Engenharia Aeroespacial trabalha com o projeto, construção e aplicação de aeronaves, espaçonaves e satélites.
Para falar mais sobre o curso, trazemos hoje em nosso Guia de Profissões 2014 uma entrevista comThays Barreto, graduanda de Engenharia Aeroespacial na Universidade Federal do ABC (UFABC).
1- Por que escolheu Engenharia Aeroespacial? Escolhi a Engenharia Aeroespacial pois sempre sonhei em participar das conquistas do ser humano nos setores espacial e, especialmente, aeronáutico. São incríveis os mecanismos que fazem uma máquina muito mais pesada que o ar e que o ser humano sair do chão e nos levar a lugares cada vez mais distantes, ou mesmo lugares em que homem nenhum havia chegado. 2– Na prática, sua visão sobre o curso mudou? Conte-nos um pouco sobre sua rotina. A visão sobre o curso, ou melhor, seu currículo em si pouco mudou, a diferença se encontra no currículo da própria UFABC, pelo qual devemos cursar matérias de áreas completamente desconexas às nossas.
Com relação ao curso na UFABC acredito que ainda há déficit de professores da área e, em especial, das frentes de estudo dessa engenharia. O fato da Universidade aceitar apenas professores com Doutorado limita as opções, já que a grande parte dos profissionais da área trabalha na indústria – o que, no fim das contas, é o objetivo principal de boa parte dos graduandos da Aero, de forma que seria interessante a presença desses profissionais.
Outro problema é a falta de laboratórios e matérias de projeto. Essa é uma Engenharia extremamente prática e não pode ser ensinada apenas através da teoria, muitos estudantes já se formaram sem nunca terem projetado veículo algum! Por sorte temos alguns subgrupos como a Harpia, o Rocket e o BAJA que conseguem, de certa forma, suprir essa necessidade aos interessados, mas ainda assim esse não é o ideal.
3 – Quais os principais benefícios e dificuldades de fazer esse curso? Os benefícios são o bom currículo na Universidade e os professores qualificados, isto é, quem cursa essa engenharia na UFABC terá uma formação qualificada, ao menos na teoria. O obstáculo para essa teoria são as dificuldades já comentadas. 4- Quais as principais características que você acredita serem necessárias para quem escolher esse curso? É necessário muita vontade de aprender! Não é um curso fácil, a teoria exige muito cálculo, análise e raciocínio lógico, mas ver tudo isso tomando forma no fim do projeto é inspirador. 5- Gostaríamos que você desse dicas, conselhos ou qualquer outro tipo de informação que ajude nossos leitores a decidir seguir (ou não) a sua profissão. A Engenharia Aeroespacial não é um curso fácil, mas é uma área em constante expansão: o país precisa de desenvolvimentos na área de defesa e pesquisas são constantemente realizadas na área espacial. O mundo hoje depende desse setor: semáforos, GPS, TV, celulares; tudo depende direta ou indiretamente desse setor. Agradecemos à Thays Barreto por compartilhar conosco sua vivência no curso. Garanta a melhor Apostila de Redação para o Enem!Artigo Original: Guia de Profissões 2014: Engenharia Aeroespacial Baixe gratuitamente o e-Book: Manual do Sisu 2015 / Manual do Prouni 2015 |
Na última quarta-feira (27), o Conselho Universitário (Consun) da Universidade do Estado do Pará (UEPA) realizou reunião para discutir a adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso na instituição a partir de 2016.
Foram reunidos 42 conselheiros que deveriam votar individualmente sobre a adesão ou não do Enem no Vestibular. Entretanto, o pleito foi adiado pelo fato de três membros terem solicitado mais tempo para reflexão sobre o assunto e posterior tomada de decisão.
Caso a proposta seja aprovada, o Consun ainda terá que decidir se o desempenho no exame será aproveitado somente como primeira fase, sendo que o vestibular tradicional continuaria existindo, porém como segunda etapa, ou se o Enem será o único critério para seleção de novos estudantes.
O reitor da universidade, Juarez Quaresma, explicou ainda que os alunos que participaram do Processo de Ingresso Seriado (Prise) e estão cursando o primeiro ano do ensino médio têm garantido o cumprimento integral das etapas já iniciadas nos últimos anos, independentemente do Enem ser aprovado ou não no Vestibular UEPA.
Conforme informado pela própria instituição, um novo encontro foi marcado para decidir sobre a adesão ao Enem no próximo dia 16 de dezembro.
A UEPA é a única universidade pública do estado do Pará que ainda não aderiu ao exame. UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), UFPA (Universidade Federal do Pará) e UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) já utilizam, de alguma maneira, o Enem em seus respectivos processos seletivos.
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