⚽ | Taça Brasil 1962 - Campeão Santos (2º Título)

 

Campeonato Brasileiro de Futebol de 1962

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IV Campeonato Brasileiro de Futebol
Taça Brasil de 1962
Dados
Participantes18
OrganizaçãoCBD
Local de disputaBrasil
Período2 de setembro – 2 de abril de 1963
Gol(o)s127
Partidas39
Média3,26 gol(o)s por partida
CampeãoSantos (2º título)
Vice-campeãoBotafogo
Melhor marcadorCoutinho (Santos) – 7 gols
Maior goleada
(diferença)
Campinense 6–0 CRB
 

Campeonato Brasileiro de Futebol de 1962, originalmente denominado Taça Brasil pela CBD, foi a quarta edição do Campeonato Brasileiro. O Santos sagrou-se campeão, após vencer o terceiro jogo da final contra o Botafogo.[1] Como a equipe paulista já havia garantido a vaga para disputar a Taça Libertadores da América de 1963 por ser o então campeão da competição continental, o alvinegro carioca ficou com a vaga destinada ao campeão brasileiro.[2]

Esta edição contou com a participação de dezoito campeões estaduais, sendo que os campeões dos estados de São Paulo e da Guanabara já entravam na fase final.[3]

Apesar de sua importância, e de seu vencedor ser considerado o campeão brasileiro já na época de sua disputa,[4][5][6] somente em 2010 que o torneio foi reconhecido oficialmente pela CBF como o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1962.[7] Participantes

EquipeCidadeEstadoClassificaçãoParticipaçõesTítulo(s)
ABCNatalRio Grande do Norte RNCampeão potiguar de 1961(1959, 1960, 1961)(não possui)
BahiaSalvadorBahia BACampeão baiano de 1961(1959, 1960, 1961)(1959)
BotafogoRio de JaneiroGuanabara GBCampeão carioca de 19610(não possui)
CampinenseCampina GrandeParaíba PBCampeão paraibano de 1961(1961)(não possui)
CearáFortalezaCeará CECampeão cearense de 1961(1959)(não possui)
Comercial-PRCornélio ProcópioParaná PRCampeão paranaense de 19610(não possui)
CRBMaceióAlagoas ALCampeão alagoano de 19610(não possui)
CruzeiroBelo HorizonteMinas Gerais MGCampeão mineiro de 1961(1960, 1961)(não possui)
InternacionalPorto AlegreRio Grande do Sul RSCampeão gaúcho de 19610(não possui)
MetropolCriciúmaSanta Catarina SCCampeão catarinense de 1961(1961)(não possui)
PaysanduBelémPará PACampeão paraense de 1961(1960)(não possui)
Rio Branco-RJCampos dos GoytacazesRio de Janeiro RJCampeão fluminense de 19610(não possui)
RiverTeresinaPiauí PICampeão piauiense de 19610(não possui)
Sampaio CorrêaSão LuísMaranhão MACampeão maranhense de 19610(não possui)
Santo AntônioVitóriaEspírito Santo (estado) ESCampeão capixaba de 1961(1961)(não possui)
SantosSantosSão Paulo SPCampeão paulista de 1961(1959, 1961)(1961)
SergipeAracajuSergipe SECampeão sergipano de 19610(não possui)
SportRecifePernambuco PECampeão pernambucano de 1961(1959)(não possui)

Regulamento

A Taça Brasil de 1962 foi dividida em quatro duas fases. Na primeira os clubes foram divididos nos seguintes grupos: Grupo Norte, Grupo Nordeste (que se enfrentam para decidir a vaga destinada ao Grupo Norte), Grupo Leste e Grupo Sul (que se enfrentam para decidir a vaga destinada ao Grupo Sul). Na segunda e decisiva fase, os vencedores da primeira fase enfrentam Botafogo e Santos, pré-classificados na semifinal, e os vencedores decidem o título do campeonato.

Critérios de desempate

Todos os jogos da Taça Brasil de 1962 foram disputados em modo eliminatório (mata-mata) em dois jogos de ida e volta. A equipe que somasse mais pontos passava para a fase seguinte. Caso nos dois jogos as equipes tivessem o mesmo número de pontos (dois empates ou uma vitória para cada lado independente do número de gols entre os jogos) era disputado um jogo extra. Nesta partida, caso persistisse o empate, o time que tivesse o maior "goal-average" (média dos gols marcados dividido pelos gols sofridos) nas três partidas da fase era o vencedor. Se mesmo assim o empate persistisse, a vaga seria decidida no cara ou coroa.

Fase preliminar

Zona Norte

Oitavas de finalQuartas de finalSemifinaisFinal
 Norte/Nordeste Norte/Nordeste Norte/Nordeste Norte/Nordeste
                         
 Paraíba Campinense43  
 Rio Grande do Norte ABC31  
  Paraíba Campinense26  
  Alagoas CRB10  
 Alagoas CRB122
 Sergipe Sergipe121 
  Paraíba Campinense021 
  Bahia Bahia101 
      
      
      
       
     
      
  Paraíba Campinense00 
  Pernambuco Sport02 
 Ceará Ceará07  
 Piauí River05  
  Ceará Ceará013
  Pará Paysandu011 
 Pará Paysandu32 
 Maranhão Sampaio Corrêa22  
  Ceará Ceará01 
  Pernambuco Sport21  
      
      
      
       
     
      

Zona Sul

 Quartas de finalSemifinaisFinal
               
1     
8     
  Minas Gerais Cruzeiro11 
  Rio de Janeiro Rio Branco-RJ10 
4 Rio de Janeiro Rio Branco-RJ12
5 Espírito Santo (estado) Santo Antônio11 
  Minas Gerais Cruzeiro11 
  Rio Grande do Sul Internacional12 
3     
6     
  Rio Grande do Sul Internacional33
  Santa Catarina Metropol22 
2 Santa Catarina Metropol12
7 Paraná Esporte Clube Comercial11 

Grupo Leste

26 de setembro de 1962Rio Branco-RJ Rio de Janeiro1 – 1Minas Gerais CruzeiroAmericanoCampos dos Goytacazes
21:00
Sardinha Gol marcado aos 83 minutos de jogo 83'Norival Gol marcado aos 54 minutos de jogo 54'Renda: Cr$ 510.000
Árbitro: Minas GeraisMG Witan Marinho

3 de outubro de 1962Cruzeiro Minas Gerais1 – 0Rio de Janeiro Rio Branco-RJBarro Preto Belo Horizonte
21:00
Emerson Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86'Público: 3 300
Renda: Cr$ 638.300
Árbitro: Rio de JaneiroRJ Osvaldo Baliza

Grupo Sul

20 de setembro de 1962Metropol Santa Catarina2 – 3Rio Grande do Sul InternacionalCriciúma

Tite Gol marcado
Alfeu Gol marcado
Flávio Minuano Gol marcado

25 de setembro de 1962Internacional Rio Grande do Sul3 – 2Santa Catarina MetropolOlímpicoPorto Alegre

Alfeu Gol marcado
Bedeuzinho Gol marcado
Flávio Minuano Gol marcado
Waldir Gol marcadoGol marcadoRenda: Cr$ 1.116.000,00
Árbitro: Santa CatarinaSC Virgílio Jorge

Final

10 de outubro de 1962Cruzeiro Minas Gerais1 – 1Rio Grande do Sul InternacionalIndependênciaBelo Horizonte
21:15
Nerival Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71'Alfeu Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88'Renda: Cr$ 463.000,00
Árbitro: Rio de JaneiroRJ José Monteiro

17 de outubro de 1962Internacional Rio Grande do Sul2 – 1Minas Gerais CruzeiroOlímpicoPorto Alegre
21:00
Alfeu Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40'
Mauro Gol marcado aos 51 minutos de jogo 51'
Elmo Gol marcado aos 25 minutos de jogo 25'Renda: Cr$ 748.790,00
Árbitro: Rio de JaneiroRJ Amilcar Ferreira Castro

Fase final

 Quartas de finalSemifinaisFinal
                  
1 Rio Grande do Sul Internacional12- 
8 Minas Gerais Cruzeiro11- 
  Rio Grande do Sul Internacional220 
  Guanabara Botafogo222 
4     
5      
  Guanabara Botafogo330 
  São Paulo Santos415 
3      
6      
  São Paulo Santos14-
  Pernambuco Sport10- 
2 Pernambuco Sport02-
7 Paraíba Campinense00- 

Os jogos das quartas de final representadas acima são referentes as decisões dos grupos Sul e Norte.

A decisão

19 de Março de 1963
Santos São Paulo4 – 3Guanabara BotafogoEstádio do PacaembuSão Paulo

Pepe Gol marcado aos 33 minutos de jogo 33'Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Coutinho Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47'
Dorval Gol marcado aos 56 minutos de jogo 56'
Gol marcado aos 13 minutos de jogo 13' Quarentinha
Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66' Amoroso
Gol marcado aos 89 minutos de jogo 89' Amarildo
Árbitro: Armando Marques

31 de Março de 1963
Botafogo Guanabara3 – 1São Paulo SantosEstádio do MaracanãRio de Janeiro

Édison Gol marcado aos 31 minutos de jogo 31'
Quarentinha Gol marcado aos 58 minutos de jogo 58'
Amarildo Gol marcado aos 70 minutos de jogo 70'
Gol marcado aos 87 minutos de jogo 87' (g.c.) RildoPúblico: 102.260
Árbitro: Catão Montez Júnior

2 de Abril de 1963
Botafogo Guanabara0 – 5São Paulo SantosEstádio do MaracanãRio de Janeiro

Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24' Dorval
Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39' Pepe
Gol marcado aos 54 minutos de jogo 54' Coutinho
Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'Gol marcado aos 80 minutos de jogo 80' Pelé
Público: 70.324
Árbitro: Eunápio de Queiroz

Artilheiros

  1. Coutinho (Santos), 7 gols
  2. Alfeu (Internacional), 6 gols
  3. Pepe (Santos), 5 gols

Premiação

Campeonato Brasileiro de 1962
Bandeira do estado de São Paulo.svg
Santos Futebol Clube
(2º título)

Classificação final

PosEquipesPtsJVEDGPGCSGClassificação
1São Paulo Santos75311157+8Campeão e classificado à Libertadores de 1963
2Guanabara Botafogo662221214-2Vice campeão e classificado à Libertadores de 19631
3Rio Grande do Sul Internacional973311312+1Semifinalistas
4Pernambuco Sport76231660
5Paraíba Campinense129522189+9Finais de Zona
6Minas Gerais Cruzeiro44121440
7Ceará Ceará872411210+2Semifinais de Zona
8Rio de Janeiro Rio Branco-RJ44121440
9Santa Catarina Metropol3411278-1
10Bahia Bahia3311123-1
11Pará Paysandu5513178-1Quartas de Final de Zona
12Alagoas CRB45122612-6
13Espírito Santo (estado) Santo Antônio-ES1201123-1
14Paraná Comercial-PR1201123-1
15Sergipe Sergipe2302145-1Oitavas de Final de Zona
16Maranhão Sampaio Corrêa1201145-1
17Piauí River1201157-2
18Rio Grande do Norte ABC0200247-3

1: Santos garantiu vaga na Libertadores de 1963 como campeão de 1962, repassando a vaga do campeão brasileiro ao Botafogo.

Referências

  1.  «Folha de S.Paulo». Consultado em 6 de janeiro de 2017
  2.  «Taça Brasil 1962 - Campeonato Brasileiro de Futebol 1962». Quadro de Medalhas. Consultado em 31 de outubro de 2016
  3.  «Confira detalhes do título do Santos na Taça Brasil de 1962». Portal Terra. Consultado em 31 de outubro de 2016
  4.  «Antes do Big Bang». Revista Trivela. Consultado em 26 de outubro de 2016
  5.  «A sabatina sobre Taça Brasil e Robertão continua». Odir Cunha. Consultado em 31 de outubro de 2016
  6.  «Europa também chamava o vencedor da Taça brasil de campeão brasileiro». Odir Cunha. Consultado em 26 de outubro de 2016
  7.  «CBF oficializa títulos nacionais de 1959 a 70 com homenagem a Pelé». Globo Esporte. Consultado em 8 de novembro de 2016




Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Brasileiro_de_Futebol_de_1962


FINAL

IDAVOLTAPOFF
(10-6)4-3FG1-3FG0-5FG

SEMIFINAIS

IDAVOLTAPOFF
(6-4)2-2FG2-2FG0-2FG
(1-5)1-1FG0-4FG

4ª FASE

IDAVOLTA
(2-3)1-1FG1-2FG
(0-3)0-0FG0-3FG


https://www.ogol.com.br/edition.php?id=12581

Maior jogo do mundo decidiu título brasileiro de 1962

Maior jogo do mundo decidiu título brasileiro de 1962

Hoje que a Seleção Brasileira não é mais a campeã do mundo, não tem os melhores jogadores e poucos são os titulares da Seleção que atuam em clubes brasileiros, dá para imaginar que, na decisão da Taça Brasil/ Campeonato Brasileiro de 1962, disputada em um dia 2 de abril como hoje, competindo entre si e em plena forma, lá estavam os bicampeões mundiais da Copa de 1962 Garrincha, Pelé, Nilton Santos, Zito, Zagallo, Gylmar, Mauro, Amarildo, todos eles titulares da Seleção Brasileira?

E na mesma partida se exibiam também os reservas da Seleção Mengálvio, Coutinho e Pepe? E ainda estavam em campo Manga, Rildo e Lima, futuros titulares da Seleção na Copa de 1966? Sem contar Quarentinha, Dorval e Calvet, jogadores de extrema categoria, que só não se firmaram no Escrete devido ao excesso de craques na época?

Pois aqueles 70.324 espectadores que foram ao Maracanã, além dos incontáveis que assistiam pela tevê, em uma das raras transmissões interestaduais ao vivo, não presenciaram apenas um jogo de futebol, mas um momento de sonho e magia que jamais se repetiu nos nossos campos.

No primeiro jogo da decisão, o Santos tinha vencido, no Pacaembu, por 4 a 3. Depois perdera no Maracanã por 3 a 1, no domingo, diante de 102.260 torcedores – que estabeleceram o recorde de arrecadação no Brasil, com mais de 37 milhões de cruzeiros –, e naquela terça-feira à noite, apenas dois dias depois da derrota, tinha de reunir os cacos para a partida desempate.

A vitória daria ao vencedor o título brasileiro e a única vaga para representar o Brasil na Copa Libertadores de 1963 (por essas desorganizações crônicas do futebol brasileiro, essa final da Taça Brasil de 1962 só foi jogada em 2 de abril de 1963). Boa parte da imprensa dava o favoritismo para o Botafogo.

Dorval, a arma secreta

No domingo, Zagallo tinha sido decisivo para a vitória carioca. Foi pelo seu lado, e não pelo de Garrincha, que o Botafogo feriu o Santos. Para o jogo de terça o técnico Lula manteve os mesmos titulares, mas fez uma mudança sutil: ao perder a bola, Dorval teria de marcar Zagallo, tirando a liberdade do ponta-esquerda botafoguense.

Antes de entrar em campo, ainda no túnel, os santistas se abraçaram e Zito e Coutinho reforçaram o pedido para que Dorval encostasse em Zagallo, pois, segundo Coutinho, “o Zagallo está saindo, o Amarildo está caindo nas suas costas e está ficando um vazio ali”. O ponta do Santos seguiu à risca as determinações de Lula e dos companheiros.

Não dava mesmo para brincar com o ataque do Botafogo, naquela noite escalado pelo técnico Marinho Rodrigues com Garrincha, Edson, Quarentinha, Amarildo e Zagallo – ou seja, com três titulares da Seleção que oito meses antes tinha conquistado a Copa no Chile. O restante do time também era muito bom. Seu sistema defensivo tinha Manga, Rildo, Zé Maria e Ivan; Nilton Santos e Ayrton.

Para enfrentar o time campeão carioca de 1961, que seria bi em 1962, Lula escalou Gylmar, Lima, Mauro e Dalmo; Calvet e Zito (depois Tite); Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O árbitro da partida foi Eunápio de Queiroz.

Bola rolando, o que se viu foi um espetáculo dos dois alvinegros, ressaltado até pelo branco e preto da tevê. O Santos fez cinco gols e não sofreu nenhum, em uma de suas inúmeras exibições primorosas. O primeiro tempo terminou 2 a 0, com gols de Dorval aos 24 e Pepe aos 39 minutos. Na segunda etapa, Coutinho aos nove e Pelé aos 30 e 35 minutos completaram a goleada. O público de 70.324 pagantes, em sua maioria torcedores do alvinegro carioca, aplaudiu os santistas.

Naquela noite o Santos venceu, Pelé à parte, pela aplicação tática de Dorval, que anulou Zagallo e ainda driblou Nilton Santos e fez um golaço e abrir o marcador. Anos depois, o irreverente Coutinho definiu assim a vitória incontestável, obtida apenas dois dias depois de uma derrota para o mesmo time e no mesmo estádio:

“Fomos lá e fizemos um, dois, três, quatro, cinco e poderíamos ter feito quinhentos. O Santos tinha uma coisa: dificilmente perdia duas vezes seguidas.”

Ney Bianchi, o profeta do “maior jogo do mundo”

Nascido no Rio de Janeiro, em 21 de janeiro de 1929, Ney Bianchi foi um dos jornalistas mais respeitados da imprensa brasileira. Ganhou três Prêmios Esso de Informação Esportiva – dois pela revista Fatos & Fotos, em 1964 e 1965, e um pela revista Manchete, em 1970.

Apreciador do futebol bem jogador, foi Bianchi quem escreveu a célebre matéria para a popular Fatos & Fotos de 13 de abril de 1963, denominando a final da Taça Brasil, entre Santos e Botafogo, como “O maior jôgo (sic) do mundo”.

Na abertura da matéria, agraciada com oito páginas, Bianchi não poupa elogios ao clássico incomparável:

O Maracanã ainda não tinha visto tamanha exibição de futebol-arte, até quando, terça-feira, o Santos provou ser o maior time do mundo, aniquilando, por 5 x 0, o Botafogo, com Pelé abusando da condição de gênio.

Ainda nesse texto de abertura Bianchi diz que “cada um dos gols foi uma obra-prima”, que “a torcida (caso único na América do Sul), esqueceu partidarismos para aplaudir o melhor” e que “quem costuma ferir com ‘olé’, com olé’ será ferido”, em uma direta à torcida do Botafogo, que no domingo tinha debochado dos santistas ao final da partida.

Enfim, um jogo para se pendurar, com molduras douradas, na memória eterna do futebol brasileiro. Não se esqueça: 2 de abril, dia do maior jogo do mundo.

Fonte: https://www.santosfc.com.br/maior-jogo-do-mundo-decidiu-titulo-brasileiro-de-1962/,







⚽ Página Inicial: https://www.professorjanildoarantes.com.br/



















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