A descoberta de Pitágoras com seu monocórdio é uma das mais belas descobertas, que fundiu na época a matemática e a música. Os Pitagóricos foram os únicos até Aristóteles a fundamentar cientificamente a música, começando a desenvolvê-la e tornando-se aqueles mais preocupados por este assunto.
Segundo conta a lenda, ao passar em frente a uma oficina de um ferreiro, Pitágoras percebeu que as batidas de martelos de diferentes pesos produziam sons que eram agradáveis ao ouvido e se combinavam muito bem. Para pesquisar estes sons, Pitágoras teria esticado uma corda musical que produzia um determinado som que tomou como fundamental, o tom. Fez marcas na corda que a dividiam em doze secções iguais, este instrumento mais tarde seria chamado de monocórdio, o qual se assemelha a um violão, mas tem apenas uma corda.
Segundo conta a lenda, ao passar em frente a uma oficina de um ferreiro, Pitágoras percebeu que as batidas de martelos de diferentes pesos produziam sons que eram agradáveis ao ouvido e se combinavam muito bem. Para pesquisar estes sons, Pitágoras teria esticado uma corda musical que produzia um determinado som que tomou como fundamental, o tom. Fez marcas na corda que a dividiam em doze secções iguais, este instrumento mais tarde seria chamado de monocórdio, o qual se assemelha a um violão, mas tem apenas uma corda.
Feito isso tocou a corda na 6ª marca(correspondente a 1/2 do comprimento da corda) e observou que se produzia a oitava.
Tocou depois na 9ª marca (correspondente a 3/4 do comprimento da corda) e resultava a quarta.
Ao tocar a 8ª marca (correspondente a 2/3 do comprimento da corda) resultava-se na quinta.
Assim as fracções 1/2, 3/4, 2/3 correspondiam à oitava, à quarta e à quinta. Para um melhor entendimento dessas descobertas mostrarei a seguir uma breve explicação sobre o significado das oitavas, quartas e quintas.
É
sabido que o ouvido humano
chega a perceber diferenças de
altura (agudo ou grave) que correspondem a
aproximadamente 0,03 de um semitom, o que nos daria a possibilidade de
perceber 30 alturas diferentes no intervalo de um semitom. Uma seqüência
de alturas selecionadas entre essas possibilidades é chamada de escala e cada
altura dessa escala é chamada de nota. A razão entre duas notas é
chamada de intervalo. Por exemplo, o intervalo entre uma nota de 100Hz e uma
nota de 150Hz tem uma razão de 2 para 3 (100/150 = 2/3). Em música alguns
intervalos que correspondem às alturas de uma escala
tem nomes específicos, como a relação de 1/1 é
chamada de uníssono, de 1/2 é chamada de oitava, 2/3 de quinta
e 3/4 de quarta. Em geral, a oitava é tida
como intervalo de referência na formação
das escalas e os outros intervalos são subdivisões da oitava.
Pitágoras verificou também que os sons
produzidos tocando outras marcas resultavam em
dissonâncias, ou seja, sons não tão agradáveis como
os anteriores. Então pitágoras descobriu que todos
os intervalos musicais que ele considerava agradavéis são
apenas regidos por estas três simples frações: 1:2 , 2:3 , 3:4.
Segundo Pitágoras, o princípio essencial
de que são compostas todas as coisas,
é o número. Assim os números constituíam o verdadeiro
elemento de que constituía o mundo. Referia-se ao “um” como ponto,
ao “dois” como a linha, ao “três” como a superfície e ao
“quatro” como o sólido, de acordo com o número mínimo de pontos
necessários para definir cada qual dessas dimensões. Então ao somarmos os
pontos conseguíamos formar as linhas; as linhas, por sua vez
somadas formavam as superfícies e estas somadas formavam os volumes, podendo
a partir dos números 1, 2, 3, 4 construir o mundo. Para a soma destes, o
“dez”, Pitágoras deu o nome de tetractys, que era
considerado o número perfeito, que continha toda a harmonia da
natureza e do cosmo.Assim
as relações musicais que determinavam
as proporções relativas os sons mais consonantes
também estavam de acordo com o tetractys e portanto eram perfeitas.
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