seus respectivos  períodos, cada pastor em seu próprio período. 

(123) Trinta e sete. Um aparente erro para trinta e cinco (veja verso 7).  Os reis de Judá e Israel (Laurence, p. 139). 

2Depois disso eu vi na visão, que todos os pássaros do céu chegaram;  águias, o viveiro, o papagaio e corvos. A água instruiu a todas. 3Elas começaram a devorar as ovelhas, a picar seus olhos, e a comer  seus corpos. 

4A ovelha então clamou; pois seus corpos foram devorados pelos  pássaros. 

5Eu também clamei, e gemi em meu sono contra os pastores que  cuidavam do rebanho. 

6E elhei, enquanto as ovelhas eram comidas pelos cães, pelas ágias e  pelos corvos. Eles não deixaram seus corpos, nem sua pele, nem seus  músculos, e smente seus ossos restaram; até seus ossos cairam sobre o  chão. E a ovelha ficou diminuída. 

7Eu também observei durante o tempo, que vinte e três pastores (124) estavam cuidando, os quais completaram seus respectivos períodos,  cinqüenta e oito períodos. 

(124) Os reis da Babilônia, etc., durante e depois do cativeiro. O  número de trinta e cincoe vinte e três somam cinqënta e oito; e não  trinta e sete, como erroneamente é colocado no primeiro verso  (Laurence, p. 139).

8Então pequenos cordeiros nasceram daquela ovelha branca; que  começaram a abrir seus olhos e a ver, chorando pela ovelha. 9A ovelha, porém, não clamou a eles, men ouviu o que eles lhe diziam,  mas ficou muda, cega e obstinada em maior intensidade. 10Eu vi na visão que corvos voaram sobre aqueles cordeiros; 11Que eles agarraram-nos; e que seguraram um deles, e rasgaram a  ovelha em pedaços, e os devoraram. 

12Eu vi também, que chifres cresceram nos cordeiros; e que os corvos  lighted down sobre seus chifres. 

13Eu vi, também, que um grande chifre brotou num animal entre as  ovelhas, e que seus olhos estavam abertos. 

14Ele olhou para elas. Seus olhos estavam bem abertos; e ele clamava  para elas. 

15Então o dabela (125) viu-o; todos eles correram para ele. (125) Dabela. O ibex, provavelmente simbolizando Alexandre o  Grande (Laurence, p. 140). 

16E enquanto isso, todas as águias, os corvos e os papagaios estavam  ainda levando a ovelha, voando sobre ela, e devorando-a. A ovelha  ficou em silêncio, mas a dabela lamentou e chorou. 

17Então os corvos contenderam, e lutaram com ela. 

18Eles desejaram entre eles quebrar seu chifre; mas eles não  prevaleceram contra ele. 

19Eu olhei para eles, até os pastores, as águias, o avest, e os papagaios  vieram. 

20Os quais clamaram aos corvos para quebrar o chifre do dabela; para  contender com ele; e para matá-lo. Mas ele lutou com eles, e clamou,  para que ajuda pudesse vir a ele. 

21Então eu percebi que o homem veio, o que escreveu os nomes dos  pastores, o qual subiu diante do Senhor das ovelhas. 

22Ele trouxe assistentes, e fêz com que cada um o visse decendo para  ajudar o dabela. 

23Eu percebi também que o Senhor das ovelhas veio a elas com ira,  enquanto todos aqueles que viram-no fugiram; todos cairam em seu  tabernáculo diante de sua face; enquanto todas as águias, os corvos, e  papagaios se reuniram e trouxeram com eles todas as ovelhas do campo. 

24Todos vieram juntos, e impediram de quebrar o chifre do dabela. 25Então eu vi aquele homem que escreveu o livro à palavra do Senhor,  abriu o livro da destruição, daquela destruição com os últimos doze  pastores (126) wrought; e pointed out diante do Senhor das ovelhas, para  que eles destruissem mais do que aqueles que os precederam.

(126) Os príncipes nativos de Judá depois de sua libertação do cativeiro  sírio. 

26Eu vi também que o Senhor das ovelhas veio a elas, e tomando em sua  mão o cetro de sua ira preso na terra, que se dividiu ao meio; enquanto  todos os animais e pássaros do céu caíram sobre as ovelhas, e  afundaram na terra, que fechou-se sobre eles. 

27Eu vi, também, que uma grande espada foi dada às ovelhas, que  saíram contra todos os animais do campo para matá-los. 28Mas todos os animais e pássaros do céu fugiram de diante da sua face. 29E eu vi um trono erguido numa terra deleitável; 

30Sobre ele assentava-se o Senhor das ovelhas, o qual recebeu todos os  livros selados; 

31Os quais foram abertos diante dele. 

32Então o Senhor chamou os primeiros sete brancos, e ordenou-os  trazerem diante dele a primeira de todas as estrelas, a qual precedeu as  estrelas que se assemelhavam parcialmente à forma de cavalos; a  primeira estrela, que caiu primeiro; e eles trouxeram-na diante dele. 

33E ele falou ao homem que escreveu em sua presença, o qual era um  dos sete brancos, dizendo: Toma aqueles setenta pastores, aos quais eu  entreguei as ovelhas, e os quais recebendo-as mataram mais delas do  que eu ordenei. Eis que, eu vi-os todos amarrados, e m pé diante dele.  Primeiro veio no julgamento das estrelas, que sendo julgadas, e  consideradas culpadas, foram para o lugar da punição. Elas confiaram 

nas a um lugar, profundo, e cheio de chamas de pilares de fogo. Então  os setenta pastores foram julgados, e considerados culpados, foram  confiados às chamas do abismo. 

34Neste tempo igualmente eu vi, que o abismo estava assim aberto no  meio da terra, que estava cheia de fogo. 

3E a ela foram trazidas as ovelhas cegas; as quais sendo julgadas, e  consideradas culpadas, foram todas confiadas àquele abismo de fogo na  terra, e queimaram. 

36O abismo ficava à direita daquela casa. 

37E eu vi as ovelhas queimando, e seus ossos sendo consumidos. 38Eu fiquei olhando-o imergir aquela antiga casa, enquanto eles  trouxeram seus pilares, cada planta nela, e o marfim infolding it. Eles  trouxeram-no para fora, e depositaram-no no lugar ao lado direito da  terra. 

39Eu também vi, que o Senhor das ovelhas produziu uma nova casa,  grande e mais elevada do que a anterior, a qual ele ligou com o antigo 

lugar circular. Todos os seus pilares eram novos, e seu mármore novo,  também mais abundante do que o antigo mármore, que ele havia trazido. 40E enquanto todas as ovelhas que foram deixadas no meio dela, todos  os animais da terra, e todas as aves do céu, prostraram-se e adoraram-no,  

implorando a ele, e obedecendo-o em tudo. 

41Então aqueles três, que estavam vestidos de brando, e os quais,  segurando-me pela minha mão, tinham antes me feito subir, enquando a  mão daquele que falava comigo me segurava; e colocava-me no meio  das ovelhas, antes que o julgamento acontecesse. 

42A ovelha era toda branca, com lã longa e pura. Então todas as que  tinham perecido, e tinham sido destruídos, todo animal do campo, e  toda ave do céu, reuniram-se naquela cas: enquanto o Senhor das  ovelhas regozijou-se com grande alegria, porque todas estavam bem, e  tinham voltado novamente para sua habitação. 

43E eu vi que elas abaixaram a espada que havia sido dada às ovelhas, e  retornou à sua casa, selando-a na presença do Senhor. 

44Todas as ovelhas haviam sido fechadas naquela casa, tinha sido capaz  de contê-las; e os olhos de todas foram abertos, contemplanto o  Bondozo; não hove enter elas quem não o viu. 

45Eu igualmene percebi que a casa era grande, larga e extremamente  cheia. Eu vi também, que a vaca braanca havia nascido, cujos chifres  eram grandes; e que todos os animais do campo, e todas as aves do céu,  estavam alarmadas com ele, e imploraram a ele todas as vezes. 

46Então eu vi que a natureza deles foi mudada, e que eles se tornaram  vacas brancas; 

47E que o primeiro, o qual estava no meio deles, falou, quando aquela  palavra tornou-se (127) um grande aminal, sobre cuja cabeça havia  grandes chifres negros; 

(127) Falou, quando aquela palavra. Ou "era um touro selvagem, e  aquele touro selvagem era…" (Knibb, p. 216). 

48Enquanto o Senhor das ovelhas regozijou-se por causa delas, e de  todas as vacas. 

49Eu caí no meio deles: Eu acordei; e vi o todo. Esta é a visão que eu vi,  descendo e despertando. Então eu abençoei o Senhor da justiça, e dei  glória a Ele. 

50Depois disso eu chorei abundantemente, não cessaram minhas  lágrimas, de modo que eu tornei-me incapaz de suportá-lo. Enquanto eu  estava olhando, eles fluíram por causa do que eu vi; pois tudo estava  vindo e indo; cada circunstância individual com respeito à conduta da  humanidade que estava sendo vista por mim.

51Naquela noite eu relembrei meus sonhos anteriores; e então chorei e  me afligi, por causa do que eu tinha visto na visão. 

Capítulo 90 

1E agora, meu filho Matusalém, chama para mim todos os teus irmãos, e  reúne para mim todos os filhos de tua mãe; pois uma voz me chama, e o  espírito está colocado sobre mim para que eu possa mostrar-te tudo o  que te acontecerá para sempre. 

2Então Matusalém foi, chamou-lhes todos de os seus irmãos, e reuniu  seus filhos. 

3E conversando com todos seus filhos na verdade, 

4Enoque disse: Ouve, meu filho, toda palavra de teu pai, e escuta com  honrradez a voz da minha boca; pois eu gostaria de obter tua atenção,  enquanto me dirijo a ti. Meu amado, estejas ligaro à integridade, e anda  nela. 

5Não te aproximes da integridade com um coração duplo; nem te  associes a homens com mente dupla: mas anda, meu filho, em retidão, a  qual te conduzurá em bons caminhos; e seja a verdade a tua companhia. 6Pois eu sei , que opressão existirá e prevalecerá na terra; que no fim  grande punição na terra acontecerá; e que haverá uma consumação de  toda iniquidade, que será cortada com suas raízes, e toda estrutura que  levantou-se passará. Iniquidade, entretanto, será renovada novamente, e  consumida na terra. Todo ato de crime, e todo ato de opressão e  impiedade serão abraçados uma segunda vêz. 

7Quando então a iniquidade, pecado, blafêmia, tirania, e toda má obra,  aumentar, e quando transgreção, impiedade, impureza também  aumentar, então sobre eles toda grande punição será infligida desde o  céu.  

8O santo Senhor irá em ira, e sobre eles toda grande punição do céu será  infligida.  

9O santo Senhor sairá em ira, e com punição, para que possa executar  julgamento sobre a terra. 

10Naqueles dias opressão será cortada em suas raízes, e iniquidade com  fraude será erradicada, perecendo de sob o céu. 

11Todo lugar de força (128) será rodeado com seus habitantes; com fogo  ele será queimado. Eles serão trazidos de toda parte da terra, e serão  lançados num julgamento de fogo. Eles perecerão em ira, e por um  julgamento dominando-os para sempre. 

(128) Todo lugar de força. Ou, "todos os ídolos das nações" (Knibb, p.  218).

12Retidão se levantará do descanço; e sabedoria se levantará, e conferida  sobre eles. 

13Então as raízes da iniquidade serão cortadas; pecadores perecerão pela  espada; e blasfemadores serão aniquilados em todos os lugares. 14Aqueles que meditam opressão, e aqueles que blasfemam, pela espada  perecerão. 

15E agora, meu filho, eu descreverei e mostrarei a ti o caminho da  retidão e o caminho da opressão. 

16Eu novamente os apontarei para ti, para que possas saber o que está  por vir. 

17Ouvi agora, meu filho, e anda no caminho da retidão, mas evita aquele  da opressão; pois todo o que anda no caminho da iniquidade perecerá  para sempre. 

Capítulo 91 

1Aquilo que foi escrito por Enoque. Ele escreveu toda esta instrução de  sabedoria para todo homem de dignidade, e todo juiz da terra; para  todos os meus filhos que habitarão sobre a terra, e para subsequentes  gerações, conduzindo-se elevada e pacificamente. 

2Não deixes que teu espírito seja afligido por causa dos tempos; pois o  santo, o Grande, prescreveu um período para tudo. 

3Deixe que os homens justos se levantem do sonho, deixe-os levantar, e  prossiga no caminho da retidão, em todos os seus caminhos; e deixa-os  avançar em bondade e eterna clemência. Misericórdia será mostrada aos  homens justos; sobre eles serão conferidos intetridade e poder para  sempre. Em bondade e retidão eles existiráo, andarão em eterna luz;  mas pecado perecerá em eterna escuridão, nem será vista daquele tempo  em diante eternamente. 

Capítulo 92 

1Depois disto, Enoque começou a falar sobre um livro. 

2E Enoque disse: Concernente aos filhos da retidão, concernente aos  eleitos do mundo, e concernente à semente da retidão e integridade. 3Concernente a estas coisas eu falei, e estas coisas e explicarei a ti, meu  filho: e que sou Enoque. Em consequência daquilo que me foi mostrado,  de minha visão eterna e da voz dos santos anjos (129) eu tenho adquirido  conhecimento; e da mesa do céu eu adquiri entendimento. (129) Santos anjos. Num texto de Qumran, lê-se "Guardiões e Santos",  denotando claramente Guardiões celestiais que não cairam com os  iníquos (Milik, p. 264). Veja também Dan. 4:13, "um guardião e um  santo desceu do céu"; 4:17, "guardiões, e… santos."

4Enoque então começou a falar de um livro, e disse: Eu nasci o sétimo  na primeira semana, enquanto julgamento e retidão esperavam com  pasciência. 

5Mas depois de mim, na segunda semana, grande iniquidade se levantou,  e fraude espalhou-se. 

6Naquela semana o fim do primeiro acontecerá, na qual a humanidade  será salva. (130) 

(130) Humanidade será salva. Or, "o homen será salvo" (Knibb, p.  224). 

7Mas quando o primeiro é completado, iniquidade crescerá; e durante a  segunda semana ele executará o decreto (131) sobre os pecadores. (131) O Dilúvio depois do primeiro (no meio do segundo) Milênio  (2500 B.C.). 

8Depois disso, na terceira semana, durante sua conclusão, o homem (132)  da planta dos justos julgamentos será selecionada; e depois dele a Planta  (133) da retidão virá para sempre. 

(132) O Rei Davi no fim do terceiro Milenio (1000 B.C.), (133) O  Messias no fim do quarto Milenio (4 B.C. to 30 A.D.). 

9Subsequentemente, na quarta semana, durante sua conclusão, a visão  dos santos e dos justos será vista, a ordem de geração após geração  tomará lugar, uma habitação será feita para eles. Então na quinta  semana, durante sua conclusão, a casa da glória e da dominação (134) 

será erigida para sempre. 

(134) O estabelecimento (30 A.D.) e construção da Igreja através do  quinto (e do sexto) Millenio. 

10Depois disso, na sexta semana, todos aqueles que existirem nele serão  escurecidos, os corações de todos eles estarão esquecidos da sabedoria,  e nele um Homem (135) se levantará e virá. 

(135) O Messias no fim do sexto Milênio. 

11E durante sua conclusão Ele queirará a casa do domínio com fogo, e  toda a raça da raiz eleita será dispersa. (136) 

(136) A destruição de Jerusalém e o desembolso daqueles que habitam  naquela terra no fim do sexto (e no começo do sétimo) Milênio. 12Depois disso, na sétima semana, uma geração perversa se levantará;  abundantes serão seus feitos, e todos os seus feitos perversos. Durante  sua conclusão, os justos serão selecionados dentre a eterna semente da  justiça eterna; e a eles será dado o sevenfold da doutrina de sua criação. 13Depois haverá outra semana, a oitava, (137) da retidão, para a qual será  dada uma espada para executar julgamento e justiça sobre todos os  opressores.

(137) O começo do oitavo Milênio. 

14Os pecadores serão entregues nas mãos dos justos, os quais durante  sua conclusão adquirirão habitações para sua retidão; e a casa do grande  Rei será estabelecida para celebrações para sempre. Depois disso, na  nona semana, o julmento da retidão será revelado para todo o mundo. 

15Toda obra de maldade desaparecerá de toda terra; o mundo será  marcado para a destruição; e todos os homens estarão atentos ao  caminho da integridade. 

16E depois disso, no sédimo dia da décima semana, haverá um eterno  julgamento, que será executado sobre os Sentinelas; e um eterno céu  espaçoso brotará no meio dos anjos. 

17O antigo céu se apartará e passará; um novo céu aparecerá; e os  poderes celestiais brilharão com esplendor para sempre. Depois,  igualmente haverá muitas semanas, que existirão em extrema bondade e  retidão. 

18O pecado nem será nomeado lá para sempre e sempre. 19Quem haverá lá, de todos os filhos dos homens, capaz de ouvir a voz  do Santo sem emoção? 

20Quem haverá, capaz de pensar seus próprios pensamentos? Quem será  capaz de contemplar toda a obra do céu? Quem, de compreender os  feitos do céu? 

21Ele poderá ver sua animação, mas não seu espírito. Ele pode ser capaz  de conversar la respeito dele, mas não de suber a ele. Ele poderá ver  todas as fronteiras destas coisas, e meditar sobare elas; mas ele não pode  fazer nada iguais a elas. 

22Qual, de todos os homens, é capaz de entender a largura e o  comprimento da terra? 

23Por quem tem sido visto as dimenções de todas estas coisas? Todo  homem que é capaz de compreender a extenção do céu; qual é a sua  elevação, e pelo que ele é apoiado? 

24Quais são os números das estrelas; e onde todas as luminárias ficam  no descanso? 

Capítulo 93 

1E agora me deixe exortar-te, meu filho, a amar a retidão e a andar nela;  pois os caminhos da retidão são dignos de aceitação; mas os caminhos  da iniquidade repentinamente falharão, e serão diminuídos. 2Aos homens de note em sua geração os caminhos da opressão e morte  são revelados; mas eles se mantêm longe dele.

3Agora, também, deixe-me exortar aqueles que são justos, para que não  andem nos caminhos do mal e da opressão, nem nos caminhos da morte.  Não se apreximem deles, para que não pereças, mas; mas deseja, 4E escolhei para vós mesmos a retidão, e boa vida. 

5Andai nos caminhos da paz, para que vavais, e sejais encontrados  dignos. Retenhais minhas palavras em vossos pensamentos secretos, e  não obliterate-os de vossos corações; pois eu sei que os pecadores  aconselham os homens a cometer crime astuciosamente. Eles não se  concontram em todo lugar, nem todo conselho prossui um pouco deles. 

6Ai daqueles que constroem iniquidade e opressão, e lançam o  fundamento da fraude; pois repentinamente eles são subvertidos, e  nunca obtêm paz. 

7Ai daqueles que constroem suas casas de crime; pois de suas próprias  fundações suas casas serão demolidas, e pela espada eles mesmos cairão.  Aqueles, também, que adquirem ouro e prata, justamente e  rependinamente perecerão. Ai de ti, que és rico, pois em tua requeza  confiaste; mas seris removidos de tuas requezas, porque não te  lembraste do Altíssimo nos dias de tua prosperidade. 

8Tu tens cometido blasfêmia e iniquidade, e estás destinado ao dia da  efusão de sangue, ao dia da escuridão, e ao dia do grande julgamento. 9Isto eu declaro a aponto a ti, que aquele que te criou te destruirá. 10Quando tu caires, ele não te mostrará misericórdia; mas teu Criator se  regozijará em tua destruição. 

11Deixem aqueles, então, que serão retos entre vós naqueles dias,  detestem os pecadores, e os mundanos. 

Capítulo 94 

1Oh que meus olhos estejam nublados de água, que eu, para que eu  possa chorar sobre ti, e derramar minhas lágrimas como um rio, e  descançar da tristeza do meu coração! 

2Quem te permitiu irar e transgredir? Julgamento te surpreenderá, ó  pecadores. 

3Os justos não temerão os iníquos; porque Deus os trará novamente com  seu poder, para que possa vingar-se deles de acordo com seu prazer. 4Ai de vós que estarão tão presos por execrações, para que não possais  ser soltos delas; o remédio estando longe de ser removido de ti por  causa dos teus pecados. Ai de vós que recompensam vossos vizinhos  com o mal; pois sereis recompensados de acordo com vossas obras. 5Ai de vós, falsas testemunhas, vós que provocais e agravais a  iniquidade; pois perecereis repentinamente.


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