Teologia da Prosperidade


Domingo, 16 de Agosto de 2009

Edir Macedo: A síntese do mercenário

Acabo de assistir o Repórter Record, um verdadeiro jornalismo “chapa branca”, que é capaz de produzir pérolas que deveriam ser usadas como exemplos negativos nas aulas de jornalismo. Passaram o tempo todo acusando a Rede Globo de falcatruas, e em momento algum responderam as acusações apresentadas pelo Ministério Público. Em todos os programas “jornalísticos” da Record se limitam a dizer que “são acusações velhas e já arquivadas na justiça”.

A reportagem tenta agora coagir o promotor público Roberto Porto, com especulações sobre sua relação com a juíza Patrícia Alvarez Cruz e com a emissora carioca. A IURD/Record já fez o mesmo no início de 2008 com a repórter Elvira Lobato, do jornal Folha de S. Paulo. Lobato foi processada ao mesmo tempo por vários “fiéis” ofendidos pela reportagem em que ela acusava a IURD de lavagem de dinheiro. Ora, a manobra de constranger a repórter foi tão mal feita que supostos membros da igreja processaram o jornal de cidades onde a Folha de S. Paulo nem circula. No total foram 107 ações de várias cidades do país, com acusações parecidas e texto idêntico. Essa manobra foi feita para dificultar a defesa da repórter.

Acusações não explicadas

Em nenhum momento a reportagem explica e responde as acusações formuladas pelo Ministério Público, com base em investigações de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, fruto das doações dos membros dessa “igreja”. Para Edir Macedo a melhor defesa é o ataque. Enquanto ataque, a IURD não esclarece os fatos.

Em entrevista para a sua empregada, Edir Macedo se apresentou como democrático, dando a liberdade para a repórter formular qualquer pergunta. Edir Macedo se colocou como um humilde servo da igreja, sendo aquele que recebe um salário e ganha direitos autorias dos seus livros e CDs. Seria cômico se não fosse trágico. Pela suas belas mansões, vemos que Macedo ganha mais em direito autoral do que o Michael Jackson ganhava enquanto vivo.

Tire esse nome “evangélico”

Por conveniência, a IURD usa o termo evangélico nesses momentos de “perseguição”. Enquanto isso, a Rede Record nunca abre um espaço para a pregação da Palavra de Deus. Programas evangélicos em outras emissoras sofrem com preços inflacionados pela IURD, que sempre oferece uma quantia maior para veicular os seus programas em pequenas redes de televisão. Portanto, a IURD não ajuda os programas evangélicos de outras denominações, e ainda atrapalha a vida desses pequenos produtores, de denominações menores.

A IURD é uma verdadeira vergonha, que nunca deveria atribuir para si à palavra “evangélico”. Não é possível adjudicar homens como John Stott e Billy Graham, maiores representantes do evangelicalismo no século XX, com o mercenário Edir Macedo. A “teologia da prosperidade” é uma heresia, uma grande distorção bíblica, uma doutrina de demônios, como dizia o apóstolo Paulo no primeiro século da Era Cristã.

Vítimas desses lobos

A Rede Globo, que é uma emissora amante de valores anticristãos, vide suas novelas, mas nos faz um grande favor ao mostrar todos os podres do senhor Edir Macedo. Fato é que a Globo tira proveito com isso na sua luta comercial com a Record, mas infelizmente não está vinculando nenhuma mentira. A emissora carioca pode estar até exagerando no foco das notícias sobre esse assunto, mas as denúncias apresentadas no Jornal Nacional são baseadas em dados do Ministério Público. Agora a pouco, no Fantástico, a reportagem mostrou um senhor com problemas mentais que tinha em mãos um “diploma de dizimista”, com a ”assinatura” do senhor Jesus Cristo. Isso é tão ridículo que choca alguém usar o nome do SENHOR em vão para ludibriar doentes desesperados por cura.

A todos os mercenários cabe lembrar que existirá no futuro um juízo. Agora, antes disso existe tempo para o arrependimento.

http://teologiapentecostal.blogspot.com/2009/08/edir-macedo-sintese-do-mercenario.html

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