Importantes Características dos BRICS | infoEnem |
Posted: 19 May 2019 01:22 PM PDT
Em nossa postagem de hoje, vamos estudar sobre um assunto muito importante, que envolve não só o nosso País, mas também diversas questões geopolíticas, muito importantes para os assuntos de geografia no Enem. Vamos falar sobre as mais importantes características dos BRICS, explicando o que é este grupo, quais os países componentes e também sobre as características predominantes destes países.
No cenário político atual, principalmente na era após a globalização, a união entre os mais variados países, assim como o seu relacionamento vem ganhando cada vez mais importância, seja para a política nacional, economia ou até mesmo questões militares. Desta maneira, diversos países buscam a formação de grupos ou blocos econômicos, tais como o Nafta, o Mercosul e o mais conhecido a União Europeia. Neste conceito, um grupo importante que vem ganhando destaque são os BRICS.
O que são os BRICS?
BRICS é nome que recebe um grupo formado atualmente por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O seu nome é dado pela letra inicial de cada país em inglês (Brazil, Russia, India, China and South Africa). No entanto, os BRICS não são um grupo econômico, tais como os que mencionamos acima. Na verdade, estes países formam uma aliança que busca agir no cenário político e econômico internacional, favorecendo os interesses em comum destes países. Todo ano são realizadas ao menos uma reunião para definir as diretrizes destes países, formalizando acordos internacionais e caminhando para a possível formação e um bloco econômico de fato.
Características dos países componentes
Como falamos no início, os BRICS são formados por países que apresentam algumas características em comum, que são fundamentais para as diretrizes do grupo, vamos explorar algumas.
A principal característica do grupo é ser formado por países emergentes, ou seja, são países que estão em um processo de crescimento econômico superior aos demais países, além de apresentares índices de crescimento, como importação e exportação em crescimento. Outras características comuns aos integrantes do grupo são:
Além disso, os países também compartilham outros dados similares, tais como IDH e expectativa de vida.
Futuro dos países do BRICS
Acredita-se que em um futuro não muito distante, que os países pertencentes a este grupo possam se tornar grandes economias, muito influentes no cenário mundial. Destaca-se principalmente a China, com um crescimento econômico muito acelerado (atingindo normalmente 9% ao ano), além de possuir a maior população mundial, seguida de perto por outro país do grupo, a Índia. Além disso, a expectativa é que cada vez mais o grupo se fortaleça e se transforme em um bloco econômico de fato.
Poderíamos ainda explorar diversas características este grupo, mas temos uma visão geral dos BRICS. Conhecer este grupo, assim como diversos outros em que o Brasil está inserido, é muito importante para a sua preparação para o Enem!
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O que faz o BRICS?
A coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) iniciou-se de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho entre os chanceleres dos quatro países à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. Desde então, o acrônimo, criado alguns anos antes pelo mercado financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes. O BRIC passou a constituir mecanismo de cooperação em áreas que tenham o potencial de gerar resultados concretos aos brasileiros e aos povos dos demais membros.
Desde 2009, os Chefes de Estado e de governo do agrupamento se encontram anualmente. Em 2011, na Cúpula de Sanya, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, acrescentando o "S" ao acrônimo, agora BRICS.
Nos últimos 10 anos, ocorreram 10 reuniões de Cúpula, com a presença de todos os líderes do mecanismo:
• I Cúpula: Ecaterimburgo, Rússia, junho de 2009;
• II Cúpula: Brasília, Brasil, abril de 2010; • III Cúpula: Sanya, China, abril de 2011; • IV Cúpula: Nova Délhi, Índia, março de 2012; • V Cúpula: Durban, África do Sul, março de 2013; • VI Cúpula: Fortaleza, Brasil, julho de 2014; • VII Cúpula: Ufá, Rússia, julho de 2015; • VIII Cúpula: Benaulim (Goa), Índia, outubro de 2016; • IX Cúpula: Xiamen, China, setembro de 2017; • X Cúpula: Joanesburgo, África do Sul, julho de 2018; e • XI Cúpula: Brasília, Brasil, novembro de 2019.
Desde a primeira cúpula, em 2009, o BRICS têm expandido significativamente suas atividades em diversos campos, mas foi o campo financeiro que garantiu, desde o início, maior visibilidade ao agrupamento. Os então quatro países membros passaram a atuar de forma concertada, a partir da crise de 2008, no âmbito do G20, FMI e Banco Mundial, com propostas concretas de reforma das estruturas de governança financeira global, em linha com o aumento do peso relativo dos países emergentes na economia mundial. O papel desempenhado pelo BRICS foi fundamental para a reforma das quotas do FMI, aprovada em Seul, em 2010*.
No mesmo campo, a cooperação BRICS levou ao lançamento das duas primeiras instituições do mecanismo: o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR). A criação do banco visou a responder ao problema global da escassez de recursos para o financiamento de projetos de infraestrutura.
A partir de 2015, o BRICS passou a buscar novas áreas de cooperação, sempre tendo presente a necessidade de obter benefícios palpáveis para os cinco países. Para o Brasil, as áreas de saúde, ciência, tecnologia e inovação, economia digital e cooperação no combate ao crime transnacional são prioritárias nesse esforço de avançar novas áreas de atuação.
A XI Cúpula será realizada em Brasília, em 13 e 14 de novembro, no Palácio Itamaraty, sob o lema “BRICS: crescimento econômico para um futuro inovador”. Antecedendo o encontro de líderes, a presidência brasileira organizará dezenas de encontros que terão como prioridades (i) o fortalecimento da cooperação em ciência, tecnologia e inovação; (ii) o reforço da cooperação em economia digital; (iii) o adensamento da cooperação no combate aos ilícitos transnacionais, em especial ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e ao tráfico de entorpecentes; e (iv) o incentivo à aproximação entre o Novo Banco de Desenvolvimento e o Conselho Empresarial.
Informações sobre a agenda de trabalho do agrupamento em 2019 estão disponíveis em:
* Em dezembro de 2015, entrou em vigor a 14ª Revisão Geral de Quotas do FMI, acordada pelos membros em 2010. O número de cotas brasileiras no capital da instituição passou de 1,78% para 2,32%. A posição do Brasil como acionista do Fundo passou da 14ª para a 10ª. O poder de voto dos países em desenvolvimento passou de cerca de 39,4% para 44,7%.
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