A Bíblia diz alguma coisa sobre sexo anal?
BÍBLIA
"Meu esposo tem me pressionado a praticar sexo anal e oral. Tenho muitas dúvidas sobre o tema."
“Meu esposo tem me pressionado a praticar sexo anal e oral. Tenho muitas dúvidas sobre o tema. Ultimamente temos vivido em constantes tribulações. O que devo fazer? Tenho uma certa timidez em fazer perguntas deste gênero a um conselheiro que nos conheça, porque acho vergonhoso. Ao mesmo tempo acho necessário ter informações a respeito para fazer apenas o que é agradável a Deus.”
Hoje é muito comum ouvir das pessoas que as preferências sexuais são uma questão particular de cada um, e que nós outros temos que reconhecer essas preferências aprendendo a respeitar as diferenças de cada um. E isso implica que os valores morais dependem agora da vontade de cada um. Porém, para os que acreditam em Deus e aceitam a Sua Palavra como única regra de fé e prática, há uma compreensão acerca da existência de princípios baseados no amor de Deus e Seu propósito para a raça humana.
No que tange às práticas sexuais, e, em particular, o sexo anal, há implicações morais que devem ser consideradas. Primeiro, porque há uma explicação fisiológica, ao se afirmar que o ânus é parte do aparelho excretor e não reprodutor; em segundo lugar, não por ordem de importância, a Bíblia não aprova o sexo anal.
Do ponto de vista fisiológico o sexo anal desrespeita a higiene, e se desrespeita a higiene, agride a saúde. Quanto a Bíblia, a Palavra de Deus é clara no que diz:
1. Em Romanos 1:26-29, o apóstolo Paulo condena a prática da sodomia. Essa palavra provém da Bíblia e é empregada para se referir aos atos de perversões sexuais praticadas pelos habitantes de Sodoma e Gomorra, entre eles o sexo anal.
2. Em Hebreus 13:4, o apóstolo chega a chamar de adúlteros os casados que vivem em leito de mácula. Na língua grega, texto original do Novo Testamento, a palavra “adúlteros” é mais esclarecedora. A palavra no grego é a palavra “pornéia”, cujo significado é o mesmo da palavra que está no sétimo mandamento – “não adulterarás” (Êxodo 20:14). Ela não se refere apenas as práticas sexuais fora do casamento, mas abrange qualquer atividade sexual proibida por Deus. Isso proíbe literaturas pornográficas, conversações pornofônicas, etc. É da palavra “pornéia” que deriva no português as palavras: “pornô”, “pornografia”, etc.
3. Em 1 Coríntios 6:9, lemos uma lista dos que estarão perdidos, e entre eles estão os sodomitas, ou seja, aqueles que praticam o pecado da sodomia, como o sexo anal e o homossexualismo, por exemplo (1 Timóteo 1:8-10).
4. Em Gálatas 5:19-21 e em Apocalipse 22:15 aparecem as palavras gregas “pornéia” e “pornos” como sinônimos de pecado sexual. Esses termos são empregados para se referirem à prostituição, relações sexuais ilegais, fornicação, adultério, homossexualismo, perversão e imoralidade sexual.
5. Utilizando o mesmo termo pornéia, Judas 1:7 descreve o pecado dos sodomitas com as seguintes palavras: “De modo semelhante a estes, Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade [pornéia] e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo.”
6. Em Gênesis 18:17-22, a Bíblia se refere à cidade de Sodoma. Um dos pecados dos moradores desta cidade que muito incomodou ao Senhor era de natureza sexual. A arqueologia afirma que os sodomitas tinham grande preferência pelo sexo anal e por isso essa prática ficou conhecida como “sodomia”. Em Gênesis 19:5 aparece o verbo conhecer, que significa ter relações sexuais. Os homens da cidade, de todas as idades, buscavam sempre novas experiências sexuais e porque viram homens diferentes na casa de Ló desejaram “conhecê-los” ou “submetê-los”. Não sabiam que se tratava de anjos. Em Gênesis 19:6-11, lemos que Ló, sobrinho de Abraão, chegou oferecer as suas duas filhas, ambas virgens, para que os homens não molestassem os anjos que estavam em sua casa. Mas os homens da cidade não aceitaram. Então os anjos fizeram que todos daquela turba ficassem cegos. E naquela mesma noite todos os moradores da cidade foram destruídos. Algumas das razões pelas quais Sodoma e as cidades circunvizinhas foram destruídas estão relatadas em Ezequiel 16:49.
7. Em Colossenses 3:4-6, lemos que as inclinações pecaminosas (entre elas aparece à palavra pornéia), devem ser resolvidas antes da volta de Jesus para não ter que enfrentar a ira de Deus.
8. Deus gravou Sua lei na consciência humana, mas por causa do pecado, a consciência foi afetada e ela não é um guia totalmente seguro ( ver Romanos 2:15, 16). Entretanto, ela ainda acusa quando é defrontada com algo errado como matar, roubar, mentir, adulterar, perverter-se sexualmente, etc. O problema é que a consciência pode ser cauterizada ou dessensibilizada, e aquilo que era ofensivo se torna normal ou aceitável. O sexo anal é reprovável por Deus, pois configura uma perversão do plano original do Criador. Não é fisiologicamente viável e pode trazer sérios problemas de saúde física (doenças), emocional (culpa) e espiritual (pecado / afastamento de Deus).
9. Em Romanos 14:23 Paulo diz que tudo aquilo que não “provém da fé é pecado”. Ou seja, o ser humano precisa ter sua vida pautada pela Palavra de Deus e ter fé nessa revelação divina. Quaisquer práticas ou atos que sejam contrários à Bíblia, são comportamentos que não provêm da fé, e, portanto, são pecados.
10. Atos 17:30-31 afirma que Deus não leva em conta o tempo da ignorância, mas determina que todos, em todos os lugares, se arrependam antes do juízo. Portanto, se alguém violou a própria consciência sem que se tivesse o conhecimento da Palavra de Deus, o convite é para que se arrependa. Arrependimento é o mesmo que voltar-se para o Senhor e implica em abandonar a prática pecaminosa e submeter-se à vontade de Deus.
Na Bíblia alcançamos a compreensão de que o ato sexual, conforme planejado por Deus, é algo puro e santo. Foi através da intimidade sexual que Deus resolveu continuar criando seres humanos, criados à sua imagem e semelhança.
“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gênesis 1:28).
Isso significa que o prazer encontrado na prática do sexo normal é abençoado por Deus. Deus não é contra o prazer e a alegria. Ele é contra aquilo que nos prejudica. Leia o livro de Cantares e veja o que Deus revela sobre a questão do amor e prazer que podem ser desfrutados no contexto exclusivo do matrimônio. Mas infelizmente o inimigo tem distorcido o que Deus criou. Fisiologicamente o sexo anal é uma aberração patológica. Os gases fecais podem penetrar pelo canal do pênis e transmitir bactérias por todo o trato urinário. A maioria dos casos de transmissão da AIDS se dá por esse tipo de atividade sexual. Outros sérios comprometimentos à saúde podem acontecer.
Há uma promessa divina para aqueles que se preservam em pureza e procuram honrar a Deus, promovendo a alegria, intimidade e satisfação conjugal dentro dos limites estabelecidos por Deus na criação. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hebreus 13:4). É sábio não ultrapassar os limites estabelecidos pelo Criador, pois a obediência resultará em grandes bênçãos para a felicidade do casal.
O diálogo franco deve ser um recurso onde se pode compartilhar sentimentos do íntimo do coração, convicções da alma, com bondade e cordialidade, sem medo de sofrer qualquer tipo incompreensão. Esse é um caminho a ser trilhado para que haja mútuo entendimento e respeito, e caso você enfrente alguma dificuldade nesse sentido, sugerimos a leitura de livros cristãos sobre o assunto, orientação de algum terapeuta familiar cristão, mas sobre tudo, busque a orientação de Deus contida em Sua Palavra – a Bíblia Sagrada.
Equipe Biblia.com.br
Sexo anal é pecado?
BÍBLIA
Sexo anal é normal? É biologicamente viável? O que a Bíblia diz sobre isso?
Sexo anal é normal? É biologicamente viável? Todos deveriam experimentar? É prazeroso? Em toda a literatura popular, de bancas de revistas, das novelas, da pornografia e da mídia barata, você vai encontrar a apologia ao sexo anal: prática normal, altamente satisfatória, que todos deveriam experimentar, e que exige apenas uma forma correta de se fazer. A ilusão passada pelo mercado pornográfico é de que esta é uma prática extremamente prazerosa, e de que as mulheres apenas têm medo porque nunca fizeram ou experimentaram fazer direito, mas que se fizerem, vão adorar, e que os homens vão achar o máximo.
Agora, o interessante é que se você visitar uma enfermaria de pacientes terminais com o vírus da AIDS (lugar onde praticamente a totalidade dos pacientes é homossexual), vai encontrar um ponto comum entre eles: todos são propensos a sofrer de endocardite bacteriana, que é uma inflamação nas válvulas cardíacas que impede o perfeito fluxo de sangue. Ela é causada pelo acúmulo de bactérias no endocárdio, tecido que envolve internamente o coração. É claro que existe também a presença de outras doenças, que são oportunistas no quadro da síndrome da imunodeficiência adquirida, como a tuberculose, a pneumociscarine, etc. Mas, geralmente, o mal que vem em primeiro lugar na tendência da incidência patológica dos pacientes terminais com o vírus da AIDS é a de endocardite bacteriana (a menos que o coquetel esteja rebatendo-a constantemente, o que não é comum). E o que isso tem a ver com o sexo anal?
Na realidade, a endocardite bacteriana não é uma doença que vem com a AIDS. Ou seja, não está entre as enfermidades que se aproveitam do quadro de imunodeficiência. Até porque se você perguntar se todo paciente imunodeprimido sofre com a endocardite bacteriana, a resposta é “não”. Se você for para outra área imunológica, e verificar, por exemplo, os pacientes terminais com câncer e outras doenças degenerativas, vai constatar que eles geralmente não são propensos ao acúmulo destas bactérias nocivas no endocárdio. Por quê?
Aí entram os “fatos da vida” que não são agradáveis. A grande incidência da propensão que os pacientes terminais como vírus da AIDS têm de sofrer com a endocardite bacteriana, é em decorrência direta da prática do sexo anal. A Bíblia apresenta a sexualidade com muita naturalidade (Hebreus 13:4). O relato bíblico da Criação em Gênesis 1 e 2 mostra que Deus formou o homem e a mulher para viverem em comunhão íntima, tornado-se “uma só carne” (Gênesis 2:24) com o mandamento de serem fecundos e multiplicarem-se (Gênesis 1:28). Sexo e reprodução são duas coisas naturalmente intrínsecas. No sexo anal, não há esta normalidade. Logo, existem também os comportamentos sexuais que a Bíblia considera anormais (Romanos 1:26). Aparelho reprodutor feminino (vagina, útero e ovário) e aparelho digestório ou digestivo (boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e esfíncter) devem ser comparados nesta discussão. Tudo está no corpo humano. Entretanto, a única coisa que eles têm em comum é serem cavidades. A primeira destas cavidades supracitadas faz parte da função sexual. É um órgão sexual criado para o ato sexual. As cavidades do segundo grupo citado acima foram projetadas para a absorção de alimentos, e não como objeto sexual.
Através do recorte aumentado para observação, no aparelho reprodutor feminino você vai encontrar dezesseis camadas celulares e sete camadas musculares com células caliciformes (que produzem muco aquoso). Por outro lado, chegando com o microscópio na cavidade terminal do sistema digestório, no tubo digestivo será encontrada apenas uma camada celular, num conjunto de células colunares com células ciliares no topo, tecido conjuntivo embaixo e o plexo esplênico, que são as veias que carregam tudo para a veia cava que completa a distribuição para o coração. Neste segundo caso, também há células caliciformes. Mas a grande diferença é que o muco produzido por estas não é aquoso, e sim muco seroso, que tem por função proteger o aparelho digestivo dos ácidos estomacais. Quando o médico legista faz a autópsia, ele tem que usar todo um aparato para não ter queimaduras graves com os ácidos estomacais, que são altamente corrosivos. Se você enfiar o seu braço, sem proteção, no estomago de um cadáver recente e deixar lá por um tempo, você perde o braço, assim como um pedaço de carne que comemos se transforma em líquido na digestão. A endoscopia nos mostra uma camada brilhante, que é o muco seroso, que protege o estômago para que ele não seja corroído pelos ácidos estomacais. A questão é que o muco seroso, além de proteger dos ácidos, aumenta o atrito. Por que se o alimento passar muito rápido, acontece a diarreia, nociva ao corpo. E o aumento de atrito que o muco seroso promove faz com que o alimento passe pelo intestino num tempo suficiente para que o corpo absorva os nutrientes que lhe são necessários. Esta ação é contrária à do muco aquoso que tem a função de diminuir o atrito.
Além das desvantagens de um para dezesseis nas camadas celulares e de mais atritos pela natureza do muco, o reto não é como a vagina que tem sete camadas musculares. Envolta da parte final do intestino, há apenas uma camada celular, o que é suficiente para fazer os movimentos peristálticos empurrando o bolo alimentar ao longo do tubo. Assim, fica fácil responder alguns questionamentos. Porque talvez você já tenha se perguntado: “Por que a prática do sexo anal causa prolapso retal (a mucosa do reto acaba se exteriorizando pelo ânus; a coisa fica arregaçada), incontinência fecal do esfíncter (perda do controle esfincteriano, passando a ter que usar fraldas ou submeter-se a cirurgia) e abscesso anal (condição dolorosa onde é formado pus próximo ao ânus)?” É simples! É porque o esfíncter, no final do aparelho digestório, tem apenas uma função, que é reter a passagem das fezes, liberando-as apenas quando relaxado, fora de seu funcionamento. Ou seja, as diferenças deste para com o canal sexual feminino são enormes.
E a maior diferença está no atrito. O órgão da mulher é preparado para o atrito, que é o que se espera num ato sexual. O que não existe no sistema digestório. Para se ter uma noção, basta lembrar-se dos procedimentos pré-operatórios de uma cirurgia com risco de perfuração intestinal. O paciente fica sem comer por várias horas para parar de produzir fezes, toma um comprimido laxante para eliminar o máximo possível das fezes ainda existentes, toma uma carga de antibióticos para matar as bactérias e submete-se a uma lavagem intestinal até que a água saia limpa, sendo que a última lavagem é com antibióticos. Ufa! Tudo isso para que possíveis bactérias não entrem para o meio interno por algum corte na parede intestinal, levando o paciente a morrer por septicemia.
Mas ninguém se prepara para um sexo anal jejuando, tomando laxantes e antibióticos e fazendo lavagem intestinal completa com antibióticos. Ou seja, o ambiente do sexo anal é altamente contaminado, atritoso, protegido por apenas uma camada celular e uma camada de músculos com um protetor que, se em funcionamento, lhe é antagônico, o ânus. A mucosa anal, ou melhor, retal, é ricamente vascularizada. Consequentemente, há ruptura e sangramento. Há cerca de 1,2 mil vírus diferentes no intestino humano, e o reto é a área mais infectada (leia-se: cheia de micro-organismos) do intestino. No intestino, pode haver até 500 tipos diferentes de bactérias que somente ali não são nocivas. Com o sangramento, as bactérias escherichia coli (se a pessoa for sadia, e se não for, ainda outras mais patogênicas) são lançadas para a corrente sanguínea, aumentando o tamanho dos linfonodos existentes ali ao redor, provocando dilatação nas veias da região e outras dificuldades de musculatura. Isso se passa praticamente despercebido para a pessoa que está sofrendo o tesão, a menos que ela sofra de hemorroidas, pois daí a complicação será mais explícita.
Uma vez na corrente sanguínea, esses micro-organismos fecais então iniciarão a intoxicação do sangue. Esse processo infeccioso é facilitado porque logo atrás do intestino está o mecanismo que originalmente fora projetado para levar, para o corpo, somente os nutrientes que seriam absorvidos. Nesse caso, o caminho das bactérias, que deveria ser para o sanitário e a fossa, passa pelo plexo esplênico, que cai na veia cava, indo direto para o coração. Ali, elas colonizarão as válvulas cardíacas, causando a endocardite bacteriana.
Logo, a probabilidade dessa inflamação impeditiva do fluxo sanguíneo saudável por todo o corpo se torna proporcionalmente aumentada de acordo com o nível da prática de sexo anal, tanto para homo quanto para heterossexuais, tendo AIDS, ou não. Mas, como a única prática sexual dos homens homossexuais é a sodomia, a incidência é bem maior. Quando estes pacientes sofrem da síndrome da imunodeficiência adquirida, passam a ter pericardite chegando a terem que ser submetidos a punções pericárdias, que é o processo de tirar o líquido inflamatório do coração, para não morrer de asfixia por contrição cardíaca. É por isso que a insuficiência cardíaca entre os homossexuais idosos é mais incidente, chegando a 60%, enquanto que entre a população normal é de apenas 8%.
Além disso, essa lesão constante provoca a alteração da morfologia das células atingidas, provocando displasia. Isso tem que ver com neoplasia. O resultado é que enquanto a incidência de câncer retal na população em geral é de 4%, entre os homossexuais chega a 32%. Ou seja, há uma relação direta entre o surgimento do câncer retal e a prática do sexo anal.
Quanto ao prazer, não existem plexos nervosos de estímulo ao prazer nesta região do intestino. O prazer vem de estímulos secundários à penetração de outras zonas erógenas. Isso mesmo! A mulher não tem terminais nervosos de sensibilidade sexual, erógena ou de prazer no reto. Ou seja, no ânus mesmo, as únicas sensações físicas recebidas com o pênis são desconforto e dor. É claro que o maior órgão sexual que temos é cérebro, o que pode indicar que, num alto nível de excitação e atração pelo parceiro, talvez haja uma satisfação psicológica em estar sendo cúmplice numa aventura física de ambos. Isso explica porque muitos casais só fazem o sexo anal depois de muito relaxados por várias práticas anteriores de sexo vaginal, oral, etc. Ficando claro assim que o maior prazer existente no corpo é através do sexo normal. Há aqueles que argumentam que se houver o uso de pomada anestésica e de gel íntimo, a dor e o desconforto deixam de ser sentidos. Mas isso também é contraditório, pois com o analgésico aplicado, o prazer também será anulado. Então, pra quê fazer? Ainda a aplicação destas medicações inibitórias da sensibilidade é assumidora de que haverá agressão ao organismo. Tal falta de sensibilidade permite que as lesões sejam maiores ainda, pois a dor seria o mecanismo protetor. E a necessidade do uso de gel deixa clara a necessidade do artificial, pois num sexo normal, feito com os devidos preliminares, a vagina produz lubrificação suficiente para dispensar qualquer tipo de lubrificante. E no fim, ficará faltando àquela parte do organismo, para seu funcionamento normal, o muco seroso, que terá sido neutralizado pela pomada artificial. Nada natural. Sem o uso de anestésico e lubrificante artificiais, o sexo anal termina sendo uma prática dolorosa, humilhante e violadora.
Sendo que a mulher tem um órgão próprio para isso, por que um homem teria que submetê-la a esse tipo de atividade, se não fosse por sadismo? É o prazer em infligir dor, ensinado nos contos pornográficos e alimentado pela ilusão dos desvios comportamentais de falsa intimidade que dita que se tratar a parceira com brutalidade, conseguirá que ela tenha prazer. Isso beira à loucura. Estudos realizados entre IMLs e centros de aconselhamento familiar, ao analisar os traumas e traumatismos entre casais, deixam clara a estreita relação entre o sexo anal e o sadomasoquismo. Desvio comportamental este que vai contra a máxima bíblica de que não devemos fazer aos outros, aquilo que não gostaríamos que fosse feito a nós mesmos (Mateus 7:12). Pelo contrário, mostrando como o sexo não pode ser egoísta e deve objetivar antes dar prazer ao parceiro, a Bíblia ensina que marido e mulher, mutuamente, devem conceder aquilo que é devido à pessoa amada, entrando num consenso ao expor a forma como gostariam de ser acariciados, visando o dever de satisfazer o desejo sexual do outro, dentro das condições físicas e psicológicas que sejam naturais (1 Coríntios 7:3-5).
Ainda falando do prazer, lembremos que é do relato de Sodoma e Gomorra em Gênesis 19:4-5, com uma história paralela em Juízes 19:22, que vem o termo “sodomia”, indicando a prática do sexo anal entre parceiros do sexo masculino. Detalhando melhor, temos que admitir que, apesar de que o reto e o ânus do homem sejam a mesma coisa que os femininos, na penetração feita no homem ainda há uma diferenciação, levemente mais sensível, mas maiormente mais perigosa. Você se lembra de que o exame de próstata é retal? Porque, encostada ao reto, está a próstata, que produz o líquido seminal que nutre os espermatozoides e permite a reprodução. À frente desta, está o pênis. Os corpos cavernosos do pênis, que quando se enchem de sangue desencadeiam a ereção e o prazer, estão ligados à camada córnea da frente da próstata. A função original desta camada espessa de tecido cartilaginoso é proteger a próstata dos impactos frontais produzidos pelo sexo normal. Por isso, a camada somente na frente. Ou seja, quando o sexo é normal, não há nenhum problema para a próstata. Mas, se o impacto for por trás da próstata, ela vai sangrar, uma vez que ali não há nenhuma proteção além da espinha e do intestino, pois, naturalmente, não se esperava nenhuma pancada ali por trás. É aí onde entra uma ilusão vivida pelos homossexuais. Porque, ao sangrar, sem que possamos ver naturalmente, são produzidas células inflamatórias, causando o inchaço da próstata. E daí, uma vez traumatizada e com o tamanho aumentado, cheia de sangue, se levar fortes pancadas (e, para que seja atingida pelo anus, os impactos têm que ser violentos), irá jogar sangue no feixe nervoso que está à frente da mesma e ligado aos corpos cavernosos do pênis. Isso pode provocar uma ereção. E se continuar batendo com força suficiente, e a próstata estiver com a hiperplasia suficiente, talvez lá pela quarta ou quinta experiência poderá até sensibilizar os corpos cavernosos o suficiente para que aja uma ejaculação. Mas se esta prática vira um hábito, a próstata passa também a produzir células displásicas. Talvez seja por este contexto neoplásico que o índice de câncer de próstata entre os homossexuais é de 68%, enquanto que da população normal é de 18%. Ou seja, a prática sexual anal entre homens pressupõe a chance aumentada do surgimento do câncer de próstata. Se para ser prazeroso tem que ser traumático, como pode o sexo anal ser natural? A Bíblia se posiciona contra qualquer coisa similar. Em Levítico 20:13; 18:22 e Deuteronômio 23:17-18 estão claras citações contrárias ao relacionamento sexual não hétero-genital , considerando-o abominável aos olhos de Deus, punível mesmo com a morte.
Num sexo normal, praticado de maneira hétero e monogâmica, não há a necessidade do uso de proteção quanto a doenças. Agora, se feito entre os homens, nele pode ocorrer infecção urinária por contaminação da uretra, decorrente de sexo anal sem preservativo. Sem contar o auto risco do contágio das DSTs. Então, se para ser seguro o sexo anal sempre precisará de uma borracha artificial (sem contar os demais produtos citados acima), como pode ser normal? A Bíblia deseja o bem do ser humano. O Novo Testamento, que continua a usar o termo “sodomia” (1 Coríntios 6:9), também condena o ato homossexual (Romanos 1:27; 1 Timóteo 1:9-11) de forma muito clara, porque, biblicamente, corpo humano é considerado o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20). É algo sagrado, que não deve sofrer lesões e precisa ser cuidado para que qualquer tipo de anormalidade não prejudique seu bom funcionamento.
Não tenho dúvida em dizer que Paulo de Tarso terminaria esse arrazoado comentando assim: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. Por quê? Porque “vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1 Coríntios 6:11-12). “Vivam da maneira digna da vocação que receberam” (Efésios 4:1). “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus (1 Coríntios 10:31)”.
Equipe Biblia.com.br
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