Geralmente quando estamos resolvendo exercícios de física
desconsideramos, por exemplo, a força de atrito, dilatação térmica
sofrida por um material, ou a influência do vento, porém, existem
situações em que precisamos considerar tudo o que pode influenciar nesse
problema deixando de ser uma situação ideal e passando para a situação
real. A deformação de corpos reais sempre existe, mesmo que imperceptível, e hoje é sobre ela que vamos falar!
Corpos elásticos e não elásticos
Um
corpo é considerado elástico quando volta a sua forma anterior após
receber aplicação de uma força deformadora. Um exemplo de corpo elástico
é a mola. Já o corpo não elástico não retorna a sua
forma “original” após a aplicação da força deformadora. Um exemplo deste
caso é uma lata que após ser amassada não retorna a sua forma original
naturalmente.
Mesmo um corpo sendo elástico existe um limite de
elasticidade, que quando é ultrapassado sofre uma deformação que se
torna permanente e o corpo não retorna a sua forma antiga.
Lei de Hooke
Considere que uma mola está presa em uma parede à esquerda e a um bloco do seu lado direito como ilustrado na figura abaixo:
Podemos aplicar forças tanto comprimindo como esticando a mola. A mola reage com uma força elástica (Fe),
sendo que sua intensidade é proporcional à deformação sofrida pela
mola. Essa força atua no sentido de retornar a mola para sua posição
original.
A diferença entre o comprimento inicial da mola e o comprimento após a força ser aplicada é conhecida como deformação e representada pela letra x. A constante k da fórmula da Lei de Hooke é conhecida como constante elástica e é uma
medida de rigidez da mola, ou seja, quanto maior a constante, mais rígida ela é. A unidade da constante elástica no Sistema Internacional (SI) é Newton por metro (N/m).
medida de rigidez da mola, ou seja, quanto maior a constante, mais rígida ela é. A unidade da constante elástica no Sistema Internacional (SI) é Newton por metro (N/m).
A Lei de Hooke é dada pela fórmula a seguir:
A deformação é considerada positiva quando esticamos a mola e negativa quando comprimimos a mesma.
Associação de molas
Assim como na elétrica podemos associar resistores em série ou em paralelo, também podemos associar as molas.
Para
calcular a força elástica quando existem molas associadas basta
encontrar a constante elástica equivalente e substituir na fórmula da
Lei de Hooke. Para molas em série k equivalente é dada por:
Já para as molas associadas em paralelo k equivalente é dada por:
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