Regência Nominal e Crase no Enem

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A Regência Nominal é o nome dado à relação de interdependência sintático-semântica entre um nome como termo principal – termo regente – e um termo que lhe serve de complemento – termo regido.  Essa relação é fundamental para a organização sintática do nosso idioma. E é importante conhecê-la principalmente para uso na variedade padrão da língua, que é a cobrada na prova de Linguagens e na produção de redação do Enem.
Para compreender esse tópico gramatical é preciso saber que a relação entre um termo regente e um termo regido é intermediada por uma preposição. A preposição se configura como uma classe de palavras que tem justamente a função de ligar dois elementos de uma frase, estabelecendo uma relação entre eles. Caso não lembre, estas são algumas das preposições mais frequentes do português: em – a – para – de – com – por – entre – contra – desde – perante – sobre – ante  após. Há ainda algumas outras, mas dominar essas já pode garantir uma boa nota no Enem.
A organização da Regência Nominal ocorre da seguinte maneira:
Veja como a mesma oração fica prejudicada sem a devida organização da regência nominal:
As plantas carnívoras são inofensivas os seres humanos.
Como pode ser observado, a preposição “para” foi omitida, ela é a responsável por vincular o termo regente “inofensivas” ao termo regido “seres humanos” e estabelece a relação de regência nominal .
Existem preposições exatas para cada nome, por isso deve haver um cuidado especial principalmente na hora da escrita da redação do Enem para que a regência nominal seja usada com adequação, de acordo com a norma padrão da Língua portuguesa e deste modo evitar qualquer tipo de erro.
Confira na lista a seguir como as preposições são aceitas por algumas palavras:

A Crase (Regência)

Você deve ter observado que diversos nomes dos exemplos anteriores têm o “a” como preposição para estabelecer o vínculo com o termo regido.  Quando um desses termos, que completa o sentido do termo regente, é precedido do artigo “a” ou “as”, eles se juntam e formam um processo chamado de crase. Desse modo, a preposição “a” se une ao artigo “a” e passam a ser marcadas pelo acento grave (`), indicando que há crase. Acompanhe o passo a passo:
Lembre-se de que a crase ocorre apenas se o termo regido aceitar o artigo “a”. Caso contrário, a regência nominal acontece apenas com a preposição “a” e não deve ser grafada com o acento grave (`). Exemplo:
Compreender esses princípios da Regência Nominal pode garantir muitos pontos na prova de Linguagens e sobretudo uma nota alta na competência I da redação do Enem.
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Posted: 26 Feb 2020 10:40 AM PST
No ano de 2016, em virtude dos protestos contra a reforma do Ensino Médio que ocuparam escolas públicas e instituições de ensino superior na época da aplicação, a prova do Enem foi aplicada em dois momentos, para que os candidatos que não puderam realizá-la na primeira versão não fossem prejudicados. Sendo assim, dois temas de redação apareceram daquele ano. Tratemos esta semana do primeiro e mais difundido:
Mais uma vez, como em 2015, os textos motivadores da redação foram compostos basicamente de uma exposição das leis e direitos envolvendo a questão tratada pelo tema, a expressão religiosa. Tanto a Constituição quanto o Código Penal dispõem que a demonstração de fé e os cultos são livres, bem como que a discriminação e/ou importunação apenas por questões de crença ou falta dela são crimes. Há também menção à laicidade do Estado, que determina que vertentes religiosas não devem interferir em questões sociais, políticas e culturais.
No entanto, ao conferirmos o título proposto, percebemos que a questão a ser tratada envolve a intolerância religiosa, ou seja, atos violentos e/ou ofensivos envolvendo a prática de uma religião e/ou um indivíduo que pratica determinada religião ou não pratica nenhuma. O último texto nos apresenta números que dão conta de demonstrar o problema, assim como de expor a situação mais grave em relação às religiões de matriz africana (umbanda, candomblé etc.), que são alvo de um maior número de ataques. Dar atenção a estes dados pode ser importante para o desenvolvimento da argumentação da redação mais adiante.

A Argumentação da Redação 

Antes de construirmos a argumentação, contudo, precisamos recolher embasamento para o desenvolvimento em conteúdo externo, para que a redação não se construa apenas baseada no que vimos nos excertos motivadores, demonstrando, de certa forma, um desconhecimento de mundo. No tema deste ano, conhecimentos acerca das religiões em si poderiam ser bastante úteis em exemplificações, assim como contextualizações históricas em relação a elas. Notícias relacionadas a esse tipo de intolerância, que infelizmente são comuns na mídia, também poderiam ser uma adição eficaz à produção.
Reunidas as informações necessárias para fazer e embasar sua argumentação, é hora de desenvolvê-la. É importante dizer aqui que negar a existência da intolerância religiosa em nosso país pode prejudicar e muito a nota final, já que o próprio tema estabelece que o problema existe e pede uma sugestão de solução.
Esclarecido isso, uma possível linha de raciocínio seria relacionar a intolerância à questão do racismo, que ainda é muito latente no país, já que o maior número de casos denunciados de intolerância ocorreram contra religiões de matriz africana, que vieram para nosso país junto com os negros que foram escravizados e trazidos ao nosso país na era colonial.
Uma outra possibilidade de argumentação para a redação é estabelecer que o país tem maioria cristã, podendo haver um certo “estranhamento” em relação a religiões representadas em menor número (o que obviamente não dá autorização ou justificativa para que ninguém discrimine outras demonstrações de fé, mas pode estabelecer que o problema existe e é mais latente contra certas vertentes), assim como estabelecer historicamente que o Brasil foi construído em uma base cristã.
Caso o espaço seja suficiente, é possível tratar de ambas as questões, junto com o estabelecimento de que o problema existe e traz prejuízos à sociedade, que não aprendeu ainda a conviver pacífica e harmonicamente com as diferenças.

Conclusão

Por fim, após estabelecer a existência e determinar possíveis origens e motivações para o problema, é hora de sugerir soluções. A princípio, a educação pode ser uma boa saída, já que ensinar desde sempre às crianças que as diferenças existem, são perfeitamente normais, devem ser respeitadas e trazem beleza à raça humana pode ser bastante eficiente na eliminação do preconceito e da intolerância a médio e longo prazo.
Para complementar, ou, se preferir, como proposta principal da redação, leis mais rígidas e uma fiscalização mais eficiente também podem ser boas opções de proposta de intervenção, desde que, como sempre, bem detalhadas.
O que acharam do primeiro tema da redação do Enem 2016? Quais soluções sugeririam para essa questão? Contem tudo pra gente nos comentários e até semana que vem!
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