Utilizando o fator de escala no Enem 2020

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Você se lembra da história da Mulan? Ela foi uma guerreira chinesa que se disfarçou de homem e lutou bravamente para a libertação de seu país, sendo retratada pelos estúdios Disney, em um filme animado de 1998. A história dela sempre inspirou muitas pessoas ao redor do mundo, inclusive aqui no Brasil; o que a maioria da população não sabe é que nós temos nossa própria Mulan, que mudou a história: vamos falar mais sobre a grande Maria Quitéria!

Quem foi Maria Quitéria?

Maria nasceu em Feira de Santana, região localizada no atual estado da Bahia, e não há indícios concretos sobre sua real data de nascimento. Filha do português Gonçalo Alves de Almeida e de Quitéria Maria de Jesus, teve dois irmãos; eles perderam a mãe quando Maria tinha por volta de 10 anos de idade. Enquanto moradora do interior, como muitas mulheres, ela não teve acesso a educação formal, sabendo apenas como assinar o seu próprio nome; apesar disso, fontes indicam que Maria era muito inteligente e sagaz. Outro ponto interessante é que, sendo uma mulher do campo, ela também dominava o uso de armas – usadas, de acordo com fontes, para caça e também contra indígenas da região.
Em 1821, o liberalismo (exportado de Portugal) já era uma realidade dentre os grupos políticos não dominantes do Brasil, e ascendia cada vez mais não apenas na região baiana, mas até mesmo no Rio de Janeiro. As revoltas que tinham como objetivo o alcance da independência, ficavam cada vez mais intensas, principalmente na região em que a história de Maria se passa. Em 1822, na fazenda de Gonçalo, ocorreu a visita de um emissário buscando por voluntários para lutarem junto ao exército pró-independência. Como chegou perto da hora do jantar, o emissário se juntou a família durante a refeição e explicou mais sobre os motivos da convocação – Gonçalo, no entanto, salientou que não tinha filhos homens para encaminhar ao exército, e ele mesmo já estava velho demais para lutar. Quem se encontrava na mesa durante a conversa foi Maria, que observou a situação com entusiasmo, ao contrário de seu pai. Sendo assim, após o jantar, ela correu até a casa de sua irmã e compartilhou seu desejo de lutar em prol da independência. Sua irmã, casada e com filhos, também queria lutar, mas em virtude de tais fatos, não o fez; no entanto, deu algumas roupas de seu marido para Maria, que disfarçada de homem, conseguiu entrar para o exército pró-independência. Seu novo nome? José Medeiros.  
O Batalhão do Príncipe, ou Batalhão dos Periquitos (como ficaram conhecidos em virtude dos uniformes usados) foi integrado por Maria durante aproximadamente um ano; o disfarce dela foi descoberto rapidamente, mas apesar disso ela não foi retirada do posto – somente lhe pediram que usasse saiotes junto da farda…
Maria foi recebida pelo próprio imperador algum tempo depois de tanto lutar, ganhando a Imperial Ordem do Cruzeiro, e depois voltou para a Bahia, aclamada como heroína. Apesar do destaque dado para ela, devemos lembrar que pouquíssimas mulheres tiveram tal oportunidade, a própria irmã de Maria exemplifica isso. O período colonial e o póstumo imperial, foram inflexíveis com as mulheres, abrindo raras exceções como no caso da heroína estudada – que ainda necessitou se vestir como um homem para ter a oportunidade de lutar
Muita gente nunca ouviu falar de Maria, isso é algo muito triste, figuras lendárias como essas merecem lugar de destaque da história do Brasil. Esse destaque chega aos pouquinhos, um exemplo disso é que Maria já foi tema de questão do ENEM! Agora que você sabe mais sobre quem foi ela, vamos resolver essa pergunta?

Questão do Enem – 2019

Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a
a) rigidez hierárquica da estrutura social.
b) inserção feminina nos ofícios militares.
c) adesão pública dos imigrantes portugueses.
d) flexibilidade administrativa do governo imperial.
e) receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios.
Alternativa correta – A
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clima está presente na vida de todos os indivíduos, seja no dia a dia definindo os tipos de roupa que serão usadas de acordo com a temperatura; ou para definir qual a melhor época do ano para fazer aquela tão sonhada viagem. Ele interfere na agricultura, no turismo, no trabalho e em diversas outras esferas da vida humana. Devido a essa relevância cotidiana e estrutural para a sociedade, diversos estudos são elaborados para compreendê-lo e, assim, melhorar a vida dos indivíduos. Exposto isso, nota-se que o conhecimento em climatologia não é imprescindível apenas para a prova do Enem, visto que é um conteúdo recorrente, mas também é útil para as atividades humanas corriqueiras.
Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2013/2013_fafiuv_geo_pdp_ivoneide_aparecida_montipo.pdf.

Diferença entre clima e tempo

  • tempo atmosférico expressa o estado momentâneo da atmosfera (ar/gases) num determinado local e instante, marcado por uma dada temperaturaumidadenebulosidade, entre outros aspectos. Assim, quando se diz “Hoje o dia está quente”, a expressão se refere às condições presentes em um momento específico.
Vale ressaltar que a Meteorologia é a ciências responsável pelo estudo do tempo, isto é, ela é quem se preocupa com o quadro físico, químico e dinâmico da atmosfera, bem como suas interações entre elementos e a superfície.
  • Diferentemente, o clima diz respeito ao comportamento do tempo atmosférico numa determinada área por um período relativamente longo, assim, pode-se dizer que o clima está vinculado com uma série de tipos de tempo sucessivos e habituais em um espaço específico. Os climas são estudados pela climatologia.

Fatores do clima

Os fatores climáticos são os responsáveis por modificar o clima, sendo eles:
  • A natureza da superfície: é a determinante do albedo, caracterizado como o grau de refletância da superfície. Assim, quanto maior o albedo, menor será a absorção de radiação solar e, consequentemente, menor será a temperatura.
  • Continentalidade: é um fator climático determinado pela distância que se encontra a área em análise em relação aos mares ou oceanos, de modo que apresentam baixo índice pluviométrico e umidade e alta amplitude térmica.
  • Maritimidade: é o oposto da continentalidade. Identifica-se como a proximidade de uma área com os mares e oceanos, assim, apresenta maior umidade e índice pluviométrico e, por sua vez, menor amplitude térmica.
  • Relevo: pode dificultar ou facilitar a circulação das massas de ar. Por exemplo, o planalto da Borborema localizado no Nordeste do Brasil impede a entrada das massas úmidas marítimas dentro do continente.
  • Altitude: é a distância vertical, geralmente medida em metros, entre um determinado local e o nível do mar. Sua influência no clima ocorre através da pressão atmosférica, visto que, na medida em que ocorre o aumento da pressão, ocorre o aumento da temperatura.
  • Latitude: interfere na incidência dos raios solares na Terra que são dispersos de forma desigual na superfície. Por exemplo, nas baixas latitudes eles são distribuídos melhor, assim, as temperaturas são mais altas.
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10699528/

Elementos do clima

Os elementos a seguir são importantes para a climatologia:
  • Temperatura: é a intensidade de calor existente na atmosfera que depende do volume de insolação recebida em qualquer ponto do planeta. As temperaturas são mais altas no verão, quando a insolação é maior e, mais baixas no inverno, quando a recepção de insolação é menor. No entanto, ressalta-se que a temperatura não é a mesma em todo planeta, pois ela sofre interferência da latitude, altitude, maritimidade e continentalidade (fatores do clima).
  • Umidade: quantidade de água presente no ar atmosférico em forma de vapor, ela é a responsável pela formação de nuvens e chuvas. Além disso, é dividida em duas classificações:
  • Umidade absoluta: quantidade total de água existente no ar;
  • Umidade relativa: quantidade de água presente no ar em comparação com o necessário para iniciar uma chuva.
  • Pressão atmosférica: é a força que o ar exerce sobre a superfície terrestre, a qual influi diretamente na formação de chuvas. Destaca-se que em altas altitudes a pressão é mais baixa (são inversamente proporcionais), já em baixas latitudes a pressão é menor (diretamente proporcionais).
Fonte: : http://azimutte.blogspot.com/2007/07/culpa-do-anticiclone-dos-aores.html
A imagem acima demonstra que baixas pressões (B), formam áreas ciclônicas, as quais permitem a subida do ar e, assim, possibilitam o desenvolvimento de precipitações. Já na figura (A), pode-se notar a formação de uma área anti-ciclonica, marcada por altas pressões, o que impede o surgimento de chuvas.

Questão do Enem

A questão a seguir foi retirada do Enem 2018, e aborda conceitos utilizados na climatologia.
Qual característica do meio físico é condição necessária para a distribuição espacial do fenômeno representado?
a) Cobertura vegetal com porte arbóreo.
b) Barreiras orográficas com altitudes elevadas.
c) Pressão atmosférica com diferença acentuada.
d) Superfície continental com refletividade intensa.
e) Correntes marinhas com direções convergentes.
A alternativa correta é a letra C.
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Em nossa postagem de hoje vamos falar sobre um tema muito importante para a matemática, que é o fator de escala! Além disso, você pode utilizar este assunto para entender com maior facilidade as questões envolvendo escalas das provas de geografia, se tornando um assunto ainda mais essencial! Sobre o tema de hoje, vamos estudar a sua definição e também como este conceito é abordado nas provas do Enem, utilizando para isso uma questão exemplo retirada de provas anteriores.

Fator de escala

Como falamos no início desta postagem, a utilização das escalas normalmente é associada à geografia, principalmente em questões que utilizam mapas (e este tipo de questão é também muito cobrado nas provas do Enem!). No entanto, o foco de hoje é explicar sobre a utilização do fator de escala, cuja aplicação é recorrente na matemática, sendo usado para o cálculo de dimensões das figuras.
O fator de escala pode ser entendido como a razão entre o valor da dimensão de uma figura por sua dimensão real. Equacionando esta situação:
Utilizando a equação acima, podemos também definir qual a relação entre a imagem e a realidade, ou seja, definir se o objeto está sendo ampliado ou reduzido pela imagem. Para as situações onde o objeto será ampliado, a sua dimensão real será menor que a dimensão da sua imagem. Portanto, o fator de escala nesta situação será maior que 1. Já para as situações onde o objeto está sendo reduzido, a sua dimensão real é maior que a dimensão da imagem e, consequentemente, seu fator será menor que 1. Para a situação em que a imagem e a dimensão real do objeto possuam as mesmas dimensões, o fator de escala será igual a 1. Resumindo:
  • Fator de escala < 1: redução
  • Fator de escala = 1: dimensão real
  • Fator de escala > 1: ampliação

Como este conteúdo é abordado no Enem?

O fator de escala pode ser encontrado nas questões de matemática do Enem abordando dimensõesáreas ou volumes dos objetos, basta interpretá-los corretamente. Para ilustrar, será mostrada a seguir uma questão retirada da prova de matemática do Enem 2017, que utiliza o fator de escala em sua resolução:
“ Em uma de suas viagens, um turista comprou uma lembrança de um dos monumentos que visitou. Na base do objeto há informações dizendo que se trata de uma peça em escala 1:400, e que seu volume é de 25 cm³.
O volume do monumento original, em metro cúbico, é de”
a) 100.
b) 400.
c) 1600.
d) 6250.
e) 10000.
Alternativa correta: c. Note que estamos falando de volume, portando deve estar atento a isso na hora de aplicar o fator de escala!
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