No
dia em que presenciamos mais uma tragédia com dezenas de mortos e
feridos decorrente do ataque terrorista ocorrido em Bruxelas, capital da
Bélgica, o assunto do principal artigo do Portal infoEnem não poderia
ser outro senão o povo islâmico, do qual surgiram os principais grupos
terroristas. Nos próximos parágrafos vamos rever sucintamente sua
história desde o início.
Vivendo em uma região extremamente quente e seca, os árabes formaram uma sociedade baseada no islamismo, religião fundada por Maomé e que expandiu seu território através das guerras santas, chamadas djihad.
Segundo
o Islã, Ismael, filho de Abraão, estava perdido no deserto com sua mãe.
Então o anjo Gabriel apareceu e fez surgir uma fonte para satisfazer
sua sede e uma pedra para descansar. A Caaba consiste no local
onde ficaram a fonte e a pedra, além de representações das divindades do
politeísmo árabe que existia antes do islã, e Maomé pertencia à família
responsável por cuidar dela. Um dia ele viu o anjo e este escolheu-o
como um profeta.
O islã representa a submissão a Alá e grande
parte da população, além dos sacerdotes, era contra tal religião,
portanto Maomé foi obrigado a fugir de Meca, episódio que ficou
conhecido com Hégira. Maomé, que fora para Medina, ao
voltar para Meca e conquistá-la, contribuiu para aumentar ainda mais a
quantidade de muçulmanos.
O livro que representa essa religião é o Corão,
que contém todos os seus preceitos. Segundo ele, Alá é o único deus e
só é possível chegar a ele por meio do profeta, Maomé; é preciso fazer 5
orações por dia; fazer jejum no mês do Ramadhan; dar esmolas e fazer peregrinação em Meca.
Com a morte de Maomé, sucederam-no os Califas, que fizeram uma divisão da região em Bagdá, Cairo e Córdoba, exercendo todos os poderes do Estado teocrático.
Outra particularidade do Islamismo é sua divisão em grupos geradas por diferentes interpretações, como por exemplo os sunitas, que defendem o poder do califa, e xiitas,
que afirmam que o poder deve ser exercido somente por um descendente de
Maomé. Tais divergências são um dos principais fatores que geram
conflitos na região até hoje.
A expansão do islamismo continuou,
através de conquistas e guerras contra os infiéis, com a conversão de
partes da África, da Espanha e da Índia.
Islamismo, Atualidades e Enem
Como
já é sabido, o Enem sempre exige, em muitas de suas questões, temas e
acontecimentos relacionados a atualidades nos vários aspectos da
realidade do Brasil e do mundo. Neste sentido, a constante turbulência
entre os países islâmicos torna-se um prato cheio para o exame. E como
episódios como o desta terça-feira na Bélgica têm sido assumidos, em
muitos casos, pelo grupo terrorista Estado Islâmico, recomendamos a leitra deste artigo
que ilustra como o Enem pode abordar o tema, mostrando uma questão da
prova de 2015 sobre o EI. De quebra a resolução do professor Bruno ainda
traz uma explicação detalhada sobre a organização. Vale a pena
conferir!
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