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O assunto da nossa postagem de hoje será a física! De maneira específica, vamos estudar sobre um conteúdo muito importante para esta área, que são os tipos de energia: potencial (gravitacional, elétrica e elástica), cinética e mecânica. Os tipos de energia merecem destaque uma vez que são cobrados de maneira recorrente no Enem e demais vestibulares. Além disso, será apresentada também uma questão exemplo, retratando como este conteúdo é cobrado nas provas do Enem.
Tipos de energia
Antes de prosseguirmos, devemos alertar que para as situações descritas abaixo, não consideraremos as forças dissipativas (como o atrito, por exemplo). Desta maneira, a energia mecânica do sistema será conservada. Ocorrerá uma conversão entre energias potencial e cinética, mas a mecânica será sempre conservada. Assim:
Compreendida a energia mecânica, vamos avaliar cada tipo de energia que está presente na situação.
Energia cinética
A energia cinética de um sistema é aquela que está relacionada com o seu movimento. Deste modo, a energia cinética de um corpo é dependente da sua velocidade e, consequentemente, corpos parados não apresentam energia cinética! A energia cinética de um corpo é calculada através da equação:
Onde m é a massa do corpo e v é a sua velocidade.
Energia potencial gravitacional
Antes de falarmos sobre a energia potencial gravitacional, como a energia mecânica será mantida, à medida que a energia potencial aumentar, a energia cinética irá diminuir, e vice-versa. Entendido isso, vejamos a energia potencial gravitacional.
A energia potencial gravitacional está ligada a ação da gravidade, como o nome sugere. Para que exista a força gravitacional, é necessário que o corpo esteja à uma altura do chão. A energia gravitacional é dada pela equação:
Onde m é a massa do corpo, g é a aceleração da gravidade e h é a altura do objeto em relação ao chão.
Energia potencial elétrica
As cargas elétricas também são fontes de energia potencial. A energia potencial elétrica é calculada pela equação a seguir:
Onde k é a constante eletrostática, Q e q são as cargas elétricas do sistema e d é a distância entre as cargas.
Energia potencial elástica
A energia potencial elástica é aquela ligada à elasticidade da mola. Por exemplo, ao esticar uma mola, ela adquire “potência” para entrar em movimento. A energia potencial elástica é dada pelada equação:
Onde k é a constante elástica do material e x é a deformação sofrida pelo material (o quanto a mola esticou ou contraiu).
Questão do Enem
A questão a seguir foi retirada da prova de 2018 do Enem.
“Um projetista deseja construir um brinquedo que lança um pequeno cubo ao longo de um trilho horizontal, e o dispositivo precisa oferecer a opção de mudar a velocidade de lançamento. Para isso, ele utiliza uma mola e um trilho onde o atrito pode ser desprezado, conforme a figura.
Para que a velocidade de lançamento do cubo seja aumentada quatro vezes, o projetista deve”
a) manter a mesma mola e aumentar duas vezes a sua deformação.
b) manter a mesma mola e aumentar quatro vezes a sua deformação.
c) manter a mesma mola e aumentar dezesseis vezes a sua deformação.
d) trocar a mola por outra de constante elástica duas vezes maior e manter sua deformação.
e) trocar a mola por outra de constante elástica quatro vezes maior e manter a deformação.
Resposta: Alternativa b!
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Posted: 06 May 2020 03:18 PM PDT
No tema da segunda aplicação do Enem em 2013, podemos dizer que havia certa semelhança com o do ano anterior. Se em 2012 a união de um grupo de pessoas em busca de um bem comum foi tratada na proposta, no ano em questão, as cooperativas foram escolhidas e não deixam de ser também uma união de pessoas que se organizam para trabalharem e se apoiarem mutuamente.
Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/redacao-para-o-enem-e-vestibular/conheca-as-provas-secretas-de-redacao-do-enem/
O primeiro texto motivador citava o importante reconhecimento das cooperativas pela Organização das Nações Unidas, a ONU, através da proclamação de 2012 como sendo o Ano Internacional das Cooperativas. Em sequência, houve uma exemplificação no segundo texto motivador de como estas cooperativas funcionam e como podem ser úteis à sociedade e aos seus membros, com o depoimento de um dos trabalhadores deste tipo de iniciativa. Por fim, no terceiro texto motivador, um cartaz convida todos os cidadãos a colaborarem com o tipo de cooperativa citada no testemunho anterior.
Os conteúdos externos a serem utilizados podem ser bastante simples de serem reunidos desta vez. Uma simples definição do termo “cooperativa” vinda de uma fonte confiável já demonstra certo conhecimento de mundo e do tópico em pauta. Além disso, trazer exemplos de cooperativas conhecidas nacional ou até mesmo localmente, mencionando a área de atuação e os benefícios da organização para a sociedade civil, pode enriquecer e embasar com eficiência a produção.
Reunido, analisado e organizado o material informativo necessário, é hora de construir a argumentação. A frase temática é “Cooperativismo como alternativa social”, portanto, é preciso manter-se nesta linha. Ou seja, os argumentos devem dar suporte à ideia de que as cooperativas oferecem benefícios à organização tanto de quem trabalha com elas quanto às pessoas que usufruem de seus serviços. Para isso, como citado anteriormente, definir o termo, trazer exemplos reais de cooperativas e do funcionamento de suas ações no dia a dia podem preparar o terreno para afirmar que tais iniciativas são boas alternativas de modelos de negócios. Compará-las a outros destes modelos também pode se provar útil para estabelecer as vantagens da cooperativas para todos os envolvidos (funcionários e clientes).
Por fim, chegamos à proposta de intervenção, que pode trazer certas dúvidas para ser construída dessa vez. Se as cooperativas são algo benéfico para a sociedade, então não há exatamente um problema e, consequentemente, fica difícil sugerir uma solução, certo? Não exatamente. Há sempre a possibilidade de mencionar o incentivo a algo benéfico. Aliás, essa é uma ótima estratégia para os temas que trazem justamente assuntos que já são soluções por si mesmos e não necessariamente problemas a serem resolvidos. Aqui, por exemplo, leis de incentivo e o ensino (ao levar os alunos para visitarem tais iniciativas) podem ser boas frentes de proposta. Só deve-se lembrar sempre de detalhá-las bem, citando quem será responsável pela ação, qual será a ação (com todos os seus pormenores), por quais meios ela será alcançada e quais os efeitos esperados através da solução sugerida, encerrando com chave de ouro a redação!
O que acharam do tema desta semana? Viram semelhanças com o de 2012? Parece mais fácil ou mais difícil que o do ano anterior? Contem tudo pra gente nos comentários e até semana que vem!
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